Festa-show-manifesto Cabaré Escândalo rola neste sábado, em Atafona! Saiba mais
04/01/2018 | 06h47
Cabaré Escândalo
Cabaré Escândalo / CasaDuna
Depois de promover, no Réveillon Saravá, um final de semana cheio de som de qualidade e gente animada, a CasaDuna, espaço de arte, memória e pesquisa de Atafona, sedia mais um final de semana cultural. Hoje, quinta-feira (4), às 20h, o cineclube da Casa exibe o filme “Bye Bye, Brasil”. Nesta sexta-feira (5), com play às 20h, acontecerá o Boteco Filosófico, com debate sobre temas da filosofia. No sábado (6), o espaço de cultura será palco para o evento “Cabaré Escândalo”, com apresentações de drags e outras atrações. E no domingo (7) a Casa Duna abre a exposição “Atafona: museu em processo”, às 16h, com bate-papo. Todas essas atividades possuem entrada franca, e o Cabaré Escândalo tem entrada livre mas com colaboração consciente – ou seja, a pessoa faz uma colaboração.
O cineclube da CasaDuna já vem acontecendo há algum tempo e agora no verão ele terá sessões semanais. Já o projeto Boteco Filosófico tem estreia programada para esta sexta-feira (5), e sua proposta principal é promover rodas de conversa sobre filosofia, bem descontraídas e acompanhadas de boas cervejas. Nesta sexta, a professora de filosofia Julia Naidin chega no Boteco trazendo temas da história da filosofia e da filosofia contemporânea.
Cineclube CasaDuna
Cineclube CasaDuna / CasaDuna
Já neste sábado (6), o idealizador de Cabaré Escândalo, Filipe Codeço, traz essa festa-show-manifesto que surge como uma necessidade de marcar posição na disputa diária pelo afetos, pelos imaginários e pelas narrativas que formam corpos e subjetividades.
“Cabaré Escândalo surge marcando posição numa disputa pela cultura que nos forma e que é edificada a cada dia. Ele é uma festa-show-manifesto em busca da desinvenção do país que mais mata pessoas LGBT no mundo. Do país do fundamentalismo religioso. Do país que tirou o amor da sua bandeira”, comentou Filipe, acrescentando: “Quis realizar esse projeto em Atafona, lugar especial em minha memória e alegoria incrível para uma força de desconstrução, num processo desenvolvido em parceria com artistas de São João da Barra e Campos. A primeira e fundamental parceria foi a CasaDuna e seus criadores, Fernando Codeço e Julia Naidin. A estes se juntaram Michelle Belcanto, Chris Kalli, Felipe Monda, Daniel Azeredo, Bec Flor, Victor Santana, Jaílza Mota e a participação especial de Reinaldo Dutra, vindo do Rio de Janeiro”.
E no domingo rola a abertura da exposição “Atafona: museu em processo”, com um bate-papo que está marcado para as 16h. Nessa primeira exposição, a CasaDuna apresenta seu acervo permanente, com o material histórico cuidado pelo poeta e artesão Jair Vieira nos últimos 40 anos na cidade. O espaço também vai mostrar registros iniciais do Projeto Muxuango, coordenado pelos pesquisadores João Almeida e André Pinto. Esse projeto pretende um trabalho de registro e investigação sobre os antigos moradores da Ilha da Convivência. A exposição também é composta por trabalhos fotográficos de Fred Alvim, Jéssica Filipo, Flavio Bacellar, Mariana Moraes, Rodrigo Sobrosa, Elisael Pereira Barros, Renata Lamenza e Victor Aquino.
“A proposta desta exposição parte da concepção do espaço de memória e cultura como um agente aberto, dinâmico e colaborativo. Damos início a um ‘mural interativo’ idealizado para receber fotos de família em Atafona, registros pessoais, objetos históricos, que possam ser deixados para a composição deste espaço de memória coletiva. ‘Atafona: museu em processo’ significa trazer a lembrança de que toda narrativa, cada escombro e cada história desta praia estão no processo de tornar-se vestígio, de dar o testemunho e o depoimento de um tempo vivido para um tempo que virá”, explicam Fernando Codeço e Julia Naidin, adicionando: “’Atafona: museu em processo’ fala também de uma exposição que se manterá em processo, aberta a novas propostas e contribuições. Contamos com a co-curadoria de André Pinto, museólogo e agente cultural local, que tanto nos ajudou com a datação do acervo do seu Jair, com o encanto das histórias sanjoanenses e com o amor pela terra”.
Acesse o site da CasaDuna, aqui. O Facebook, aqui nesse link. A Casa também tem Instagram. E o whatsapp é: (21) 996293032 // (21) 988023921
Réveillon na Duna.
Réveillon na Duna. / CasaDuna
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Hoje tem Baile do Ben, na Casa Duna, com Benjamim e DJ Shama por apenas R$15. Saiba mais!
29/12/2017 | 06h40
A melhor opção de evento lindo e delicioso para esse final de semana é o festival de três dias que começa na noite de hoje (sexta-feira, 29), na Casa Duna, em Atafona! Hoje rola o Baile do Ben, com o músico Benjamim e o DJ Shama! A entrada é só R$15. É a #OpenDuna, abertura de peso do projeto Verão na Duna, que vai rolar por todo o mês de janeiro na casa mais aconchegante e cultural de Atafona!
Amanhã (sabadão, dia 30), rola uma festaça na piscina - uma original "pool party" -, com o DJ Shama e a Selecta Duna. E sabe o que mais vai rolar nessa vibe irada que vai começar às 14h? O lançamento da cerveja artesanal Beach Brothers, a primeira cerveja artesanal made in Atafona! A entrada é grátis! Demorou partir? Chega mais!
No domingo, dia da virada, 31, tem o showzaço da Tati Veras, da banda Raiz do Sana. Tati é um dos maiores nomes do forró pé-de-serra nacional! Nessa noite também vai rolar a apresentação multisensorial do projeto The Reality Scientist! Os ingressos para o Réveillon Saravá custam R$50. Eventão.
Os bilhetes pro Baile do Ben e pro Réveillon Saravá podem ser adquiridos na própria Casa Duna ou, ainda, no La Pátria Café e Bistrô, em Campos, que fica localizado na Rua Voluntários da Pátria, 486.
Pre-pa-ra porque esse festival é uma produção de peso e vem muito mais festa por aí!
Verão é na Duna! #RéveillonSaravá #TatiVeras #Benjamim #Shama #TheRealityScientist #VerãoNaDuna #CasaDuna
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Réveillon Saravá, Baile do Ben e festa Atafona Beat, na virada, em Atafona. Saiba mais!
20/12/2017 | 12h00
Texto e fotos: Comunicação Casa Duna
Atafona já é um lugar mágico, e no réveillon 2018 esta magia ganha eco com um festival de três dias que vai rolar na Casa Duna, espaço de arte, pesquisa e memória. Essa festa linda começa já no dia 29, com o Baile do Ben, continua no dia 30, com a pool party Atafona Beat, e segue pra virada, no dia 31, com um showzaço da Tati Veras, do Raiz do Sana, no Réveillon Saravá.
No Baile do Ben, a Casa recebe o som envolvente do músico Benjamin e a produção multisensorial do The Reality Scientist. O ingresso pra essa noite custa só R$20. No dia 30, vai ser uma pool party deliciosa, “Atafona Beat”, quando haverá o lançamento da cerveja Beach Brothers (primeira cerveja com produção de Atafona) e os CDJs da Selecta Duna e do DJ Shama. Nessa tarde, o evento é aberto.
Para fechar 2017 com as melhores vibrações e invocar os melhores ares para 2018, o projeto Verão na Duna promoverá a festa Saravá, com o forró pé-de-serra delicioso da Tati Veras (banda Raiz do Sana), conhecida como umas das maiores cantoras do forró nacional. Nessa noite, os DJs chegam junto no line-up, pra fazer o público dançar até quando sentir vontade, numa mega festa sem hora pra acabar. O bilhete pra curtir essa noite custa R$50. Os ingressos para o Réveillon Saravá podem ser adquiridos na própria Casa Duna (Rua Júlio de Souza Valê Júnior, 157 - Atafona, São João da Barra-RJ), no site Sympla (procurando por “Saravá Reveillon”) ou, ainda, com a produção do evento, pelos números (21) 98802-3921, (21) 99629-3032 e (22) 99998-2755.
“Histórico” é a palavra que pode definir o que será esse festival de três dias, realizado pela Casa Duna em parceria com o coletivo Casinha! Vai ter marzão que encontra com o rio, dunas lindas, cenário paradisíaco, sonzão de altíssima qualidade, comidas deliciosas e bebidas surreais! Verão é na Duna! Confirme presença no evento, convide os amigos e celebre o novo ano com a gente! Página do evento, com mais informações, rolando aqui nesse link. Também estamos no Insta (@casadunaduna) #festivaldavirada #Saravá #Reveillon2018 #BaileDoBen #VerãoNaDuna #TatiVeras #Shama #TheRealityScientist #Benjamin #CasaDuna #sarava #sarravamos #saravamos
Mais informações podem ser obtidas diretamente com a produção do evento, por meio dos telefones (21) 98802-3921, (21) 99629-3032 e (22) 99998-2755. O e-mail da Casa Duna é: [email protected]
Segue as páginas:
Réveillon Saravá.
Réveillon Saravá. / Casa Duna
Dunas.
Dunas. / Casa Duna.
Casa Duna.
Casa Duna. / Casa Duna.
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"Fomos roubados por ladrões", dizem proprietários rurais do Açu, após reocupação de terras que foram tomadas à força por Eike e Cabral em 2009. Entenda
20/04/2017 | 02h34
Por Thaís Tostes/ Mídia NINJA/ Blasting News/ Na Lata
Eike Batista sempre foi frio e insensível, e em 2009 ele não foi diferente quando tomou bruscamente as terras de dezenas de pequenos camponeses em São João da Barra-RJ, no Norte Fluminense, para a construção de um distrito nos arredores do complexo portuário que é considerado o maior das Américas, o Superporto do Açu, um empreendimento de US$ 2,4 bilhões e com inestimável impacto ambiental. Isso foi feito por meio de um decreto estadual (decreto n. 41.195, de 19 de junho de 2009), emitido pelo então governador Sérgio Cabral, para beneficiar Eike. Oito anos depois desse absurdo assinado pelo empresário, na madrugada desta quarta-feira (19), por volta das 5h, os camponeses de São João da Barra, junto a integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), reocuparam as terras que são suas por direito.
“Estamos voltando para o que nunca deixou de ser nosso. Voltaremos a produzir e exigimos que nos devolvam as escrituras de nossas propriedades. Fomos roubados por ladrões, que estão presos, e nada justifica que não possamos voltar para nossas terras e à produção”, comentou o representante da Asprim [Associação dos Proprietários Rurais e de Imóveis de São João da Barra] , Rodrigo Santos.
 
As prisões de Eike e Cabral fizeram vir à tona negociatas relacionadas a esse processo de tomada das terras - negociatas que já eram denunciadas pelos camponeses e sem-terras -, eliminando de uma vez por todas qualquer base legal para que o decreto de 2009 continue em vigor.
 
“Por meio de um termo precário em 2009, a Codin [Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro] autorizou a LLX, empresa do Eike, a entrar e tomar posse destas terras”, disse, em nota, o MST.
Na época, cerca de 500 pequenos camponeses tiveram suas terras desapropriadas, e alguns chegaram a ser detidos por "resistência à desapropriação". Uma pequena parte deles recebeu indenizações em valores irrisórios. O complexo portuário que estava sob a propriedade da LLX foi passado para o fundo norte-americano EIG, que, para desvincular a imagem do superporto da imagem de Eike, renomeou a empresa que controla o porto como Prumo.
 
“A retomada dessas terras representa não apenas o apoio aos pequenos agricultores do Açu e a denúncia a todas as violações de direitos humanos vivenciadas, mas também o enfrentamento ao processo de concentração de terras do Brasil aos estrangeiros, o enfrentamento à criminalização dos movimentos sociais, e a defesa intransigente do direito à terra como garantia à alimentação adequada e à preservação do modo de vida camponês da contemporaneidade. A animação e disposição dos agricultores ao voltarem às suas terras é emocionante. Eles contam com o apoio de toda a população contra as injustiças que sofreram, exigem a devolução de suas terras e a anulação do decreto”, comentou o dirigente estadual do MST, Marcelo Durão, que também fala sobre a reocupação desta quarta-feira aqui neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Mfv2KzGtfQk
Eike Batista pagou propina quando Cabral desapropriou as terras do Açu. A Operação Eficiência, fase da Lava Jato no Rio, teve como foco de investigação o pagamento de US$ 16,5 milhões a Cabral, feito por Eike. Segundo os procuradores, o dinheiro foi solicitado pelo ex-governador em 2010, e, para dar aparência de legalidade à operação, foi feito em 2011 um contrato de fachada entre a empresa Centennial, holding de Batista, e a empresa Arcadia, por uma falsa intermediação na compra e venda de uma suposta mina de ouro. A operação aconteceu no mesmo ano em que Cabral promulgou os decretos 42.675 e 42.676 (os dois do dia 28 de outubro de 2010), que desapropriaram as terras dos pequenos camponeses do Açu.
 
Para assistir: o documentário “Narradores do Açu”, que conta um pouco sobre a tristeza vivenciada pelos camponeses, quando Eike tomou as terras à força: https://www.youtube.com/watch?v=RA9h2AKGlSc
Para ouvir: o som "O encontro de Lampião com Eike Batista", da banda El Efecto, que tem um trecho que diz: "Uns hômi tudo de preto/ Peste vinda do futuro/ Que pra não olhar no olho/ Veste óculos escuro/ Um se aprochegou do bando/ Grande pinta de artista/ Disse com ar de desprezo/ Muito seco e elitista: '-Calangada, arreda o pé, que agora isso é de Eike Batista!'"  >> Ouça aqui >> https://www.youtube.com/watch?v=2F-ZYs2NlYU
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Sobre o autor

Thaís Tostes

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