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Os agentes do Segurança Presente já atuam há sete meses em Campos e o reconhecimento da população acompanha os números positivos conquistados com trabalho duro. O projeto implantado na cidade pelo governo do Estado já foi responsável por 74 prisões em flagrante, autuar 756 outras e por cumprir 44 mandados de prisão e apreensão. O resultado disso é a sensação de segurança que muitos campistas declaram sentir hoje, principalmente na região central da cidade.

— A Segurança Presente foi a melhor coisa que o governo do estado fez para a nossa cidade, para o centro e adjacências. Em algumas áreas, como no Jardim São Benedito, você não podia nem passar a noite. Quando a gente passava tinha aqueles moradores de rua... e não falando mal deles, mas acaba que no meio sempre tem um bandido... hoje você consegue passar tranquilo, livre. Recuperamos o espaço e você pode, hoje, vir aqui na Praça São Salvador ou no Calçadão a noite passear com a família. Por isso eu falo, o Segurança Presente foi o maior e melhor projeto que já vi até hoje por parte do estado — comentou o empresário Fernando Reis.

O comandante da Operação Segurança Presente, o tenente Luciano Tavares, comentou ainda sobre outros números que reforçam a eficácia do programa para a segurança pública no município, como as apreensões de três armas de fogo, 12 armas brancas, cinco réplicas de pistolas e 26 celulares... fora os 10 veículos e nove bicicletas que eram produtos de furto e foram recuperados.

– O projeto está indo bem pra caramba. Cumprimos 44 mandados de prisão e conseguimos tirar esses criminosos na rua. Além disso, já somamos mais de 700 conduções as delegacias e efetuamos mais de 70 prisões em flagrante. Não conseguimos nem quantificar quantos crimes prevenimos e impedimos com isso. O resultado final é essa sensação de segurança que melhorou muito em Campos. O feedback da população é sempre gratificante e, a forma com que somos tratados por todos é tão boa que até faz parecer que os nossos coletes azuis tem alguma espécie de mágica – declarou o tenente Tavares.

Mas não é para todos que a situação é boa, em determinadas regiões do Centro, como nos fundos da Catedral de São Salvador, o problema de moradores de rua – que foram retirados pela prefeitura para as comemorações – ainda deixa um clima de insegurança no ar. Ricardo Abreu, proprietário de um comércio no local, afirma que a presença do Segurança Presente no local não alterou para bem ou para mal.

— Até a festa de São Salvador, tinha um monte de morador de rua aqui, todos usando drogas, crack, bebendo, brigando e causando alvoroço. A gente via que eram todos de fora, mas quando teve a festa, tiraram essas pessoas na marra. Essa situação assustava os clientes, que ficavam com medo de passar e entrar na minha loja. Todo dia eu tinha que lavar a frente por causa do cheiro de urina — disse o comerciante, afirmando ainda que os assaltos a mão armada nunca foram um grande problema no local, mas que os roubos de motos e bicicletas ainda são uma realidade naquele local.