Claudia Saad: O Sabor da Volta às Aulas
19/01/2024 | 15h43
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Bem se expressa o pedagogo Rubem Alves quando diz que o saber sem prazer é como a comida sem sabor. Vem dele a inspiração desta metáfora que envolve escritores e cozinheiros... “Só aprende quem tem fome”. Por certo com pouca motivação alguém comeria uma refeição que não lhe desperta o paladar. Arrisco dizer, que da mesma forma alguém ficaria entusiasmado em provar algo que não lhe estimulam outros sentidos, como o olfato ou a visão; talvez daí venha a expressão “comer com os olhos”.
Curiosa pelas novidades da cozinha, li dias atrás sobre a neurogastronomia e um estudo sobre como o cérebro estabelece o gosto, apontando inclusive, que os fatores sociais influenciam nesta percepção. Mágico, não é?! Um convite a pensar sobre quanto da relação “saber e sabor” está presente no ato de aprender. Afinal, aprendemos o tempo todo e aprendemos mais e de forma mais significativa e duradoura quanto mais encantados e provocados a experimentar e “saborear”, estivermos.
Vamos refletir sobre um momento bem específico desta relação... a volta às aulas. Quem teria animação em voltar às aulas se não espera ter experiências agradáveis sobre o ensino? Quem de nós retomaria a essa rotina após dias cheios de tranquilidade, liberdade e despreocupações? Com certeza, para que tenhamos motivação e vontade de retomar essa rotina, precisamos de muitos estímulos, não é mesmo?
Para que o retorno ao ano letivo seja prazeroso a pais, crianças e educadores; é necessário haver preparação de todas as partes. Diria que planejar as primeiras semanas de aula seria o ato de aguçar o paladar de nossos alunos. Um envolvimento mútuo, que inclui responsabilidade e criatividade. Uma boa dose de participação coletiva que acrescentará um tempero especial ao ensino, despertando o sabor do aprendizado logo nas primeiras aulas do ano. Começar bem um prato não é garantia de sucesso, mas já nos dá uma boa perspectiva de que teremos algo delicioso para provar no final.
Pensando assim, o cuidadoso planejamento deste retorno, a escolha dos melhores ingredientes, os mais coloridos, mais saborosos para essa retomada, requer preparação, cuidado e muito amor. A escola inicia muito tempo antes esse processo. É neste período que a equipe de gestores precisa se mobilizar a fim de receber seus professores e organizar as primeiras receitas (semanas de aula). Criar um ambiente acolhedor e prazeroso, pensar no cardápio do ano e escolher os melhores elementos para produzirmos os pratos saborosos. Da mesma forma, do outro lado, os pais e alunos devem se dedicar à preparação para uma nova rotina, diferente a das férias. Todos engajados na cerimônia e nos preparativos para tornar a ocasião a mais especial possível.
Importante também nesse contexto é o papel da família em amenizar as dificuldades que os meninos e meninas enfrentam no retorno ao ano letivo. É verdade que, nas férias, não é conveniente impor-lhes os estudos. É momento de relaxar, conhecer lugares e pessoas, fazer novas descobertas. Porém, com a proximidade da volta às aulas, é preciso ficar atento para que a rotina de férias seja, sim, flexível, mas não imprópria.
O sabor prazeroso do saber é uma responsabilidade de todos os envolvidos no processo de construção do conhecimento, esse conjunto determina o rito de preparo dos pratos e sua forma de apresentação à mesa. Do começo ao fim do ano letivo é necessário que os participantes da produção do saber estejam comprometidos. Só assim, como declara o educador Paulo Freire, a escola será mais do que prédios, salas, quadros, programas, horários e conceitos. A escola será, sobretudo, gente. Gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece e se estima. Gente que tem fome de “descobrir”, ávida por sentir o sabor agradável da educação.
*Por Claudia Saad
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A Luna na nossa lição contra o preconceito
20/11/2023 | 12h56
Neste Dia da Consciência Negra, é uma honra compartilhar a luminosidade de Luna, parte essencial da Turma do Nick, ao lado de Rafa e Nick. Essa turminha, cuja missão é estimular o mundo imaginário, os sonhos e a fantasia, desempenha um papel significativo em nossa escola, contribuindo para a formação de nossos alunos ao reforçar valores fundamentais.

Luna, filha do professor de educação física, personifica a alegria, simpatia e educação, preenchendo nosso ambiente escolar com uma energia contagiante. Em suas aventuras com a Turma do Nick, ela não apenas cativa nossos alunos, mas também destaca a importância da diversidade como fonte de inspiração e crescimento.

Enquanto celebramos os encantos da Turma do Nick, é crucial reconhecer os desafios que as crianças enfrentam hoje na escola. A gestão escolar desempenha um papel vital ao cultivar um ambiente seguro e propício para o aprendizado. É preciso um olhar atento para compreender e enfrentar as barreiras que as crianças podem encontrar, promovendo inclusão e equidade.

Quando olho para uma criança, vejo um ser humano puro e inocente, sem as influências que moldam preconceitos. A criança não nasce racista; essa mentalidade é adquirida ao longo do tempo, através da interação com o ambiente e das influências sociais. Seu coração é uma tela em branco, pronta para ser preenchida com experiências positivas que promovam a compreensão e a aceitação da diversidade.

Num mundo cheio de desafios, é imperativo lembrar que só o amor é capaz de ultrapassar barreiras. A empatia e a compreensão mútua são instrumentos poderosos para construir pontes entre diferentes realidades. Ao cultivarmos um ambiente permeado pelo respeito e pela aceitação, estamos fortalecendo os alicerces para um aprendizado significativo.

O racismo é uma presença insidiosa que permeia muitos aspectos da sociedade, manifestando-se em diferentes formas e lugares. Não se limita apenas a interações pessoais, mas também se infiltra em instituições, políticas e até mesmo nas estruturas mais sutis do cotidiano. Desde os desafios enfrentados por minorias em oportunidades de emprego até a representação inadequada nos meios de comunicação, o racismo se enraíza em diversas esferas. Reconhecer essa realidade é crucial para promover uma mudança significativa, exigindo uma abordagem holística que desafie e desmantelar sistemas discriminatórios em todos os lugares onde se manifestam.

A escola, por sua vez, desempenha um papel fundamental ao ser acolhedora. É dentro desse ambiente que as sementes do conhecimento e da compaixão podem florescer. Uma escola acolhedora não apenas promove a diversidade, mas também nutre o desenvolvimento integral dos alunos, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo com confiança e resiliência. Que nossa escola continue sendo um espaço onde o amor, a compreensão e a acolhida moldem o caminho para um futuro mais inclusivo e promissor.
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Cuidado emocional na Educação: Um imperativo necessário
30/10/2023 | 13h12
Há cinco anos, enquanto embarcava em uma jornada educacional que me levou a diversas partes do Brasil e a países como a Finlândia, fui impactado pela necessidade premente de incluir, de forma estruturada, o tópico da saúde emocional e do bem-estar no currículo escolar. A inteligência emocional, a compreensão das emoções, o cuidado e a prevenção passaram a ser pilares fundamentais em um mundo em constante transformação.

Hoje, quando olhamos para os eventos recentes que marcaram nosso país, principalmente as tragédias envolvendo indivíduos que tomaram a trágica decisão de tirar suas próprias vidas, a necessidade de ampliar nossa atenção e cuidado com o próximo se torna inegável. É um chamado urgente para enxergar as pessoas com empatia, compreensão e, acima de tudo, cuidado.

Agora, mais do que nunca, é o momento de agir. Não podemos adiar a inclusão da educação emocional no currículo escolar, eu não tive medo de ser pioneiro em falar de saúde sociemeocional num cenário que a aprovação e vagas de universidades eram o maior marketing das Instituições de ensino.
O amanhã é incerto, e o futuro de nossas crianças depende da ação que tomarmos hoje.

É importante ressaltar que não estamos buscando enaltecer um movimento de maneira excessiva, mas, sim, destacar que nosso público-alvo - pais, educadores, mestres e doutores em educação - compreenda a seriedade desse chamado à ação. Trata-se de uma convocação à responsabilidade coletiva de promover um ambiente escolar onde a saúde mental seja cuidada com a mesma atenção e importância que a saúde física.

Em um mundo cada vez mais complexo e desafiador, cultivar a saúde mental nas salas de aula se tornou um ato de amor e compromisso com o futuro de nossas gerações. Não podemos mais esperar para tomar medidas decisivas. O momento de agir é agora.

Reconhecendo que a saúde mental é tão vital quanto a saúde física, devemos encarar a inclusão da educação emocional nas escolas como um investimento na resiliência e no bem-estar de nossa sociedade. Não é um exagero afirmar que a saúde mental é a base para uma sociedade saudável, produtiva e compassiva. Portanto, não podemos mais adiar o cuidado emocional em nossa educação. É hora de promover mudanças significativas que moldarão o futuro de nossas crianças, proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios da vida com equilíbrio e compreensão. O futuro está em nossas mãos, e é nossa responsabilidade agir agora.
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Caminhada pela vida para fechar o Setembro Amarelo
30/09/2023 | 10h14
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Uma caminhada pela vida marcou o encerramento do Setembro Amarelo em Campos, neste sábado (30), e reuniu cerca de 300 pessoas de diferentes idades. Em parceria com a Escola da Inteligência (EI), o Centro Escola Riachuelo envolveu famílias e colaboradores em um dia especial que começou com uma concentração na unidade Gilberto Cardoso e seguiu com a caminhada, com apoio da Guarda Municipal, até a parte interna da Uenf, onde aconteceu também um piquenique.
A ação fez parte da programação do Setembro Amarelo, mês de conscientização contra o suicídio. O objetivo do colégio foi reforçar a importância da educação socioemocional e o valor da vida com a participação da família.
Foi uma manhã linda, marcada pela alegria. Bolas, cartazes e muita música tomaram a avenida Alberto Lamego e as vias da Uenf. A maior parte dos participantes seguiu caminhando, mas teve também quem aproveitasse para dar aquela pedalada.
A coordenadora da EI nas cinco unidades do Riachuelo, Ludmila Lopes, agradeceu a participação de todos na caminhada. “Quero mais uma vez agradecer a todos que estiveram presentes e que também contribuíram para que o nosso evento fosse um sucesso! Os pais e os alunos que compareceram amaram”, ressaltou Ludmila.
Com este trabalho de conscientização, o Riachuelo quer que todos façam parte deste movimento pela saúde emocional, mas a caminhada ainda é longa. Afinal, muita gente ainda não se conscientizou da importância da educação socioemocional na prevenção de transtornos mentais.
Estudos mostram que para mudar os altos índices desses quadros, é preciso que todos permaneçam unidos, família e escola. Lado a lado, rumo a um futuro emocionalmente mais saudável.
Veja o vídeo:
 
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Pessoas mais escolarizadas acreditam menos em teorias conspiratórias
12/09/2023 | 14h51
Brasília (DF), 15/052023 - Matéria Fake News . Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Brasília (DF), 15/052023 - Matéria Fake News . Foto: Wilson Dias/Agência Brasil / Wilson Dias/Agência Brasil
Pessoas com maior nível de escolaridade tendem a acreditar menos em teorias conspiratórias, de acordo com o relatório Education at a Glance 2023, lançado nesta terça-feira (12) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os dados mostram que essas pessoas tentem a se engajar mais civicamente, fazendo trabalhos voluntários, ou mesmo participando de manifestações.

A pesquisa revela que, entre os adultos com ensino superior, cerca de 15% acreditam na teoria conspiratória de que o coronavírus foi desenvolvido por alguma organização ou governo. Entre aqueles que não concluíram o ensino médio, a porcentagem dobra, chegando a mais de 30%. Aproximadamente as mesmas porcentagens acreditam que grupos de cientistas manipulam, fabricam e escondem evidências para enganar as pessoas.

Segundo o relatório, tais crenças são perigosas e desinformam a população. “No debate público, as teorias da conspiração têm sido consideradas fatores por detrás do crescente populismo político e da relutância em seguir recomendações para limitar a propagação da covid-19. De um modo mais geral, a crença em teorias da conspiração está ligada a uma série de práticas social e individualmente prejudiciais”, diz o texto.

O relatório Education at a Glance 2023 reúne uma série de dados relacionados à educação, de diferentes fontes de diferentes países. Estes, por exemplo, são dados de questionário aplicado em 2020, em meio à pandemia, a pessoas de 25 a 64 anos. Participaram cerca de 32 países, dentre os quais, membros da OCDE e candidatos a membros do grupo. O Brasil não participou desse formulário.

“Trata-se de uma área que a OCDE vem pesquisando: a capacidade crítica dos alunos, das crianças e dos adolescentes de ver uma informação e avaliar se está correta, se não se trata de uma fake news [notícia falsa]”, disse a técnica da OCDE Manuela Fitzpatrick, em webinário realizado para divulgação do relatório no Brasil.

No Brasil, o combate à desinformação também vem sendo discutido. No âmbito nacional, está sendo elaborada uma política nacional de educação midiática, que, de forma geral, inclui um conjunto de habilidades para analisar, criar e participar de maneira crítica do ambiente informacional e midiático em todos os seus formatos. A chamada Estratégia Brasileira de Educação Midiática está sendo discutida na Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, que realizou recentemente uma consulta pública para definir as principais diretrizes dessa política.

Além do aspecto da desinformação, os dados do Education at a Glance mostram que, quanto maior o nível de escolaridade, mais as pessoas tendem a se engajar civicamente. Aproximadamente 25% das pessoas com ensino superior fazem trabalhos voluntários em organizações sem fins lucrativos. Entre aquelas que não concluíram o ensino médio, a porcentagem cai para menos de 12%. Cerca de 10% das pessoas com ensino superior participam de manifestações públicas e em torno da metade, 6%, daqueles com ensino médio incompleto o fazem.

Relatório
O estudo Education at a Glance reúne informações sobre o estado da educação em todo o mundo. Fornece dados sobre estrutura, finanças e o desempenho dos sistemas educativos nos países da OCDE e em países candidatos e parceiros da organização. Este ano, foram analisados dados de 49 países, dos quais 38 pertencem à OCDE e 11, entre os quais, o Brasil, são parceiros.

A edição de 2023 é centrada no ensino e na formação profissional. A edição inclui também um novo capítulo - Garantir a aprendizagem contínua aos refugiados ucranianos - que apresenta os resultados de uma pesquisa da OCDE 2023 que recolheu dados sobre as medidas tomadas pelos países da OCDE para integrar essas pessoas em seus sistemas educativos.
*Fonte Agência Brasil
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10 Anos do Centro Escola Riachuelo: uma jornada de sonhos tornados realidade
05/07/2023 | 15h06
Ao comemorarmos uma década de existência do Centro Escola Riachuelo, sinto-me imensamente orgulhoso e emocionado ao refletir sobre a história que construímos. Essa jornada foi marcada por lutas, perseverança e um comprometimento inabalável em transformar sonhos em realidade.

Desde o início, testemunhei de perto a garra incansável da nossa estimada Diretora Mariana Rangel. Sua determinação inspiradora e incansável foi a mola propulsora que impulsionou a concretização desse sonho. Além disso, trago comigo a experiência e o profissionalismo que adquiri ao atuar em diversas instituições de ensino e, hoje, sinto-me honrado em trazer um novo caminho para a educação em Campos.

Nosso maior tesouro está nas pessoas que fazem o Centro Escola Riachuelo brilhar. São os educadores, desde aqueles que recebem os alunos no portão até os que preenchem as salas de aula e dedicam-se com paixão e sabedoria. É emocionante compartilhar a trajetória desses funcionários que contribuíram e construíram juntos cada capítulo dessa história. Nossas vozes ressoam, cheias de gratidão e amor pela educação.

Não posso deixar de mencionar os pais e alunos que acreditaram em nosso propósito, mesmo quando ainda não tínhamos nada além de um sonho. Eles foram a força motriz, guiados pela confiança e pelo desejo de um futuro melhor para suas famílias. É claro, não posso esquecer a família e os amigos, que foram nosso alicerce, nos fornecendo o apoio necessário para seguir adiante.

A grandeza do Centro Escola Riachuelo reside em nossa valorização da vida e no propósito de educar, não apenas as mentes, mas também os corações dos nossos alunos. Aqui encontramos um espaço onde valores são cultivados, e onde cidadãos conscientes e compassivos são formados.

Enquanto celebramos esses 10 anos, quero reafirmar nosso compromisso em fazer a diferença, guiados pela paixão, pelo ensino e pela visão de um futuro promissor. A cada dia, nossa escola ilumina o caminho, inspirando e transformando vidas. Acredito profundamente que, juntos, podemos construir um mundo melhor através da educação. O Centro Escola Riachuelo é a prova viva desse poder transformador.

Que a nossa história continue a se desdobrar com a mesma dedicação e amor pelos próximos 10, 20, 30 anos e além. Nossa missão é nobre, e seguiremos educando e valorizando a vida, pois acreditamos que somente dessa forma poderemos construir um futuro brilhante para todos.
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Não há adversidade que apague o brilho no olhar de uma mãe
13/05/2023 | 19h48
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Neste domingo (14), comemoramos o Dia das Mães, mas para o Centro Escola Riachuelo as homenagens começaram já na última segunda-feira (8), quando foi realizado um emocionante espetáculo para as mães, com o tema "O brilho desse olhar", no Teatro Trianon.
]Entre as homenageadas, estava a mãe do pequeno José, Larissa Rangel, que está lutando contra o câncer de mama. Foi um momento de muita emoção, mas também de inspiração e aprendizado para todos.

O câncer de mama é uma doença que atinge muitas mulheres em todo o mundo, e infelizmente Larissa é uma das que está passando por essa difícil jornada. O que mais chamou a atenção na homenagem feita pelo Centro Escola Riachuelo foi a mensagem de união e apoio que as professoras transmitiram não apenas para a homenageada, mas para todas as mães presentes.

Afinal, ser mãe não é uma tarefa fácil, e muitas vezes é necessário enfrentar desafios e superar dificuldades para criar e educar os filhos da melhor forma possível. É nesse sentido que a escola pode desempenhar um papel fundamental, não apenas na educação formal das crianças, mas também no apoio emocional e na formação de uma rede de suporte para as famílias.

A mensagem das professoras do Centro Escola Riachuelo foi clara: não importa o que aconteça, a escola está sempre junta das famílias. E isso é algo que deve ser valorizado e celebrado não apenas no Dia das Mães, mas todos os dias do ano.
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É importante lembrar que a escola não é apenas um local de aprendizado. É um espaço de convivência e de formação de vínculos sociais. Quando as famílias se sentem acolhidas e apoiadas, isso reflete diretamente na qualidade da educação oferecida aos alunos, pois os pais se sentem mais motivados e engajados em participar ativamente do processo de aprendizagem dos filhos.

Está aí uma lição que deve ser levada não apenas para as salas de aula, mas para todas as áreas da vida: quando nos unimos em prol de um objetivo comum, somos mais fortes e capazes de superar os desafios que surgem no caminho.

Por isso é importante celebrar não apenas as mães, mas todas as pessoas que lutam diariamente para superar as adversidades e construir um mundo melhor. A homenagem feita pelo Centro Escola Riachuelo foi um belo exemplo disso e uma inspiração para que todos nós possamos ser mais solidários, mais empáticos e mais unidos em nossas jornadas pessoais e coletivas.

Que o brilho do olhar das mães homenageadas naquele dia possa iluminar nossos caminhos e nos inspirar a sermos melhores a cada dia. Parabéns a todas as mães e a todas as pessoas que dedicam suas vidas à educação e ao bem-estar dos outros.
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Em busca de mais conhecimento no GEduc 2023: Eu amo Educação
25/04/2023 | 10h30
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Em meio aos últimos dias corridos, com nossa atenção e esforços redobrados pela segurança da nossa comunidade escolar, consegui um tempinho aqui para compartilhar com vocês os momentos importantes que vivemos com a nossa participação no GEduc 2023, principal Congresso de Gestão Educacional do país, que teve como tema “Novos Caminhos da Educação: Resultados para a Instituição e pelo Brasil”.

Estivemos no final do mês passado em São Paulo, para buscar mais conhecimento, ao lado de parceiros importantes e, ouvindo grandes líderes do segmento educacional, que abordaram desde a saúde mental da comunidade escolar, destacando a prevenção ao bullying e depressão; até as estratégias para utilizar as inovações tecnológicas em sala de aula.

O objetivo desta edição, recordista em número de visitantes (foram mais de 1.500 pessoas circulando no evento ao longo dos três dias), foi destacar como as mudanças em instituições de ensino básico e superior podem transformar o país pedagogicamente.
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Durante o GEduc, pudemos acompanhar uma novidade do nosso parceiro Instituto ELA – Educadoras do Brasil, que com o apoio da HUMUS, lançou o livro “Narrativas e Memórias de um Fluxo de Amor”. A obra aborda as ações do Instituto em relação ao combate da Pobreza Menstrual, uma problemática enfrentada por diversas mulheres brasileiras.

O lançamento reuniu diversas autoras, personagens e personalidades que fizeram parte da construção da obra, que apresenta reflexões sobre a realidade de muitas meninas e mulheres do Brasil, partilhando experiências, histórias, memórias e poesias sobre as vivências de extrema pobreza e o acesso aos direitos básicos de higiene e da dignidade feminina.

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Como gestor do Centro Escola Riachuelo, inovamos ao alinhar o nosso trabalho com o Instituto ELA, há cerca de um ano e meio, quando passamos a contar com o Selo de Responsabilidade Social Feminina.

Sobre o GEduc – O principal congresso de gestão educacional do país acontece há 21 anos, reunindo os principais players da área para dias de imersão que envolvem palestras e debates de alto nível. O evento é promovido pela HUMUS, empresa que realiza capacitações para gestores de universidades e escolas, além de possuir soluções em consultoria e seleção de profissionais – serviços também exclusivos para o segmento educacional. Com palestrantes de renome, o GEduc é um evento fundamental para os gestores educacionais brasileiros.

*Com informações do Jornal Dia a Dia
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Campanha Pés Descalços para praticar o verdadeiro sentido da Páscoa
07/04/2023 | 11h48
A ressurreição de Jesus Cristo é a maior demonstração do amor de Deus pela humanidade. Acredita-se que a morte de Cristo na cruz foi um sacrifício pelo perdão dos pecados da humanidade e é uma prova de que Deus tem o poder de vencer a morte e dar vida eterna a todos aqueles que creem nele.

A ressurreição de Jesus é um momento de grande alegria e esperança, pois mostra que, mesmo diante das maiores dificuldades e desafios, o amor de Deus é capaz de vencer todas as barreiras. O amor de Jesus Cristo por nós é tão grande que ele foi capaz de sacrificar sua própria vida para nos salvar, por isso não podemos perder o verdadeiro sentido da Páscoa.

Além disso, Jesus superar a morte, também foi uma prova do grande poder de Deus. Ao ressuscitar dos mortos, Jesus mostrou que é verdadeiramente o Filho de Deus e que pode vencer tudo o que se opõe à vontade de Deus.

A Páscoa traz a mensagem de esperança, amor e renovação. Ela nos ensina que, mesmo diante das maiores dificuldades, podemos confiar no amor de Deus e na sua capacidade de nos dar força e coragem para superar todos os obstáculos.

Assim, a ressurreição de Jesus Cristo é um momento de grande alegria e celebração para nós. É uma prova do amor incondicional de Deus por nós. É um momento de renovação espiritual e de fortalecimento da nossa fé.


E para colocarmos tudo isso em prática, todos os anos fazemos a Campanha Pés Descalços com o objetivo de arrecadar calçados, de todos os tamanhos e tipos para aqueles que necessitam. Estamos no 4º de campanha e até aqui encontramos muitos sorrisos de alegria e olhares de esperança.

Nossos postos de arrecadações são as unidades do Centro Escola Riachuelo.
Doe, chame a família, os vizinhos, os amigos. Sempre temos um calçado que guardamos e não usamos mais.

Vamos fazer a diferença!
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Tendências do que a Educação espera de nós, nesta década
23/03/2023 | 14h17
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Na minha constante busca por uma Educação cada vez mais eficaz, sempre trabalho para ampliar o meu campo de visão sobre o que realmente os nossos alunos precisam para estarem prontos aos desafios da vida, algo que vai para além de ser aprovado em um vestibular, concurso ou ascensão ao mercado de trabalho, que, claro, são conquistas importantes, mas não devem ser vistas como únicos objetivos.
Entre as minhas leituras sobre o assunto, me deparei com artigo publicado pela Fundação Dom Cabral (FDC), que traz as 12 principais tendências da educação listadas para a década 2020-2030, que, como bem colocado no texto, "será marcada pelo retorno da Educação ao seu lugar mais nobre: o de conduzir e guiar pessoas aos próprios caminhos, e não mais a um trajeto imposto por paradigmas atrasados, não alinhados às demandas atuais e futuras".
Antes de listar estas tendências, quero dividir com vocês o orgulho de já estarmos trabalhando esta visão por quase uma década na nossa escola, principalmente no pioneirismo da implantação da educação socioemocional . Sabemos que podemos mais e seguimos trabalhando para isso, buscando diminuir o abismo que se criou nas últimas décadas entre o que se aprende dentro de sala de aula com que o aluno realmente vai enfrentar na vida.
“Currículos pautados no desenvolvimento de competências técnicas, excesso de conteúdos, aulas meramente expositivas, métodos de avaliação e processos seletivos de entrada nas universidades pautados pela capacidade de memorizar grandes quantidades de informação. Tudo isso produziu uma educação conteudista e que foi, aos poucos, se distanciando das necessidades reais da humanidade e do mundo do trabalho. O abismo entre a escola e o mercado cresceu tanto que as empresas começaram a criar, no início deste século, as próprias universidades corporativas”, traz como análise o artigo assinado pelo professor Luís Rasquilha, CEO da Inova TrendsInnovation Ecosystem e o sócio Marcelo Veras.
A declaração acima é algo que repito com frequência quando me reúno com os nossos colaboradores e famílias dos nossos alunos. Muitos responsáveis só passam a compreender isso quando percebem que seus filhos vão se desenvolver melhor em um ambiente atrativo e humanizado, no qual o conteúdo regular deve ser atrelado a outras perspectivas, como fazemos com toda a interação que buscamos, seja por meio do fortalecimento da educação socioemocional ou das nossas ações diferenciadas.
Confira as 12 principais tendências para esta década:
* Processos avaliativos que tenham como objetivo medir capacidade de memorização deixarão de existir. Vestibulares, ENEM, entre outros, acabarão.
* As universidades corporativas terão maior relevância.
* A educação será, por ao que acontece dentro da sala de aula.
* A inteligência artificial (IA) vai ampliar atuação nas salas de aula.
* A pesquisa acadêmica se concentrará cada vez mais na solução de problemas atuais e reais.
* As avaliações deixarão de ser individuais e passarão a ser em equipe.
* A contratação por competências serão cada vez mais comuns e relevantes.
* As competências socioemocionais terão prioridade no mundo do trabalho sobre as competências técnicas.
* Novas disciplinas serão incorporadas aos currículos, como futuro e tendências, criatividade, empatia e cooperação, entre outras.
* Grades e conteúdos serão co-criados com a participação de alunos, professores, escola e família.
* As “nanodegrees’’ (microcertificações) serão a resposta à necessidade de atualização permanente. O conceito “lifelong learning” (aprendizado ao longo da vida) fará parte da rotina diária das pessoas.
* As jornadas educacionais serão personalizadas e direcionadas ao perfil e momento de vida de cada aluno. Isso fará com que, no limite, cada aluno tenha a própria trilha de formação.
Quem nos acompanha vai identificar o que já desenvolvemos no nosso trabalho e também sabe do nosso empenho diário para continuarmos dando o nosso melhor e sermos ainda mais referência na Educação não só em Campos.
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Sobre o autor

Fabiano Rangel

[email protected]

Educador e empreendedor em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, sou graduado em Educação Física pela Universidade Salgado de Oliveira (Universo) e professor concursado da área no Governo do Estado do Rio de Janeiro desde 2007. Atuei como coordenador pedagógico e geral de várias escolas particulares em Campos até 2011. Fui também coordenador administrativo do Sesc Mineiro, em Grussaí, no município de São João da Barra, até 2013. Há oito anos me dedico ao Centro Educacional Riachuelo como Diretor Geral das cinco unidades, que formam hoje o Grupo Riachuelo. Sou pós-graduado em Gestão Escolar Integradora e Gestão de Pessoas pelo Instituto Brasileiro de Ensino (IBE). Atualmente também sou apresentador do programa Papo Cabeça na rádio Folha FM 98,3.