Estado não confirma morte de radialista por dengue hemorrágica, mas amostra passa por teste
Dora Paula Paes 17/05/2022 07:45 - Atualizado em 17/05/2022 09:04
A secretaria de Estado de Saúde (SES) não confirma o diagnóstico de dengue hemorrágica no caso da morte do radialista Aroldo Tavares, de 52 anos,  na noite de domingo (15), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarus, em Campos. Segundo a pasta de Saúde do Estado, uma amostra foi coletada e encaminhada ao Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ) para realização de testes, para só então, poder afirmar.  De acordo com a família do radialista, ele apresentou febre de quase 40 graus, dores e manchas vermelhas pelo corpo.
A nota da SES, esclarece que a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos, onde ele foi atendido e veio a óbito, que o paciente deu entrada na unidade às 16h31 do último domingo, queixando-se de febre, dor abdominal difusa, diarreia, náusea, vômitos, artralgia, mialgia e diminuição da diurese, sintomas sugestivos da dengue e de outras doenças e condições diversas.

"O mesmo foi encaminhado para a sala amarela para internação e realização de exames laboratoriais. A equipe de plantão reavaliou o paciente às 18h15, 18h52, 18h54 e 19h35. Na última, porém, houve piora do quadro, e o paciente foi transferido para a sala vermelha. O paciente recebeu o tratamento indicado. Às 22h50, sofreu uma parada cardiorrespiratória com atendimento imediato, mas evoluiu para óbito às 23h15", informa a nota.

O corpo do radialista foi sepultado na tarde de segunda-feira (16), no cemitério do Caju, com a presença de familiares e amigos, que lamentaram sua partida.

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