Campos registra queda de 21% no repasse de royalties de julho
01/08/2023 | 08h19
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Municípios produtores de petróleo e gás recebem nesta quarta-feira (2), com atraso e queda expressiva, os royalties de julho, referentes à produção do mês de maio. Para Campos, serão pagos R$ 36.585.264,80, valor 21% menor que o repassado em junho, quando foram depositados R$ 46.337.200,90, e 38,4% inferior ao repasse do mesmo mês de 2022 (R$ 59.357.830,13). Entre royalties e participação especial, o município já recebeu, em 2023, R$ 437.452.278,58.
O depósito de julho a São João da Barra é de R$ 15.956.756,07, enquanto no mês anterior foi de R$ 18.844.540,53 (-15,3%) e no sétimo mês do ano passado de R$ 21.709.290,60 (-26,5).
O município de Quissamã recebe nesta quarta R$ 12.462.989,22, 6,9% a menos que o repasse de junho, quando foram pagos R$ 13.382.917,28, e 32,7% a menos que em maio de 2022 (R$ 18.508.980,53).
A queda no depósito para Carapebus dos royalties de julho (R$ 4.801.081,54) é de 9,5% sobre o valor pago no mês anterior (R$ 5.306.617,10). Em comparação com julho do ano passado (R$ 6.818.170,41), o repasse é 29,6% menor.
Detentor da maior parcela de royalties entre os municípios da região, Macaé recebe nesta quarta-feira R$ 66.034.515,79. O valor é 9,5% inferior ao pagamento de junho (R$ 72.937.766,44) e 27,2% menor que o repasse de julho de 2022 (R$ 90.758.920,35).
— Um repasse esperado com queda, mas não com tanto atraso em consequência de questões administrativas da ANP. Questões que estados e municípios produtores devem arguir à agência reguladora, para que não se torne rotina e atrapalhe a melhor execução orçamentária/financeira das administrações, que têm leis a cumprir. Maio foi um mês que teve o preço do petróleo bem abaixo da média de abril e esse repasse já era esperado, vide gráfico. Apesar de os municípios terem seu caixa satisfatório, o cenário mundial inspira cautela com relação ao preço do petróleo. O Oriente Médio entrou em mediação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Isso pode mudar em dias o cenário financeiro do preço do petróleo e afetar as receitas dos municípios em meio a um ano eleitoral. Municípios produtores e principalmente o Estado do Rio de Janeiro precisam mostrar mais investimentos em se tratando das receitas dos royalties. Sigamos acompanhando "day by day" os acontecimentos. Nada novo por enquanto, tirante a máxima atenção ao acordo da distribuição a ser firmado em Brasília — destacou o superintendente de Petróleo, Gás e Tecnologia de São João da Barra, Wellington Abreu.
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Novo repasse de royalties em março
28/03/2023 | 02h33
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Municípios produtores de petróleo e gás receberam nesta terça-feira (28) uma nova parcela de royalties de março, referente ao regime de partilha sobre a produção de janeiro. No dia 22, as prefeituras já haviam recebido o repasse pelo regime de concessão.
Para Campos, foram depositados R$ 9.940.917,97, enquanto em fevereiro o repasse foi de R$ 9.469.838, o que representa uma alta de 5%. Em comparação com março do ano passado, quando foram pagos R$ 3.557.191, houve uma alta de 179,5%. Na semana passada, o município, que é o maior produtor da região, já havia recebido R$ 48.194.199,52, pelo regime de concessão.
O repasse para São João da Barra nesta terça foi de R$ 4.909.889,46, valor 3,1% menor que o do mês anterior (R$ 5.069.443), entretanto, 141% maior que o do mesmo mês de 2022 (R$ 2.037.546). SJB registra a maior queda no repasse deste mês entre os municípios da região. Pelo regime de concessão, foram pagos ao município, no dia 22 de março, R$ 17.399.486,92.
Quissamã recebeu pelo regime de partilha em março R$ 4.411.945,98. Em fevereiro, o depósito foi de R$ 4.492.603 (-1,8%) e em março do ano passado, de R$ 3.995.976 (+10,4%). No dia 22 deste mês, o município já havia recebido R$ 13.569.860,31.
Para Macaé, detentor da maior parcela de royalties entre os municípios da região, foram pagos nesta terça R$ 32.103.852,12, um aumento de 9,7% em comparação com o repasse pelo regime de partilha do mês passado, que foi de R$ 29.276.714, e alta de 47,2% sobre o valor depositado no terceiro mês de 2022 (R$ 21.805.460). Macaé ainda recebeu R$ 76.153.422,82 neste mês pelo regime de concessão.
Na região, a maior alta no repasse deste mês, pelo regime de partilha, foi registrada por Carapebus, de 10,8%. Foram repassados à Prefeitura nesta terça R$ 2.072.176,97, enquanto em fevereiro foram pagos R$ 1.869.443 e em março do ano passado, R$ 1.439.638, o que representa uma alta de 43,9%. Para o município foram repassados no dia 20, R$ 5.517.434,72.
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Parcela extra de royalties
13/03/2023 | 05h24
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Resultado de uma ação judicial movida pela Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), algumas cidades fluminenses e os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo receberam, nesta segunda-feira (13), um total de R$ 9.205.432,08 em royalties.
No Norte Fluminense, cinco municípios receberam o repasse extra. Para Campos, foram depositados R$ 383.461,04, enquanto São João da Barra recebeu R$ 166.293,41; Carapebus, R$ 51.852,83; Macaé, R$ 741.322,88 e Quissamã, R$ 139.331,53.
A demanda judicial contemplou, ainda, os estados do Rio e Espírito Santo, que tiveram depositados em seus cofres R$ 6.948.454,84 e R$ 281.300,10, respectivamente.
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Municípios produtores recebem parcela extra de royalties
13/02/2023 | 06h08
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Resultado de uma ação judicial movida pela Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), cidades fluminenses e os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo receberam nesta segunda-feira (13) um total de R$ 11.251.049,97 em royalties.
No Norte Fluminense, cinco municípios receberam o repasse extra. Para Campos, foram depositados R$ 482.478,01, enquanto São João da Barra recebeu R$ 178.584,29; Carapebus, R$ 64.842,34; Macaé, 921.687,70 e Quissamã, R$ 169.040,71.
A demanda judicial contemplou, ainda, os estados do Rio e Espírito Santo, que tiveram depositados em seus cofres R$ 8.424.203,36 e R$ 325.116,38, respectivamente.
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Mais R$ 10,2 milhões em royalties entram nos cofres de Campos
27/01/2023 | 06h17
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Municípios produtores de petróleo e gás receberam nesta sexta-feira (27) uma nova parcela de royalties do mês de janeiro, referente ao regime de partilha. No dia 20, as prefeituras já haviam recebido os valores das compensações pelo regime de concessão.
Para Campos, foram depositados ontem R$ 10.193.530,19, enquanto em dezembro o repasse foi de R$ 11.795.542, o que representa uma queda de 13,6%. Entretanto, em comparação com janeiro do ano passado, quando foram pagos R$ 3.208.125, houve uma alta de 217,7%. Na semana passada, o município, que é o maior produtor da região, já havia recebido R$ 51.264.258,69, pelo regime de concessão.
O repasse para São João da Barra nesta sexta foi de R$ 4.620.097,65, valor 19,7% menor que o do mês anterior (R$ 5.753.994) e 160,3% maior que o do mesmo mês de 2022 (R$ 1.774.759). SJB registra a maior queda no repasse deste mês entre os municípios da região. Pelo regime de concessão, foram pagos ao município, no dia 20 de janeiro, R$ 17.924.121,70.
Quissamã recebeu pelo regime de partilha em janeiro R$ 4.975.367,49. Em dezembro, o depósito foi de R$ 5.145.701 (-3,3%) e em janeiro do ano passado, de R$ 3.407.177 (+46%). No dia 20 deste mês, o município já havia recebido R$ 16.219.239,21.
Para Macaé, detentor da maior parcela de royalties entre os municípios da região, foram pagos nesta sexta R$ 32.852.565,06, uma redução de 1,5% em comparação com o repasse pelo regime de partilha do mês passado, que foi de R$ 33.352.400, e um aumento de 77,4% sobre o valor depositado no primeiro mês de 2022 (R$ 18.521.909). Macaé ainda recebeu R$ 81.333.192,79 neste mês pelo regime de concessão.
Na região, o município que registrou a menor queda no repasse deste mês, pelo regime de partilha, foi Carapebus, de 0,5%. Foram repassados à Prefeitura nesta sexta R$ 2.114.285,29, enquanto em dezembro foram pagos R$ 2.123.935 e em janeiro do ano passado, R$ 1.247.430, o que representa uma alta de 69,5%. Para o município foram repassados no dia 20, R$ 5.966.257,35.
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Campos recebe nesta sexta R$ 51,2 milhões em royalties
19/01/2023 | 08h35
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Municípios da região recebem nesta sexta-feira (20), com queda, o primeiro repasse de 2023 de royalties do petróleo e gás, referentes à produção de novembro. Para Campos serão repassados R$ 51.264.258,69, valor 9,7% menor que o depósito do mês anterior, quando foram repassados R$ 56.767.573,13. O pagamento, entretanto, é 13% maior que o realizado em janeiro do ano passado, quando o depósito foi de R$ 45.390.815,25.
São João da Barra registra a maior queda no repasse deste mês, entre os municípios da região, de 11,6%. Nesta sexta, entram nos cofres da Prefeitura sanjoanense R$ 17.924.121,70, enquanto em dezembro o valor pago foi de R$ 20.280.987,72. Porém, em comparação com o primeiro mês de 2022 (R$ 13.939.769,66), o depósito é 28,6% superior.
O município de Quissamã recebe nesta sexta R$ 16.219.239,21, o que representa uma queda de 4,3% em relação ao depósito do mês passado, de R$ 16.952.957,28. Em janeiro de 2022, foram repassados à Prefeitura R$ 16.033.535,16, valor 1,2% menor que o pagamento deste mês.
Para Macaé, detentor da maior fatia de royalties entre os municípios da região, o depósito de janeiro de 2023 é de R$ 81.333.192,79, 6,8% a menos que o valor repassado em dezembro do ano passado (R$ 87.232.164,35) e 0,6% a mais que o pagamento do primeiro mês de 2022 (R$ 81.814.636,01).
— O ano de 2023 começa com repasses menores que os de dezembro, pois a produção do mês de referência — novembro — teve uma queda de 4,6% no petróleo e 5,6% no gás, em comparação com mês de outubro. A baixa foi motivada, principalmente, por paradas de produção programadas e não programadas nos FPSOs Cidade de Ilha Bela, Cidade de Caraguatatuba e Cidade de Mangaratiba, localizados no pré-sal. Aliado a essa queda, o preço do petróleo tipo Brent, que é a referência internacional, se manteve em queda desde maio, quando a commodity atingiu valor acima de US$ 120, devido ao conflito Rússia x Ucrânia e à retomada da demanda pós-pandemia. Desde então, fatores como sanções à importação de petróleo e gás russos, a questão dos seguros de navegação dos petroleiros, limitação de preço do petróleo russo no mercado mundial, somados às perspectivas de desaceleração econômica do mundo pós-pandemia, retraíram o preço abaixo dos US$ 90 e hoje segue nos US$ 87. O ano de 2022 foi extremamente generoso para a União, os estados e municípios produtores, que obtiveram recorde de arrecadação. Agora, precisamos ver esses recursos convertidos em obras de infraestrutura e desenvolvimento. Apesar da onda de energias renováveis, ainda temos muito petróleo por produzir, mas esses royalties não são eternos e precisam deixar um legado, principalmente no Norte Fluminense e no Rio de Janeiro. Creio que neste ano teremos, finalmente, uma definição quanto à liminar da ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia, e aposto minhas fichas em um bom acordo, que já está sendo analisado por uma comissão mista em Brasília. Sigamos atentos aos fatos e vamos trabalhar, que o ano promete muitas novidades boas — ressaltou o consultor na área de petróleo e gás Wellington Abreu.
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Campos fecha o ano com mais de R$ 1 bilhão em repasses de royalties e PE
17/12/2022 | 01h18
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Os municípios produtores de petróleo e gás da região recebem na próxima segunda-feira (19) o último repasse regular de royalties do ano, a maioria deles com alta, em comparação com o depósito de novembro. Campos registra um aumento de 1,5% no valor de dezembro (R$ 56.767.573,13) sobre o pagamento do mês passado (R$ 55.911.403,51). Em relação ao repasse do último mês de 2021 (R$ 44.727.745), a alta é de 26,9%. Entre royalties e participação especial, o município recebeu, neste ano, R$1.043.883.155,40, valor 81,1% maior que o que foi pago no ano passado (R$ 576.297.952,94).
Entre os municípios do Norte Fluminense, São João da Barra é o que registra a maior alta neste mês (R$ 20.280.987,72) sobre o depósito anterior (R$ 19.315.300): de 5%. O valor é, ainda, 33,9% superior ao que foi pago em dezembro de 2021 (R$ 15.152.112).
Detentor da maior fatia de royalties na região, Macaé receberá na segunda-feira R$ 87.232.164,35, repasse 1,5% superior ao de novembro, que foi de R$ 85.913.274, e 0,9% inferior ao de dezembro do ano passado, quando foram pagos R$ 88.028.101.
Os royalties a serem pagos a Carapebus são de R$ 6.298.914,62, representando um aumento de 2,6% sobre o valor depositado no mês passado (R$ 6.141.671), mas uma redução de 0,7% em comparação com o repasse do mesmo mês de 2021 (R$ 6.346.666).
Para Quissamã, único município da região a registrar queda no repasse deste mês, serão pagos na segunda-feira R$ 16.952.957,28, enquanto em novembro o repasse foi de R$ 17.168.398 (-1,3%) e em dezembro do ano passado, de R$ 18.708.591 (-9,4%).
— Repasse positivo, tendo em vista um melhor preço do petróleo no mercado internacional no mês de outubro, em meio ao conflito da Ucrânia, que permanece sem sinal de término; tabelamento do petróleo russo, que continua abastecendo principalmente a China e países da Ásia; focos de Covid na China e alterações diárias na geopolítica energética. A Europa inicia o inverno com problema de abastecimento de gás e, apesar das projeções para 2023 serem boas para o preço das commodities energéticas, o preço do brent vem oscilando na faixa dos US$ 80, e devemos ter uma queda nos repasses de janeiro e fevereiro de 2023. Ainda temos o repasse dos royalties referentes à partilha e aos juros de atraso dos repasses. Um ano fechando com ótima arrecadação para União, estados e municípios produtores. Aguardar os bons investimentos com esses recursos o quanto antes. O Estado do Rio de Janeiro fecha o ano com aproximadamente R$ 30 bilhões em royalties e participações especiais, que é uma receita recorde. Tivemos esta semana o leilão da oferta permanente da partilha com quatro blocos arrematados, sendo dois na Bacia de Campos, que lá na frente refletirá em mais royalties principalmente para o município de Campos, pois está dentro da sua área de confrontação. Ótimas notícias, fora o pré-sal da Bacia de Campos, que ainda está por ser descoberta, e as descobertas como Albacora, por entrar em produção e as que começaram a produzir como Marlim Sul. Além do projeto em andamento para aumentar a produção no Campo de Roncador e Frade — ressaltou o consultor na área de petróleo e gás Wellington Abreu.
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Campos recebe R$ 58,8 milhões em royalties na segunda
26/08/2022 | 08h25
Plataforma P-50, no campo de Albacora Leste
Plataforma P-50, no campo de Albacora Leste / Divulgação - Agência Petrobras
Os municípios produtores de petróleo recebem na próxima segunda-feira (29), com uma semana de atraso, os royalties de agosto, referentes à produção do mês de junho. Para Campos serão repassados R$ 58.847.739,18, valor 0,9% menor que o que foi pago em julho (R$ 59.357.830). Em comparação com agosto do ano passado, quando foram depositados R$ 38.852.696, é registrada uma alta significativa, de 51,5%. Em 2022, até o momento, Campos já recebeu R$ 711.860.770,96, entre royalties e participação especial, superando a quantia repassada em todo o ano de 2021, que foi de R$ 596.009.618,78.
Na região, a maior queda no repasse é registrada por São João da Barra, que recebe na próxima semana R$ 18.029.673,80, depósito 16,9% inferior que o do mês passado (R$ 21.709.291). Em agosto de 2021, o município recebeu R$ 13.655.405, o que representa um crescimento de 32% no repasse deste ano.
Detentor da maior fatia de royalties entre os municípios da região, Macaé terá R$ 93.296.799,86 depositados na segunda-feira. O valor é 2,8% maior que o pagamento de julho, quando entraram R$ 90.758.920 nos cofres da Prefeitura macaense. O município registra alta também em relação ao repasse do mesmo mês do ano passado, quando a compensação foi de R$ 80.866.638 (+15,4%).
- Mais de seis meses de conflito na Ucrânia e temor de um agravamento da recessão global após a pandemia, aliados a movimentações na geopolítica e Opep+, estão mantendo o preço do petróleo na margem dos US$ 100, e o câmbio segue com uma variação maior devido ao ano eleitoral e aos altos juros na economia americana. Junho teve uma produção menor que a do mês de maio em alguns campos, em destaque Roncador, que impacta diretamente o repasse de São João da Barra e Campos. Segue a altíssima produção nos campos do pré-sal da Bacia de Santos. O Governo do Estado do Rio de Janeiro acumula mais de R$ 21 bilhões e os municípios produtores hoje possuem um bom caixa para enfrentar o pós-pandemia e investimentos. Só não podemos esquecer que estamos recebendo os royalties e participações especiais sob efeito de liminar e precisamos fechar logo esse acordo junto ao STF e estados não produtores. Vamos acompanhar o dia a dia com atenção, criatividade para aumentar arrecadação, e aproveitar a retomada do setor de petróleo e gás para fazer os investimentos necessários. Falta um terço do ano ainda e já temos uma arrecadação muito boa até aqui. Fazer o dever de casa, municípios e principalmente o Estado - destacou o consultor na área de petróleo e gás Wellington Abreu.
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Mais R$ 59,3 milhões entram nos cofres de Campos
22/07/2022 | 06h14
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Os royalties do petróleo e gás do mês de julho, referentes à produção de maio, entram nos cofres dos municípios produtores nesta segunda-feira (25). Para Campos serão depositados R$ 59.357.830,13, valor 1,5% maior que o repassado em junho (R$ 58.478.429) e 46,3% superior ao que foi pago no mesmo mês do ano anterior (R$ 40.562.956). Em 2022, até o momento, o município já recebeu R$ 596.009.618,78, entre royalties e participação especial, superando a quantia repassada em todo o ano de 2021, que foi de R$ 596.009.618,78.
Entre os municípios do Norte Fluminense, São João da Barra é o que registra a maior alta neste mês (R$ 21.709.290,60) sobre o depósito anterior (R$ 19.425.503): de 11,8%. O valor é, ainda, 55,2% superior ao que foi pago em julho de 2021 (R$ 13.986.074).
Para Quissamã serão pagos na segunda-feira R$ 18.508.980,53, enquanto em junho o repasse foi de R$ 17.050.337 (+8,6%) e em julho do ano passado, de R$ 18.501.559 (+0,04%).
Na região, o maior repasse será efetivado para Macaé, de R$ 90.758.920,35. O município, entretanto, registra uma queda de 3,1% em comparação com os R$ 93.643.584 depositados em junho. Em relação a julho de 2021, quando foram pagos R$ 82.030.024, o valor é 10,6% maior.
Os royalties a serem pagos a Carapebus são de R$ 6.818.170,41, representando uma leve redução de 0,1% sobre o valor depositado no mês passado (R$ 6.822.113), mas uma alta de 15,3% em comparação com o repasse do mesmo mês de 2021 (R$ 5.911.040).
— O preço do petróleo tipo brent oscilou e se manteve em alta. Quanto ao câmbio, teve uma boa recuperação no mês de maio, o que garantiu um aumento no repasse para boa parte dos municípios. Aos que tiveram queda, a produção é o fator, mas sem muita alteração em referência a abril, com a produção seguindo o mesmo ritmo em sua totalidade. Isso traduz os valores pouco alterados para este repasse de segunda-feira. Seguem os altos investimentos da Petrobras e outras petroleiras no pré-sal da Bacia de Santos, entre os campos de Búzios, Atapu e Sépia sob contrato de cessão onerosa, Mero sob sistema de partilha e a altíssima produtividade do campo de Tupi (Lula), que garantiu a maior produção no mês. O cenário internacional se mantém em alerta no conflito Rússia x Ucrânia e, apesar das investidas do Ocidente para tentar baixar o preço da commodity, o preço segue acima dos US$ 100. Mesmo com diálogos de Joe Biden (EUA) com os árabes e o retorno da produção na Líbia, que também faz parte da Opep, a demanda continua a crescer e a crise energética na União Europeia desencadeada pelo conflito segue em rumo. Tudo está interligado, e tanto a China quanto a Índia estão lucrando muito com tudo isso e comprando muito petróleo a preços bem mais baixos da Rússia. As eleições estão chegando e tudo leva a crer que 2023 será o seguimento da recessão que estamos vivendo. Gastar a poupança sem deixar de manter os olhos na responsabilidade fiscal é o recado aos gestores municipais — ressaltou o consultor na área de petróleo e gás Wellington Abreu.
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Campos recebe maior repasse de royalties em sete anos
18/03/2022 | 08h17
Campos receberá na próxima segunda-feira (21) o maior repasse de royalties dos últimos sete anos. Serão depositados para o município R$ 52.631.656,80, referentes à produção de janeiro deste ano, valor 29% maior que o repassado em fevereiro (R$ 40.804.971) e 50,4% superior ao pagamento de março do ano passado (R$ 34.991.035). Com este depósito, Campos vai somar R$ 184.019.122,76 em royalties e participação especial pagos neste início de 2022.
A maior alta deste mês, em comparação com o depósito anterior, é registrada por Quissamã, que terá R$ 19.263.238,67 depositados na segunda, enquanto em fevereiro o repasse foi de R$ 14.574.851,86 (+32,2%). Em relação ao mesmo mês de 2021, quando foram pagos R$ 15.955.859, a alta é de 20,7%.
Para São João da Barra serão pagos em março R$ 16.983.097,66. O repasse representa uma alta de 26,5% sobre os R$ 13.422.843,11 repassados em fevereiro e de 49,1% sobre o depósito de março do ano passado (R$ 11.389.554).
Macaé é o município da região que recebe a maior fatia de royalties. Nesta segunda-feira serão repassados R$ 97.384.474,78, enquanto no mês anterior o valor pago foi de R$ 77.289.265,70 e em março de 2021, R$ 65.972.400, o que representa aumento de 26% e 47,6%, respectivamente.
— Recorde de arrecadação. Este é um momento ímpar que estamos vivendo no mundo, que resulta nesse excelente repasse previsto para segunda, tanto para o Estado do Rio de Janeiro, que recebeu nesta sexta-feira (18) o valor de R$ 782,75 milhões, como para os municípios produtores. O mesmo em decorrência do preço do petróleo, que já vinha em alta acima dos US$ 60 desde o início da vacinação global no ano passado, com reflexo na retomada da demanda por petróleo no mundo. No início de janeiro deste ano, a commodity já era comercializada perto dos US$ 80 e após o início do conflito da Rússia, que é o terceiro maior produtor mundial com a Ucrânia, o preço do petróleo chegou a um pico de US$ 139, preço alcançado somente em 2008, quando chegou aos US$ 147,50. Desde 24/02, com o início do conflito, o preço oscila acima dos cem dólares e hoje (sexta), Fatih Birol, diretor geral da AIE (Agência Internacional de Energia) emitiu um alerta ao mercado internacional dizendo que a crise energética pode piorar. Fato é que a geopolítica do petróleo foi seriamente abalada e nunca será a mesma. Com isso, arrisco em dizer que não vejo o valor da commodity a US$ 70 em curto espaço de tempo. Este é o maior repasse de royalties recebido pelo Estado do Rio de Janeiro e por muitos municípios produtores. Mesmo em 2008 não alcançamos esse patamar, visto que o câmbio estava abaixo de R$ 2. Podemos aguardar uma boa participação especial para maio e repasses de royalties maiores até o mês de junho, se nada afetar seriamente a produção. Momento para os administradores respirarem com esse “oxigênio” e traçarem investimentos em ordem nacional, estadual e municipal, sem deixar de seguir a legalidade na hora dos gastos e sem aumentar deliberadamente seus custeios a prazos exacerbados. Lembrando que a União tem um Fundo Social ‘Lei n° 12.351/2010’ bilionário que estimo saldo acima dos R$ 100 bilhões. Sem deixar de lembrar da liminar que temos no STF e da Marcha de Prefeitos prevista para abril da CNM, que é a entidade que mais reivindica a distribuição dos royalties a nível nacional — ressaltou o consultor na área de petróleo e gás Wellington Abreu.
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Sobre o autor

Joseli Matias

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