O Macaé Esporte foi rebaixado à segunda divisão depois de uma campanha melancólica na Série A do Campeonato Estadual. O destino do Alvianil Praiano foi selado com uma rodada de antecedência, na derrota por 4 a 2 para o Madureira, no último sábado. Antes da bola rolar, os jogadores do clube fizeram um protesto por causa do atraso nos salários. Presidente do time macaense, Mirinho colocou a culpa do desempenho ruim na falta de local para treinamento e prometeu quitar as dívidas no início de maio.

Com ainda um jogo para cumprir tabela, o Leão não ganhou nenhuma partida, somou ape-nas um ponto e tem a pior defesa da competição com 25 gols sofridos. Em entrevista ao GE, Mirinho relatou dificuldade para conseguir local de treinamento com as restrições adotadas pelas prefeituras por causa da Covid-19.

— Procurei Carapebus, Casimiro, Rio das Ostras e ninguém me liberou local para treino. Cheguei a conseguir o aluguel do campo da Petrobrás, mas eles não puderam liberar.

Estádio de Macaé, o Moacyrzão segue interditado pelo Corpo de Bombeiros e ainda passará por obras para estar pronto em 2022. Com isso, o clube terá dificuldades novamente para mandar seus jogos na Série A2, que começa em junho.

Sobre os problemas para pagar os salários dos jogadores, Mirinho disse que pretende quitar a dívida ao receber o dinheiro da cota de televisão, o que deve acontecer até 5 de maio.