Helinho e Thuin falam sobre retrições
- Atualizado em 08/05/2021 01:02
O conflito das declarações de vereadores, sobretudo em relação a adoção de medidas restritivas no enfrentamento à pandemia da Covid-19, contrastada pela Folha, na edição (aqui) do último sábado (1º), com análises técnicas, tem movimentado o debate do Folha no Ar, da Folha FM 98,3, nesta semana. Os convidados da semana são os autores das declarações, a maioria na Câmara, que foram analisadas pelos especialistas. Helinho Nahim (PTC), na segunda-feira (3), e Raphael Thuin (PTB), na terça (4), voltaram a se colocar de maneira contrária à adoção de restrições que atinjam o comércio de maneira geral, mas disseram que não são contrários a recomendações cientificas. Eles levantaram dúvidas sobre a eficiência do lockdown e contestaram o fato de as próprias orientações científicas mudarem ao longa da pandemia. Nas questões políticas, os parlamentares avaliaram o início do governo Wladimir Garotinho (PSD) positivamente.
Como a Folha mostrou sábado, Helinho e Thuin — entre outros vereadores — foram à tribuna da Câmara e se colocaram contra as medidas de restrição, defendendo as flexibilizações, mas ressaltando a adoção de medidas de segurança e fiscalização. E voltaram a defender esse ponto, ainda que tendo recebido críticas nas análises feitas na Folha. Ambos classificaram que a avaliação foi feita sobre a frase transcrita e isso pode ter levado a uma interpretação dúbia das suas palavras.
— Fui e sou a favor da volta dos bares e restaurantes. Mas, eu enfatizei, até com uma opinião muito firme que dei na Câmara acerca desse e de outros comentários à minha fala e a outras falas que eu fiz durante todo o período que antecedeu esse novo decreto, que estava havendo por parte de alguns bares e restaurantes o não cumprimento do decreto, e que aumentassem o nível de fiscalização para que punisse aqueles que não estivessem fazendo de correta, e não punissem aqueles que estavam fazendo de maneira adequada — disse Helinho, que ainda defendeu a vacinação para profissionais que não pararam durante a pandemia, como caias de supermercado, por exemplo, “antes mesmo dos idosos”, e salientou que, na opinião dele, até os especialistas trabalham com “achismo” sobre a Covid-19, uma vez que as orientações foram mudando ao decorre da pandemia.
— Nós estamos vivendo um momento que ninguém imaginou viver. Mas, no meu entender, o que eu vejo que é o grande propagador são as grandes aglomerações, que são Carnaval, festas, festas clandestinas, e às vezes até aglomerações pequenas mesmo, dentro de casa, dentro de famílias. (...) E não o comércio, que segue os protocolos, com máscara, com álcool em gel; as academias... Lógico, tem empresários irresponsáveis, como tem pessoas irresponsáveis. Mas, eu vejo como grande propagadoras aglomerações irresponsáveis — afirmou Thuin, que ainda disse ter “dados científicos” que comprovam, segundo ele, a ineficácia das restrições mais severas.
Já sobre o governo Wladimir, Helinho e Thuin avaliaram positivamente. Para Helinho, a nota deste início de governo é 8; para Thuin, 9,5.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS