Ipespe aponta liderança de Lula e Bolsonaro com maior rejeição na corrida ao Planalto
27/01/2022 14:41 - Atualizado em 27/01/2022 14:41
O Instituto Ipespe divulgou nesta quinta-feira (27) nova rodada da pesquisa que faz por encomenda da XP Investimento. A nova rodada reafirma a vantagem do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, na disputa. Mas mostra alguma evolução do candidato do PDT, Ciro Gomes, depois do lançamento oficial da sua pré-candidatura na semana passada. Ciro aparece empatado com o candidato do Podemos, Sergio Moro.
Na pesquisa estimulada, o Ipespe fez duas simulações das intenções de voto. Na primeira tabela, que tem Sergio Moro como um dos candidatos, Lula tem 44% e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 24%. Sergio Moro e Ciro Gomes aparecem ambos com 8%. O governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB, tem 2%. A senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, (PSD), aparecem os três com 1%. Nesse cenário, a soma dos demais candidatos fica um ponto percentual acima da votação dada a Lula: 45%.
No segundo cenário, sem Sergio Moro, Lula mantém o mesmo percentual de 44%. Bolsonaro passa para 26%. Ciro Gomes pula para 9%. João Doria fica com 4%. Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Alessandro Vieira mantêm 1%. E Felipe D’Ávila (Novo) soma também 1%. No segundo cenário, Lula tem um ponto percentual a mais que a soma dos demais candidatos: 43%.
Na pesquisa espontânea, onde não é apontada uma lista de candidatos, Lula é a opção de 35%. Bolsonaro tem 23%. Moro e Ciro, 4%. E Doria, 1%.
Também vem se mantendo a taxa de rejeição. Bolsonaro é quem tem o maior percentual daqueles que dizem que não votariam nele de jeito nenhum: 64%, mesmo percentual da rodada anterior. A taxa de rejeição de Moro é 53%. A de Doria, 57%. O percentual dos que dizem não votar em Lula de jeito nenhum é de 43%. A mesma taxa de rejeição de 43% tem Rodrigo Pacheco. A de Ciro Gomes é 42%. Felipe D’Ávila, 37%. Simone Tebet e Alessandro Vieira, 35%.
O Ipespe mediu também a avaliação no governo de Jair Bolsonaro. A taxa dos que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 54% para 55%. E os que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 24% para 23%. O governo é regular para os mesmos 21% da rodada anterior.
Desaprovam o governo 64%. Dizem aprová-lo 29%.

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