O trabalho faz parte da iniciativa inédita do CREA, proposta pelo atual presidente, Miguel Fernández, de criar uma equipe especializada na fiscalização de grandes eventos no estado do Rio. O CREA fiscaliza sempre o exercício da profissão. No caso de ausência de profissionais ou empresas sem qualificação ou registro no CREA, a obra pode até ser embargada pelos órgãos públicos.
“No primeiro ano, a gente vai se concentrar nas escolas de samba que desfilam na Marquês de Sapucaí. Já verificamos as condições de segurança dos carros alegóricos nos barracões da Cidade do Samba e faremos também no momento dos preparativos finais na concentração da Passarela, já que partes da estrutura só terminam de ser montadas horas antes dos desfiles. Os técnicos estão devidamente registrados ou não? Se houver necessidade de um reparo de emergência, uma solda, por exemplo, o engenheiro que se declara responsável pelo carro alegórico está presente para acompanhar o conserto? São questões a serem esclarecidas nas fiscalizações”, explica o engenheiro Miguel Fernández, o presidente mais novo do CREA-RJ, que em junho completa 90 anos de atividades.
“Nosso papel nos desfiles será o de fiscalizar o exercício legal da profissão de engenheiro nesse megaevento, que é o desfile das escolas de samba”, afirma o superintendente técnico do CREA
