Marcão Gomes: Esperança que se chama vacina
Marcão Gomes é vereador de Campos
Marcão Gomes é vereador de Campos
Passados mais de oito meses do início da pandemia, o anúncio de uma vacina com 95% de eficácia, divulgado está semana, representou um marco histórico na ciência e uma esperança para a população mundial. A pergunta que mais se ouve nas ruas, em rodas de conversas e nas redes sociais, é: quando, afinal, vamos ter uma vacina contra a Covid-19? E aqui no Brasil? Quando e como ela estará disponível para nós?
Penso que estas perguntas podem ser respondidas ao longo das próximas semanas, mas o fato é que a tarefa de imunizar uma população de um país continental como o nosso não será das mais fáceis. O que sabemos é que, até o momento, não há um planejamento oficial para a imunização em massa contra a Covid-19. E isso já deveria estar sendo feito.
Paralelamente, temos que aguardar a confirmação de registro das vacinas que estão chegando.
Semana passada, uma equipe do Ministério da Saúde se reuniu com representantes de laboratórios da Pfizer, da farmacêutica estadunidense Moderna, do consórcio russo responsável pela Sputinik V, da empresa Janssen (braço da Johnson e Johnson) e com a equipe da Covaxin, da Índia. O que se sabe é que o Brasil deve assinar protocolos de intenção não vinculantes e um acordo de aquisição só poderá ser feito após o registro do tratamento juntamente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Acredito que especialistas também deverão considerar a situação epidemiológica de diferentes localidades e estados brasileiros no momento de definir as metas de imunização. O fato é que grupos prioritários deverão existir, como profissionais de saúde e idosos, por exemplo.
A empresa Pfizer também solicitou, na última semana, aos reguladores de saúde dos EUA autorização para uso de emergência de sua vacina contra a Covid-19, o primeiro pedido desse tipo, que marca um grande passo para fornecer proteção para a população norte-americana, a que mais sofre com mortes no mundo.
De concreto, amigo leitor, temos que a pandemia não acabou e ainda temos algum caminho a percorrer até esse dia.
Especialistas estimam, ainda, de 6 a 8 meses até iniciarmos o processo de vacinação, alcançando os primeiros grupos prioritários.
No momento, temos que seguir convivendo com o uso de máscaras, protocolos sanitários, isolando sintomáticos e resguardando grupos de risco.
De mais longe nós viemos!
Sigamos em frente!

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