Porto do Açu exporta minério espodumênio pela primeira vez
14/04/2021 11:54 - Atualizado em 14/04/2021 11:56
O Porto do Açu concluiu operação inédita para exportação do minério espodumênio através do Terminal Multicargas (T-Mult). A operação para o cliente AMG Brasil foi coordenada pela Link Logistic Group. O carregamento de aproximadamente 11 mil toneladas teve como origem a cidade de Nazareno, em Minas Gerais, e seguiu no navio MV Elisa para a China.
O minério possui concentração de Lítio, elemento químico que é utilizado na indústria de tecnologia, principalmente na fabricação de celulares e baterias. A exportação via Porto do Açu garantiu ao novo cliente que a movimentação fosse realizada em um porto sem fila e com operações customizadas.
“A AMG Brasil realiza exportações de espodumênio de 2018 e utilizou antes portos concorrentes para escoar a produção. Em 2021, estava buscando alternativas para garantir melhor performance operacional. No Açu, por ser o único porto totalmente privado do país, temos a possibilidade de adaptar a operação de acordo com as necessidades dos nossos parceiros, aliada à alta produtividade, segurança e confiabilidade operacional. Estes fatores combinados otimizam a movimentação e reduzem custos da cadeia logística”, explica Ricardo Collares, Gerente Geral Comercial do Terminal Multicargas da Porto do Açu Operações.
"Até o ano passado, fazíamos esta operação utilizando outro porto no sudeste, mas, com a possibilidade de movimentação pelo Açu, houve a otimização do tempo de embarcação do minério, com o ritmo de carregamento mais rápido dado a capacidade dos equipamentos e da logística do porto”, explica Carlos Silva, Gerente de Logística da Link Logistic Group."
Com esta carga, o portfólio crescente do T-Mult chega a 38 clientes e 14 produtos. Em operação desde 2016, o terminal já movimentou quase 3 milhões de toneladas. Em 2020, inseriu o estado do Rio no agronegócio brasileiro, com algumas operações de fertilizantes e, neste ano, estará na rota para o mercado de grãos, especialmente trigo e milho, que também equilibram a matriz de cargas do terminal (exportação-importação) e otimizam o fluxo logístico já existente como carga de retorno. Para os próximos anos, há a previsão de expansão do Terminal Multicargas, com a ampliação da capacidade de estocagem coberta e expansão do pátio já existente.
Fonte: Assessoria

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