Rodrigo Bacellar convida juiz para ser candidato a prefeito
- Atualizado em 10/03/2020 08:48
Bacellar longe de Caio
Considerado o principal articulador do pré-candidato a prefeito Caio Vianna (PDT), o deputado estadual Rodrigo Bacellar convidou nessa segunda-feira (09) o ex-juiz campista Pedro Henrique Alves, que atuou na comarca da capital e se aposentou recentemente, para tentar se candidatar a prefeito de Campos pelo seu partido: o Solidariedade (SD). Após ter almoçado com o magistrado, o parlamentar o levou para conversar com o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT). Como já havia feito na Feijoada da Folha, em maio de 2019, e na Festa de Santo Amaro, em janeiro deste ano, Ceciliano reafirmou seu compromisso: apoiará na eleição a prefeito de Campos quem Rodrigo apoiar.
Juiz ainda vai decidir
Pedro Henrique disse a Rodrigo que vai conversar com sua família antes de dar a resposta sobre a pré-candidatura a prefeito. Se aceitasse, certamente colocaria uma peça nova no tabuleiro político municipal de outubro, que forçaria a novos movimentos de todos os lados. Sobretudo de Caio. Na campanha a prefeito de 2016, quando o filho do ex-prefeito Arnaldo Vianna (PDT) chegou a liderar em junho a série de pesquisas do instituto Pro-4, ele foi desidratando nas intenções de voto tão logo perdeu o apoio do pai, que caminharia com Geraldo Pudim (MDB).
Caio repete erro
Nas urnas de 2016 definidas ainda no primeiro turno com a vitória do prefeito Rafael Diniz (Cidadania), Caio terminou em terceiro lugar. O principal motivo para perder o apoio de Arnaldo foi o fato de ter tirado do pai o PDT. E, depois, até o nanico PEN. O mesmo erro do pedetista em 2016 pode se repetindo agora com Rodrigo. O motivo parece igualmente menor: Caio convidou o vereador Igor Pereira (PSB), líder do G8, para se candidatar à reeleição pelo PDT. Enquanto Rodrigo conta com Igor, amigo da família Bacellar, para puxar votos na nominata do seu SD. Igor diz que conversou com Bacellar, mas que busca a união do grupo.
Encontro
A secretaria estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos realizará nesta terça-feira (10), às 10h, uma reunião com gestores dos 17 municípios que decretaram estado de calamidade pública ou situação de emergência por conta das chuvas. O objetivo é orientar e esclarecer dúvidas sobre o Cartão Recomeçar, a ser concedido às vítimas pelo Governo do Estado. Na ocasião, a secretaria estadual de Saúde realizará uma apresentação para atualização e fortalecimento dos planos de contingência em desastres.
Recomeçar
O programa Recomeçar prevê a liberação de R$ 5 mil para famílias de baixa renda desabrigadas e R$ 2 mil para as desalojadas. Em forma de cartão pré-pago, o benefício é destinado exclusivamente à compra de materiais de construção e eletrodomésticos da linha branca. Para ter acesso, as famílias devem procurar diretamente as prefeituras, que vão cadastrar os interessados, seguindo as normas do decreto estadual que estendeu o auxílio financeiro a todos os municípios que sofrem com desastres naturais. A previsão da entrega do cartão depende da agilidade com que cada município conseguirá cadastrar suas famílias.
Região
O programa Recomeçar foi lançado em 12 de fevereiro para atender inicialmente 11 municípios das regiões Norte e Noroeste Fluminense atingidos pelas chuvas de janeiro. Na próxima semana, cerca de 80 famílias do Norte e Noroeste já deverão receber o Cartão. Ao todo, estima-se que o programa deverá beneficiar 5 mil famílias no estado. Do Norte e Noroeste, se enquadram no programa os seguintes municípios: Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra e Varre-Sai.
Desabou
As empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a B3, perderam, juntas, R$ 1,008 trilhão em valor de mercado neste ano, de acordo com dados da Economatica. As maiores baixas são da Petrobras, que teve queda de R$ 191 bilhões, seguida pelo Bradesco (R$ 82,342 bilhões) e Vale (R$ 79,334 bilhões). Somente nessa segunda-feira (09), dia em que os mercados financeiros desabaram, as empresas tiveram perdas de R$ 431 bilhões. A Petrobras liderou as baixas, ao reportar uma queda de R$ 91,119 bilhões em valor de mercado, após o tombo preços do petróleo adicionar mais um componente de turbulência, elevando temores de uma recessão global.

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