Fluxo aumenta no Centro após reabertura do comércio
A Prefeitura liberou a abertura do comércio depois do agravamento da crise sanitária causada pela Covid 19 no município, mas manteve a guarda alta e era visível a maior presença de agentes da vigilância sanitária no Calçadão verificando o cumprimento das medidas de segurança nos estabelecimentos comerciais.
Não mostravam, entretanto, o mesmo cuidado com as filas de bancos, onde as aglomerações continuaram acontecendo durante o lockdown e permanecem após a liberação.
O motivo de tantas pessoas aglomeradas em filas nas sombras do Calçadão era a necessidade de coletar o Auxílio Emergencial na agência bancária da Caixa Econômica Federal. Nesta segunda houve a liberação de novos pagamentos para beneficiários de todo o país. Os 3,3 milhões de nascidos em novembro podem sacar ou transferir os recursos da Poupança Social Digital. Foram creditados R$ 2,2 bilhões para esses públicos nos ciclos 5 e 6 de pagamentos do auxílio emergencial.
"Desse total, R$ 2 bilhões são referentes às parcelas do Auxílio Emergencial Extensão e o restante, R$ 200 milhões, às parcelas do Auxílio Emergencial", informou, em nota, a Caixa Econômica Federal.
Esse dinheiro não circula, aparentemente. Os comerciários da cidade se sentem mais aliviados com a reabertura, mas, mesmo seguindo todos os procedimentos de segurança, eles tem dificuldade de vender e a crise econômica é perceptível em toda a atmosfera da área Central de Campos.
"Com a reabertura eu me sinto mais tranquila. Torcendo para que tudo dê certo, apesar do movimento não estar dos melhores. As pessoas ainda estão achando que o comércio não está funcionando totalmente, mas já foi divulgado e estamos funcionando seguindo todos os protocolos - aferição de temperatura, álcool em gel na entrada e em todos os balcões, número de funcionários reduzido e uma escala de trabalho para evitar qualquer aglomeração na loja", contou Isabela Viana, gerente de uma das lojas do calçadão.