"Estrada do Açúcar" agora é rodovia Deputado Paulo Albernaz
- Atualizado em 12/03/2020 08:45
Rodovia Paulo Albernaz
O trecho da RJ 216 , que liga a região central de Campos à localidade de Farol de São Thomé, agora está oficialmente nomeada como “Rodovia Deputado Paulo de Souza Albernaz”. A sanção da lei, pelo governador Wilson Witzel (PSC), foi publicada nessa quarta-feira (11) no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O projeto, agora é lei, é de autoria do deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD) e foi protocolado na Assembleia Legislativa no ano passado. Conhecida como Estrada Campos-Farol ou Estrada do Açúcar, a rodovia é uma das mais importantes da região.
Homenageado
Segundo a justificativa do projeto, o objetivo de batizar o trecho da rodovia é o de realizar uma justa homenagem a um dos responsáveis pela sua construção. O advogado Paulo de Souza Albernaz foi vereador de Campos e deputado estadual por quatro vezes. Ele foi o responsável pela construção do antigo prédio da Câmara, na avenida José Alves de Azevedo, e autor de importantes leis no município. Entre elas se destaca o passe livre para estudantes e idosos e a isenção do pagamento de IPTU para todos que possuíam um imóvel residencial e que ganhavam até dois salários mínimos mensais.
Na bomba
O professor de Economia Igor Franco, entrevistado dessa quarta (11) no programa Folha no Ar, da Rádio Folha FM 98,3, afirmou que, mesmo com a queda brusca nos preços do petróleo como ocorreu no início desta semana, há uma séria dificuldade na queda do preço da gasolina e outros derivados nos postos de combustíveis. Em tempo: o Brasil tem a quarta gasolina mais cara da América do Sul, segundo estudo divulgado pela Cuponation, plataforma de descontos online da alemã Global Savings Group baseado em informações do Numbeo, banco de dados global de preços que realizou uma pesquisa no começo de 2020 com 100 países.
Cobrança
A Câmara de São João da Barra aprovou, nessa quarta-feira (11), um requerimento endereçado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), cobrando agilidade para a inauguração da rotatória recentemente construída na BR 356, na altura da curva de Grussaí: “O verão passou e, até hoje, essa obra não foi entregue. Peço, então, que o Dnit informe por que não inaugurou, já que se trata de uma obra importante para todos que passam por ali”, explicou o vereador Eziel Pedro (MDB), autor do requerimento. A previsão de conclusão da obra, em um primeiro momento, era para antes do verão.
Metade
Já chegou a inflar em 20 nomes, mas agora minguada, a lista dos pré-candidatos à sucessão municipal do Rio soma metade disso. Além do prefeito Marcelo Crivella (Republianos), candidato à reeleição, outros prefeitáveis já se posicionaram como a deputada campista Clarissa Garotinho (Pros). Outros nomes são Eduardo Paes (DEM), Marcelo Freixo (Psol), Hugo Leal (PSD), Martha Rocha (PDT), Rodrigo Amorim (PSL), Gustavo Bebiano (PSDB), Fred Luz (Novo), a ex-juiza Glória Heloíza (PSC) e o vereador Paulo Messina (MDB).
Insensatez
Como chefe supremo da nação, o presidente Jair Bolsonaro precisa definitivamente de uma assimilação urgente aos princípios e normas do regime democrático que impõem ao mandatário respeito à soberania e independência dos poderes na República. Chamar a população para as ruas como forma de pressionar o Congresso Nacional a votar as medidas de interesse do governo é uma aventura, no mínimo, arriscada. E olha que o presidente esteve na Câmara dos Deputados por quase 30 anos.
Consequências
Assim como tem respaldo pelo capital político como Presidente da República eleito democraticamente, Bolsonaro deve atentar que os deputados possuem igualmente a mesma legitimidade, como representantes eleitos pela vontade soberana dos brasileiros. É da democracia a livre manifestação do povo nas ruas. Quando a manifestação de protesto é convocada pelo chefe supremo de uma nação, esse tipo de enfrentamento pode não terminar bem.

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