Bingo em prol de animais carentes, neste sábado, no Automóvel Clube
05/08/2022 | 14h55

Acontece neste sábado, dia 6, com início às 11h, no Automóvel Clube, no Centro de Campos-RJ, um bingo beneficente em prol de animais resgatados das ruas do município, que estão protegidos por vários protetores. Se você não pode resgatar um animal, participar do bingo é uma grande maneira de ajudar esses seres que sofrem tanto. Os animais precisam muito do seu apoio, e você pode ajudar comprando duas cartelas do bingo por apenas R$15 (as duas juntas). Pode pagar por pix, para a chave (e-mail): [email protected] E então enviar o comprovante para o número (22) 99967-9960. Ou então pode comprar as cartelas, pelo mesmo preço, na hora do evento.

Serão vários prêmios super legais e também vai rolar alimentação. Qualquer informação sobre o evento pode ser obtida pelo número acima, (22) 99967-9960.

Confira a lista dos prêmios e participe! 

1 liquidificador
1 caneca personalizada
1 mês de hidroginástica
1 mês de funcional
1 cento de salgados
1/2 cento de quindim
1 jogo de cama
1 roupão
1 jogo de necessaire
4 souplats
1 camisa do projeto
1 kit Tupperware
1 toalha de rosto bordada
1 consulta veterinária+hemograma
1 mês (8 horas) de aula de inglês
1 Banoffe
1 bolo de cenoura com cobertura de chocolate
1 depilação
2 caixas de Alfajor
1 mini processador manual
1 kit de pote/colher para sobremesa
1 relógio de parede
1 porta-rolos
1 forma para picolés (paletas)
1 corta-legumes
2 bibelôs de cachorrinho
1 caneca de gatinho
1 Relógio Smartwatch Androide inteligente
5 Relógios Pulseira Digital Led a prova d’água
1 tatuagem (até R$150)
1 jogo de potes para sobremesa
1 jogo de cama casal
1 torradeira/misteira
6 xícaras de chá
3 kits higiene pessoal
1 podologia
1 massagem
1 jarra de vidro para suco
2 garrafas térmicas
1 jogo para sobremesa
1 perfume Natura
1 transporte para gatos (ou cão pequeno)
1 misteira (outra)
1 par de tênis
1 colar
1 tosa higiênica e banho (sem transporte e sem desembolar pelos)
1 banho e tosa higiênica com hidratação
1 bicicleta

1 caneca de louça personalizada a gosto do ganhador

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146DP (Guarus) apreende animais em situação de maus-tratos. Saiba mais
12/07/2022 | 02h01
A Polícia Civil, por meio de agentes da 146 Delegacia de Polícia (DP), de Guarus, que tem à frente os delegados Pedro Emílio Braga e Madeleine Dykeman, resgatou cães em situação de maus-tratos, na tarde dessa segunda-feira (11), na Avenida Zuza Mota, Parque Alvorada, em Guarus, Campos-RJ. A denúncia, publicada inicialmente no perfil @camposocorrenciasnews, no Instagram, deu conta de que cachorros que possuíam tutores estavam sendo mantidos sem alimentação, comendo suas próprias fezes e, além disso, uma cachorra fêmea teria comido um filhote, por conta da fome. 
Veja numa das imagens abaixo um print do vídeo que compôs a denúncia, que mostra um cachorro cheio de sangue caído ao chão. A Polícia Civil foi até o local na tarde dessa segunda-feira e identificou testemunhas, o proprietário do imóvel e os animais, e fez o resgate dos cães. Segundo nota publicada no Instagram da 146DP (@146delegaciadepolicia), "as diligências estão em andamento e todos os envolvidos serão ouvidos".
O blog acompanhará o caso e tentará obter maiores informações sobre a ocorrência e seu desfecho. Atualizaremos aqui. Os animais estão com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que fica como "fiel depositário" até decisão judicial.
Para denunciar maus-tratos a animais, crime previsto na Lei 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais), e na Lei 14.064, de 2020 (Lei Sansão) - esta última que prevê pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda -, ligue 190 e exija que a Polícia Militar vá até o local. Para denunciar maus-tratos a animais na área de Guarus, basta fazer a denúncia diretamente à 146DP, pelo Disque Denúncia do número (22) 99701-3300. Tente fazer vídeos e fotos e encaminhe à 146DP.

 

 
 
 
 
 
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ISP divulga número de crimes contra animais, mas maior parte não chega às delegacias
03/01/2022 | 21h14
Por: Thaís Tostes (jornalista MTE/RJ 37750 e pós-graduanda em Direito Animal)
ISP (Instituto de Segurança Pública) do Estado do Rio de Janeiro levanta número de crimes contra animais, mas sabemos que a maior parte absoluta dos casos não chegam às delegacias
Dados do ISP (Instituto de Segurança Pública) mostram que, em 2020, a cada dois dias um animal foi vítima de maus-tratos no Estado do Rio de Janeiro. Mas, sabemos que essa estatística é muito maior, visto que a maioria absoluta dos casos de violência e maus-tratos a animais não são registrados nas delegacias - por, dentre tantos motivos, a violência contra animais ainda ser naturalizada no nosso país e também pelo denunciante ter medo de represálias dos autores dos crimes.

Segundo os dados do ISP, em 2020 foram feitos 193 registros de ocorrência, sobre crimes contra animais, nas delegacias do Estado, 3% a menos do que em 2019. Dentre as espécies registradas nos boletins, o cachorro é o que aparece em primeiro lugar, vítima de 102 casos, seguidos por gatos (35 casos) e aves (29 casos). Também foram registrados crimes contra indivíduos de outras 12 espécies: macaco, iguana, vaca, ovelha, capivara, esquilo, coelho, jacaré, tartaruga, cobra, porco e cabra.

E uma das coisas mais tristes detectadas nos registros foi que a maioria dos crimes aconteceu dentro de residências (63% deles) e os tutores dos animais foram os autores das violências e maus-tratos em 58% dos casos. Vizinhos foram autores das agressões em 12% dos casos; e, de todos os registros que já foram finalizados, 70% resultaram em resgate das vítimas.

Cachorro Sansão, que teve suas pernas decepadas com facão, e deu origem ao nome da Lei Sansão, que aumentou para cinco anos de cadeia a pena para maus-tratos contra cães e gatos.
Violência e maus-tratos contra animais é crime e prevê detenção de três meses a um ano, além de multa. No caso de cães e gatos, a lei 9.605/98 prevê até cinco anos de prisão.

Mas, ainda que a lei preveja prisão para pessoas que agridem e cometem violência e maus-tratos contra animais, sabemos que na prática a maior parte dos autores, em todo o Brasil, após serem denunciados, são liberados para casa, das delegacias. 
Além disso, no Brasil, são incontáveis os casos em que a própria Justiça determina que os animais vítimas de violências sigam tutelados pelos seus antigos tutores. Centenas de ativistas de direitos dos animais, integrantes da sociedade civil, e alguns nomes da Segurança Pública no país vêm tentando modificar essa realidade de “casos arquivados” ou “impunidade”. Ou seja, além do país precisar de uma legislação animalista, com até mesmo a criação de um Código de Direito Animal, é preciso que as leis existentes sejam levadas a sério em todo o território nacional.
Para denunciar violência e maus-tratos contra animais, você pode ligar 190 e acionar a Polícia Militar, e no caso dela se recusar a atender à solicitação, algo que infelizmente ainda acontece em vários municípios do país, você pode denunciar o órgão por prevaricação, ou seja, por deixar de atuar de acordo com o seu dever.
A denúncia também pode ser feita em qualquer delegacia de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro e também pela Linha Verde, do Disque Denúncia, pelo número 0300-253-1177.
 Manifestantes realizam protesto no Carrefour, na Avenida dos Autonomistas, em Osasco (SP), na tarde deste s..bado (8). O protesto acontece ap..s um cachorro ser envenenado e agredido a pauladas por um seguran..a do local. A loja estava fechada neste s..bado. .Credito: Guilherme Rodrigues/Futura Press
Manifestantes realizam protesto no Carrefour, na Avenida dos Autonomistas, em Osasco (SP), na tarde deste s..bado (8). O protesto acontece ap..s um cachorro ser envenenado e agredido a pauladas por um seguran..a do local. A loja estava fechada neste s..bado. .Credito: Guilherme Rodrigues/Futura Press / Guilherme Rodrigues/Futura Press
 Cachorra Manchinha, assassinada por um segurança dos supermercados Carrefour.
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Fogos com som são proibidos por Lei, mas Prefeitura de Campos descumpre e solta fogos
31/12/2021 | 21h08
Por Thaís Tostes (jornalista MTE/RJ 37750 e pós-graduanda em Direito Animal)
Quando a Prefeitura de Campos-RJ, que tem à frente o prefeito Wladimir Garotinho, disser nas redes sociais ou em pronunciamento nas ruas, que se preocupa com os animais, vocês mostrem esse texto aqui pra eles. Em Campos-RJ há uma lei municipal (sancionada por Rafael Diniz), a Lei 9.004/2020, que proíbe fogos de artifício com som (vou colar a lei logo no final desse texto) e deixa claro, logo de cara, “em respeito aos animais”, assim como a pessoas autistas e demais pessoas sensíveis a som. Mas a Prefeitura de Campos-RJ, que deveria dar o exemplo, descumpre mais essa lei, e vai estourar mais de meia tonelada de fogos com som, agora na virada de ano, em quatro pontos diferentes da cidade, incluindo locais onde tem muita natureza, onde os animais deveriam estar em paz.

Perfis de notícias e de vereadores aliados ao governo publicaram que a Prefeitura vai “tentar minimizar” o impacto dos sons, estourando fogos com 120 decibéis. Acontece que a Lei é clara - ela não fala sobre “menos som”, e sim “som nenhum”, e, assim, a administração pública descumpre mais uma Legislação Municipal, descaradamente.

Além disso, ainda que a Lei falasse sobre menos som, isso não resolveria nada para os animais, porque nós sabemos que eles ouvem muito mais do que seres humanos - cães, por exemplo, ouvem quatro vezes mais do que nós, e gatos ouvem cinco vezes mais. A audição canina capta até 40 mil herz, enquanto a nossa até 20 mil herz. Além disso, animais que usam da audição para se guiarem, como os morcegos, são ainda muito mais sensíveis.

São inúmeros os casos de mortes de animais por infarto, convulsões, atropelamentos, cortes, e inúmeras tragédias causadas pelo estouro de fogos de artifício com som. Assim, a administração pública é, no mínimo, irresponsável, com animais e pessoas, e deve ser denunciada por não cumprir uma própria legislação do município.
Confira a Lei na íntegra:
LEI Nº 9.004, DE 04 DE AGOSTO DE 2020.

Proíbe a utilização de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que produzam som na cidade de Campos dos Goytacazes em respeito aos animais e aos portadores de transtornos que causem sensibilidade auditiva, inclusive aos Portadores do Transtorno do Espectro Autista e demais munícipes sensíveis ao excesso de barulho e dá outras providências.



A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI, RESOLVE:

Art. 1º Fica instituída nos termos desta Lei a proibição da utilização de fogos de artificio e artefatos pirotécnicos que produzam som na cidade de Campos dos Goytacazes em respeito aos animais e aos portadores de transtornos que causem sensibilidade auditiva, inclusive aos Portadores de Transtornos do Espectro Autista e demais munícipes sensíveis ao excessivo barulho produzidos por tais artefatos.

Art. 2º O descumprimento ao disposto no Art. 1º da presente Lei acarretará aos infratores as penalidades cabíveis, que poderão ser aplicadas pelos órgãos competentes e seus respectivos representantes, da seguinte forma:

a) Na primeira autuação, a penalidade será de caráter educativo, e se dará através de advertência e intimação para cessar a irregularidade imediatamente.
b) A partir da segunda autuação, a penalidade será de caráter educativo e se dará através de multa no valor equivalente a 500 (quinhentos) UFICAS, além de intimação para cessar a irregularidade imediatamente e inscrição do infrator como reincidente em Cadastro gerenciado pelo órgão competente.

Parágrafo único. Para cumprimento das penalidades cabíveis definidas na presente Lei, poderá ser utilizada força de segurança de qualquer natureza.

Art. 3º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua publicação.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, 04 de agosto de 2020.

Rafael Diniz
Prefeito
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Carro atinge equinos em carroça em Campos e Prefeitura não cumpre Lei Estadual de 2016
27/12/2021 | 21h22
Por Thaís Tostes, jornalista MTE/RJ e pós-graduanda em Direito Animal
A Prefeitura Municipal de Campos-RJ continua violando o Direito Animal no município, de diferentes maneiras, dentre elas não cumprindo a Lei Estadual 7.194/2016, sancionada em 2016 pelo então governador Luiz Fernando Pezão, que proíbe o tráfego de animais em carroças no Estado do Rio de Janeiro. 
Nesta segunda-feira (27), um internauta gravou um vídeo que mostra o momento em que um carro atinge em cheio dois equinos (segundo relatos, seriam burros) que seguiam com uma carroça nas costas, sem condutor da mesma, no bairro Flamboyant. Até o fechamento deste texto, não conseguimos levantar informações sobre o estado de saúde dos animais, que foram atingidos pelo carro num cruzamento. Ao que consta, não houve vítimas humanas. Pelo vídeo dá pra ver que os animais saem mancando após a pancada.
Veja, clicando aqui, o vídeo do momento em que os dois animais são atingidos por um carro.
É claro que o tutor desses animais tem responsabilidade sobre os mesmos, mas o PODER PÚBLICO, dentre os quais está a Prefeitura de Campos-RJ, é o principal responsável por esse episódio, visto que em Campos-RJ as carroças nem deveriam estar mais em circulação, uma vez que a Lei Estadual da qual trata esse texto (que foi a lei que colocou o Estado do Rio como o primeiro a proibir a tração animal no país), deixa claro que: § 1° - Fica o poder público obrigado, através de seus órgãos competentes, a recolher os animais utilizados em transporte de cargas, materiais ou pessoas que sofram maus-tratos por parte de seus donos e/ou usuários. 
E a carroça, por si só, já configura maus-tratos, como o Direito Animal comprova, por meio de diferentes dispositivos, como, por exemplo:
a) A Constituição Federal de 88:
§ 1º [...] Incumbe ao Poder Público: [...] VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade;
b) e o Decreto Lei nº 3.688/1941 (Lei de Contravenções Penais), que em seu artigo 64 penaliza quem tratar animal com crueldade ou submetê-lo a trabalho excessivo.
Carroças já são, por si só, violação do Direito Animal, e quando sua circulação coloca em risco também a vida de pessoas também temos a violação dos Direitos Humanos. 
Em Campos-RJ, a Prefeitura Municipal não se movimenta para cumprir a Lei Estadual. Ela é omissa. Não importa se órgãos estaduais não estão cumprindo - o município deve dar exemplo - o exemplo de que cumpre a Lei. São inúmeros os relatos, nas redes sociais, de "acidentes" envolvendo carroças, e também relatos sobre animais transportando materiais de construção (as lojas de materiais de construção da cidade são uns dos maiores financiadores das carroças). E não há nada como "acidentes", e sim fatos já previstos, uma vez que as carroças já nem deveriam estar mais em circulação.
Entra governo e sai governo, entra ano e sai ano, e as carroças seguem livremente pelo território. Em 2016, quando a Lei foi sancionada, carroceiros fizeram protesto, fechando a BR-101, sem saberem para onde seriam destinados. Mas ainda que a Lei sancionada por Pezão possa estar incompleta, não dando todas as coordenadas, a Prefeitura de Campos, sendo o poder público de que trata a Lei, deve cumpri-la, definindo ações para complementá-la e libertando os animais.
Isso sim seria #UmaNovaHistória, porque até agora o que vemos no município é #AmesmaHistória: todas as administrações jogando essa questão do fim das carroças pra debaixo do tapete, não se encarregando de - como adultos e cumprindo o princípio administrativo da Eficiência - se reunir com profissionais pra resolver.
Então, o baile segue. Esse ano teve até Papai Noel de carroça, circulando pela cidade. E esse triste caso (dentre centenas de outros) dos animais atingidos por um carro no Flamboyant. O município segue sem hospital veterinário para animais de pequeno e de grande porte (política pública basicamente zero para os animais), o CCZ só funciona em horário administrativo (se for acionado, não tem como atender final de semana), e tá tudo bem em a Prefeitura não cumprir uma Lei Estadual e os animais saírem machucados e sem tratamento, de uma colisão com carro. Isso fala muito (tudo) sobre um município.
 
 Protesto de carroceiros na BR-101 em 2016, quando a Lei Estadual foi sancionada. Foto: Thaís Tostes
 
Postagem do Instagram da Alerj, em 2016, quando a Lei Estadual foi sancionada. 
 
  
 
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130 pássaros apreendidos pela 134DP. Campos segue sem hospital p/ silvestres
05/12/2021 | 09h25
Agentes da Polícia Civil da 134 Delegacia de Polícia de Campos (Centro) apreenderam, na noite dessa última quinta-feira (2), 130 pássaros exóticos, de diferentes espécies, dentre eles a calopsita. Até o fechamento deste texto, ainda não tinha sido obtida, com a 134 DP, a informação se o caso em questão se enquadrou em maus-tratos a animais ou tráfico. Não temos essa informação. Os pássaros foram encaminhados, no fim da tarde de sexta-feira (3), pelo GAM (Grupamento Ambiental da Guarda Municipal), ao Parque Estadual do Desengano, que é vinculado ao Inea (Instituto Estadual do Ambiente), mas os animais tiveram que retornar à 134 DP ainda na sexta (ontem), pelo fato de o Parque não estar recebendo animais exóticos. Por fim, os animais foram recebidos, de forma colaborativa, por um proprietário de viveiros particulares, em Lagoa de Cima, no modo de fiel depositário.
Campos-RJ não possui um hospital veterinário público para animais silvestres e exóticos, bem como nenhum órgão que abrigue esses animais até que sejam destinados a seus habitats de origem, quando não fizerem parte da nossa fauna. Ausência extrema de políticas públicas. E isso já vem sendo mantido assim há muito tempo.  
 Se a luta por políticas públicas animalistas já é grande, quando se trata de animais silvestres e exóticos, a luta parece ser maior. O Grupamento Ambiental da Guarda faz o que pode e mostra uma atuação exemplar, dentro da (pouca) estrutura que possui. Biólogos, veterinários e ativistas independentes vão fazendo o que podem para ajudar esses animais, diante das lacunas do poder público municipal.
O município que contabiliza mais de meio milhão de habitantes não enxerga a pauta do meio ambiente, a defesa dos animais e da Natureza, como algo importante. Se enxergasse, o município já teria um hospital veterinário municipal público, que atendesse não apenas animais domésticos (como cães e gatos), mas também cavalos, bois, e animais silvestres, como pássaros, cobras e gambás. A violação do Direito Animal, em Campos, ocorre não apenas a cães, gatos e cavalos, mas a todas as espécies. Um cenário trágico.
Gambás seguem sendo exterminados pela própria população, apenas por serem gambás, assim como capivaras, na caça a animais - que explora cães, também - contra a qual não existe nenhuma campanha municipal de conscientização.
Sobre a questão das prisões de animais em gaiolas, os números a nível nacional são alarmantes. Segundo dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), são mais de 346 mil criadores registrados no Sistema de Controle e Monitoramento da Atividade de Criação Amadora de Pássaros (SisPass) e mais de 3 milhões de aves silvestres em cativeiros domésticos. Segundo o Ibama, há um crescimento contínuo desses números, com o registro de cerca de 20 mil novos a cada ano. Essa quantidade toda envolve apenas criadores legalizados, ou seja, apenas uma parte dos milhões de pessoas que aprisionam, compram ou criam pássaros silvestres. Assim como esse caso dos 130 pássaros, são incontáveis, a nível nacional, as apreensões de pássaros em feiras, estradas, aeroportos, sempre presos e mantidos sequer com condições de sobreviverem ao transporte até chegarem ao destino em que serão vendidos.
A luta dos defensores do Direito Animal envolve o fim das gaiolas por completo, algo que, inclusive, está previsto no Projeto de Lei (PL) 1487, de 2019, de autoria do deputado federal Nilto Tatto, do PT-SP. O PL insere dispositivo na Lei 5.197, de 1967, para proibir a criação de pássaros em gaiolas e viveiros. Em sua justificativa, o Projeto de Lei diz: “Criaturas que evoluíram para dominar os céus, percorrer grandes distâncias, a grandes velocidades, são tolhidas nos movimentos, presas em gaiolas ou viveiros em que, no máximo, pulam de um poleiro a outro, ou batem asas apenas o suficiente para se elevar no ar e então pousar. A prisão desses animais em pequenas caixas cercadas de grades, com água e comida, por mais que sejam bem providos com alimentos e remédios, é uma forma de violência injustificada. Além disso, a criação de pássaros não se restringe às espécies domesticadas, mas, talvez até mesmo em maior magnitude, abrange uma série de espécies silvestres.”
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Três pássaros ficam livres de gaiolas após apreensão da PRF em Serrinha (Campos-RJ)
18/11/2021 | 02h26
É sobre liberdade. Três passarinhos papa-capim ficaram livres de gaiolas e da exploração humana, nessa terça-feira (16), quando foram soltos na mata do Morro do Itaoca, em Campos-RJ, pelo Grupamento Ambiental (GAM) da Guarda Civil Municipal, após terem sido apreendidos, no dia anterior (15), por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal). A PRF abordou um indivíduo na altura de Serrinha (Campos-RJ), e constatou que ele, residente em Conceição de Macabu-RJ, transportava os animais sem autorização para isso (quem autoriza é o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente).
Assim, o caso foi encaminhado para a 134 Delegacia de Polícia (Centro), e o autor responderá com base no artigo 29 da Lei 9.605 de 1998, que trata de sanções penais e administrativas ao Meio Ambiente e prevê detenção de seis meses a um ano, e multa, para quem “matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida”.
Infelizmente, o município de Campos ainda não conta com um hospital veterinário público municipal, e que atenda não apenas animais domésticos mas também os silvestres. Além disso, o Estado do Rio de Janeiro ainda não implantou as delegacias da Polícia Civil especializadas no combate a maus-tratos contra animais, como já foi sancionado pelo então governador Wilson Witzel (janeiro de 2020). Precisamos lutar por essas conquistas para os animais. O Grupamento Ambiental da Guarda atua no município de Campos resgatando e apreendendo animais presos ou transportados indevidamente. Em caso de flagrante, qualquer pessoa pode fazer a denúncia e acionar o GAM, pelos telefones 153 ou (22) 98175-0758 e (22) 981750785.
 
 
 
DIREITO ANIMAL - Embora o Direito Animal no Brasil tenha surgido com a Constituição Federal de 88, que veda a crueldade contra os animais, estes ainda estão vinculados à pasta do Direito Ambiental, o que abre brechas para inúmeras formas de exploração, como, por exemplo, a regulamentação de pássaros em gaiolas (alguns animais cuja posse pode ser “autorizada”, por exemplo), enquanto a luta no Direito Animal é para que as gaiolas e a condição do animal enquanto propriedade (Direito Civil) acabem de uma vez por todas.
No último dia 10, por exemplo, houve manifestações de ativistas no Congresso Nacional, em Brasília, contra as mudanças feitas no texto do Projeto de Lei 1487/2019 (Nildo Tatto/PT-SP), que tramita na Câmara dos Deputados e que, em seu texto inicial, tinha como objetivo proibir por completo a criação de pássaros em gaiolas e cativeiros. Em outubro, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, na Câmara, aprovou o texto substitutivo,apresentado pelo deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA), que, ao invés de abolir por completo as gaiolas e cativeiros, regulamenta a criação e a comercialização de pássaros.
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Égua espancada em Pernambuca (Campos-RJ) entra com habeas corpus para sair do CCZ-Campos e ir para um santuário
11/11/2021 | 17h42
Por Thaís Tostes (jornalista/MTE-RJ 37750 e pós-graduanda em Direito Animal) 
Pela primeira vez na história do Brasil, um animal da espécie equina é autor/paciente de um habeas corpus, sendo autor numa ação judicial. A égua que foi espancada, na última semana do mês de setembro deste ano, na localidade de Pernambuca, zona rural de Campos dos Goytacazes-RJ, no Norte do Estado do Rio de Janeiro, é autora num habeas corpus para que saia do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ-Campos), para onde foi levada após seu espancamento, e viva em liberdade plena e garantia de direitos no Santuário das Fadas, na região serrana do RJ. A égua Fada, que recebeu esse nome dos ativistas responsáveis por sua libertação do agressor, pleiteia como parte nessa ação judicial. O HC foi protocolado nessa quarta-feira (10 de novembro) por advogados e ONGs animalistas. Até então, no Brasil, apenas cães e gatos já tinham sido autores de ações judiciais.
Movido pelos advogados Francisco José Garcia Figueiredo, Thaísa Mara dos Anjos Lima e Cinthia Belino Oliveira da Costa, e pelas ONGs Santuário das Fadas (presidida por Patrícia Fittipaldi) e Brasil Sem Tração Animal (representada por Fernanda Braga) - o habeas corpus solicita liminar para libertar a égua Fada do CCZ-Campos e encaminhá-la ao Santuário das Fadas, para impedir o constrangimento ilegal que é obrigá-la a prestar serviços. Segundo o documento, o CCZ-Campos informou que existe outra ONG interessada na adoção de Fada - uma ONG que trabalha com equoterapia com pacientes cegos, e que Fada seria encaminhada para lá. Ou seja, Fada continuaria sua vida servindo a interesses humanos - continuaria trabalhando, mesmo em um ambiente menos hostil, sendo que ela já possui, no Santuário das Fadas, a oportunidade de descanso e liberdade definitiva, após ter sido explorada durante toda sua vida.
O habeas corpus também informa que foram infrutíferas as tentativas mais recentes de contato com o departamento jurídico do CCZ-Campos, para se conseguir a transferência de Fada para o santuário na região serrana do RJ, bem como para se obter informações sobre a atual situação do animal.
Diz o documento: "É óbvio que manter o animal ainda trabalhando, quando ele tem a oportunidade de descanso e liberdade (...), revela uma mesquinha visão antropocêntrica, ignorando um mínimo de respeito para com as outras formas de vida, além de se negar ao próprio animal a possibilidade de ele ter uma relação harmoniosa com os outros de sua espécie. Isso configura um constrangimento ilegal e viola o melhor interesse do animal. Negar a liminar seria o mesmo que retroceder, tratando o animal como se não tivesse direito à liberdade, negando totalmente seu valor e considerando-o apenas como 'uma coisa cujo valor consiste apenas em sua utilidade para os humanos'."
 
 
LUTA JURÍDICA
O habeas corpus tem base no artigo 5°, inciso 68 da Constituição Federal (que trata de HC sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder), e com base nos artigos 647 e 648 do Código de Processo Penal.
A Constituição Federal coloca os animais como sujeitos de direitos fundamentais - como o direito à vida, à liberdade e às integridades física e psicológica. Sendo assim, deve ser repudiado todo e qualquer ato que viole a dignidade animal; toda ofensa deve ser banida e toda crueldade deve ser repelida. A disciplina do Direito Animal é de competência legislativa concorrente entre União e Estados, nos termos do artigo 24, incisos 6 e 8 da Constituição.
O habeas corpus de Fada também destaca o posicionamento do doutrinador Gary Francione, que defendia que a questão dos direitos dos animais não-humanos deve ser enfrentada a partir da necessidade de ampliação do rol dos sujeitos de direito para além a espécie humana, outorgando-lhes, então, personalidade jurídica. Os animais já entraram na esfera de consideração moral por parte da sociedade, e essa parcela social, como bem explica o documento, absorveu e defendeu firmemente o princípio da igual consideração de interesses, defendido por Peter Singer, desde 1975, pelo qual afirma não haver justificativa moral para considerar que a dor sentida por um animal seja menos importante que a mesma intensidade de dor sentida por um humano.
Siga a ONG Brasil Sem Tração Animal para acompanhar o trabalho incrível que a organização não-governamental vem fazendo para abolir definitivamente a tração animal no território brasileiro, no Instagram, clicando aqui.
Siga também um dos maiores santuários do país, que garante dignidade para dezenas de animais: o Santuário das Fadas, aqui nesse link.
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Sábado tem Feira Suculentas, com MST, projeto Biocultivar e Sec de Agricultura! CLICA AQUI
14/09/2021 | 23h12
Campos-RJ é fértil e se prepara para receber a feira in natura Suculentas, que vai debater cultura alimentar e conectar uma rede de pessoas que acreditam (e mostram) que é possível viver e construir outras realidades. Neste sábado, dia 18 de setembro, das 14h às 20h, na Santa Paciência Casa Criativa, a Suculentas chegará numa versão pocket e como um grande encontro de formação, unindo pessoas envolvidas em áreas que estão totalmente relacionadas: alimentação saudável, consumo consciente, agroecologia, meio ambiente, veganismo e Direito Animal, políticas públicas na área da agricultura, dentre outros nichos.
 A entrada sugerida para o evento é ração, que será destinada a cachorros e gatos carentes. Pra quem não sabe onde fica a Santa Paciência: a Casa Criativa está na Rua Barão de Miracema, 81, no Centro de Campos-RJ, perto da Delegacia da Polícia Federal.
 Campos precisa questionar e saber o que coloca no prato. A Suculentas é co-criada com movimentos sociais, ativistas, pequenos produtores, trabalhadores do campo, nutricionistas, formadores de imaginário, gente de base e de luta, e surge como uma oportunidade para as pessoas apresentarem suas construções, dividirem suas ideias e gerarem ações.
 
 
 
Na programação do evento, tem desde oficinas de yoga (com a Yoga na Planície), de aproveitamento integral dos alimentos (com a nutricionista Meriellen Cabreira) e de cokedamas (com o Estúdio Baru); degustação das delícias produzidas pelo Plant Gastronomia Vegetal; apresentações musicais; e roda de conversa com a presença do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da bióloga e nutricionista Giane Kristosch, que integra o projeto Biocultivar, e do secretário de Agricultura de Campos, tratando da agricultura de Campos e seus potenciais, Almy Junior. A mediação da roda será com a jornalista e pós-graduanda em Direito Animal Thaís Tostes, que também vai falar sobre veganismo e Direito Animal.
Respeitando todos os protocolos de prevenção da Covid-19, o evento que aconteceria durante dois dias no mês em que foi decretado o lockdown (março de 2020) chega agora numa versão reduzida, mas fazendo pontes entre uma galera que precisa falar; conectando lutas e afetos; movimentando Campos, uma cidade que é majoritariamente rural e que possui o maior número de assentamentos no Estado do Rio de Janeiro e uma das maiores comunidades de remanescentes de quilombos do país.
 Idealizado e organizado pelo Plant Gastronomia Vegetal (www.instagram.com/plantgastronomiavegetal), que tem à frente o cozinheiro, provocador social e produtor de eventos Bruno Macedo, o evento tem como proposta integrar os pequenos produtores, promovendo uma troca de conhecimento e debates sobre políticas de economia agrosustentável. Suculentas chega para fomentar o discurso da alimentação orgânica sustentável enquanto ferramenta de transformação social em um cenário nacional que nos mostra um Brasil cheio de iniciativas de produção orgânica e agroecológica, que são as responsáveis por 70% da alimentação que chega às mesas dos brasileiros.
 A Suculentas é criada de forma colaborativa, sustentável e compartilhada, e é mais que uma feira in natura - ela representa um estilo de vida. A cobertura fotográfica do evento ficará por conta de Nathália Peçanha Fotografia e da jornalista Thaís Tostes.
 
 
 
 
O LOCAL - A Santa Paciência Casa Criativa busca uma autonomia artística, de difusão da cultura local e regional e de disseminação do conceito de colaborativismo por diferentes perspectivas, amplas direções e longos alcances. A Santa Paciência Casa Criativa é um espaço cultural colaborativo para a cultura e a arte, entretenimento e lazer, discussão de experiências, iniciativas e perspectivas de relações, para desenvolver e resgatar os potenciais de cada um, superando as limitações sociais, econômicas, afetivas, culturais e artísticas.
 
 
 
SERVIÇO
O quê? Feira In Natura Suculentas, do Plant Gastronomia Vegetal
Quando? Dia 18 de setembro, sábado, das 14h às 20h
Onde? Na Santa Paciência Casa Criativa - Rua Barão de Miracema, 81 - Centro - Campos dos Goytacazes-RJ (próximo à Delegacia da Polícia Federal)
Entrada sugerida: ração, que será doada a animais carentes
Instagram: https://www.instagram.com/feirasuculentas
Mais informações: (22) 99822-4409 - Thaís Tostes - Assessoria de Imprensa
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Castramóveis foram lançados, mas os animais precisam de políticas públicas completas
11/09/2021 | 20h29
Texto e fotos por: Thaís Tostes - jornalista (MTE/RJ 37750), graduanda em Ciências Sociais e pós-graduanda em Direito Animal.
Aconteceu neste sábado (11), no estacionamento do Boulevard Shopping, em Campos-RJ, o lançamento dos dois castramóveis para cães e gatos, uma grande conquista dos animais viabilizada pelo ativismo de Natália Dutra que refletiu em duas emendas parlamentares assinadas pelos deputados Soraya Santos e Cabo Daciolo, e cuja verba já estava há 3 anos nos cofres da Secretaria Municipal de Saúde de Campos-RJ, com o risco de ser "cancelada" por sua não utilização. A licitação foi feita na gestão atual municipal. Segundo o Centro de Controle de Zoonozes Arnaldo Rosa Vianna (CCZ-Campos), o cadastramento para castrações terá início na próxima segunda-feira (13), pelo site do órgão (https://cczcampos.com.br) e será feita uma triagem para a seleção dos tutores que realmente não possuem condições de castrar seus animais. O projeto também visa castrar os animais resgatados pelos protetores do município e os animais em situação de rua.
Um dos pontos destacados por Natália e solicitados ao poder público municipal é que a cirurgia dos animais em situação de rua seja no formato micro-invasiva, visto que se os animais forem devolvidos às ruas depois das castrações eles precisam estar em condições mínimas para que não tenham problemas pós-cirúrgicos. Em castrações convencionais, a cirurgia é invasiva e os animais precisam de acompanhamento contínuo.
Comemoramos a licitação dos castramóveis mas devemos fiscalizar seus funcionamentos bem como o formato de política pública animalista que possa vir a ser feita pelo município.
No caso específico dos animais em situação de rua, nós protetores antiespecistas (que defendemos o Direito Animal por completo) entendemos que DEVEMOS ZERAR A POPULAÇÃO DE ANIMAIS EM SITUAÇÃO DE RUA porque a situação de rua, por si só, viola o princípio da Dignidade Animal e outros direitos, garantidos na Constituição Federal de 88 e em outros dispositivos.
No evento, também foi assinado um convênio entre Município e Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro) para veterinários que atuarão nos castramóveis fazerem residência no Hospital Veterinário da Uenf, e para que o Hospital dê suporte aos animais castrados pelo CCZ nas 24 horas pós-operatório. Achamos importante mas ainda é muito pouco.
Precisamos de UBS's animal com atendimento 24 horas, Centro Cirúrgico para animais de pequeno e grande portes e para diferentes tipos de cirurgias (como ortopédicas), emergência, UTI e outros setores de internação, bem como farmácias populares públicas para animais, equipes especializadas em resgate de animais ("Bombeiros" para animais) com carros adaptados para esses resgates, um setor de busca a animais desaparecidos (assim como existem para seres humanos), educação sobre Direito Animal nas escolas. Precisamos de uma Polícia Militar e uma Polícia Civil empáticas e defensoras do Direito Animal, que não comparem crimes contra animais com crimes contra pessoas, colocando os primeiros como menos importantes.
Campos-RJ precisa acabar de uma vez por todas com a exploração de animais em carroças, capacitando e realocando os carroceiros em uso de veículos motorizados e destinando os animais a um santuário de proteção; precisa pôr um fim nas já criminosas rinhas de galo, caça, envenenamento de animais, exposição de animais para entretenimento em locais públicos (como no Jardim São Benedito - assine, clicando aqui, a petição pelo fim dos viveiros), dentre outras inúmeras práticas de exploração que se arrastam há séculos nesse território.
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Thaís Tostes

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