Arte e entretenimento podem ajudar a aliviar dores emocionais na pandemia
- Atualizado em 27/07/2020 13:39
Professora Ana Raquel Pourbaix
Professora Ana Raquel Pourbaix / Divulgação
Nos últimos meses, a população de diversos países precisou se adaptar a mudanças na rotina para evitar o avanço exponencial da Covid-19. Com isso, além das redes sociais para fortalecer as conexões humanas e encurtar distâncias, a arte e o entretenimento se tornaram importantes recursos para todos que foram orientados a se isolar em casa. De acordo com Ana Raquel Pourbaix, professora do curso de Pedagogia dos Institutos Superiores de Ensino do Censa (Isecensa), a literatura, a música e os filmes, por exemplo, podem ter valor cultural, mas também terapêutico.
— Em tempos de pandemia, ler, escutar uma boa música, assistir ao filme que mais gosta pode aliviar dores emocionais e propiciar um estado de equilíbrio na sociedade. Inclusive, Antônio Candido já dizia que "talvez não haja equilíbrio social sem a literatura", na obra “O direito à literatura” — afirmou a docente, completando que a arte pode ser caracterizada como um medicamento simbólico e atemporal.
Esta abordagem integrou um artigo da professora Ana Raquel, intitulado “Como aliviar a dor na pandemia? Literatura, música, filmes, arte&cia”, para o projeto Falando de Ciência. Esta é uma iniciativa do Isecensa para facilitar o acesso da população à novas descobertas científicas e análises de especialistas sobre temas diversos. E como o principal assunto do momento tem sido o novo coronavírus (Sars-CoV-2), este foi o tema escolhido para o começo dos trabalhos. Até então, já foram publicados outros sete artigos no Boletim P&D, disponível no site da instituição www.isecensa.edu.br.
— Estamos vivendo um período de grandes incertezas, mas pesquisadores e especialistas de todo o mundo vêm trabalhando de forma incansável para termos novas respostas sobre o novo coronavírus e os desdobramentos que a pandemia poderá promover na sociedade como um todo. Isso, no entanto, ainda fica bem distante da população e até dos profissionais que atuam na linha de frente. Queremos justamente facilitar esse acesso, "traduzindo" para uma linguagem de fácil entendimento — explicou a vice-diretora do Isecensa, Elizabeth Landim.
Fonte: Ímpar Comunicação

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