Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA disparam com pandemia
26/03/2020 14:36 - Atualizado em 04/05/2020 21:47
Coronavírus
Coronavírus / Divulgação/ Agência Brasil
O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego saltou para um recorde de mais de 3 milhões na última semana. As medidas severas para conter a pandemia de coronavírus paralisaram repentinamente o país, desencadeando uma onda de dispensas.
Economistas dizem que a economia já está em recessão. Os pedidos de auxílio-desemprego são o indicador mais forte do mercado de trabalho.
O relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (26), ofereceu a evidência mais clara sobre o devastador impacto do coronavírus na economia, que forçou o Federal Reserve (Banco Central norte-americano) a adotar medidas extraordinárias e levou o Congresso a correr para aprovar um pacote de estímulo de US$ 2 trilhões.
Governadores em pelo menos 18 estados, que representam quase metade da população do país, ordenaram que os moradores permanecessem em casa. Negócios "não essenciais" também foram fechados. Segundo economistas, um quinto da força de trabalho está sob algum tipo de impedimento.
Os dados de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada provavelmente não terão impacto no relatório de emprego de março, uma vez que ficam fora do período em que o governo pesquisou os empregadores, que foi na semana até 14 de março. Os economistas, no entanto, dizem que a corrida pelos auxílios nessa semana de pesquisa sugere que a criação de vagas caiu este mês, o que encerrará quase 9 anos e meio de crescimento no emprego.
Fonte: Agência Brasil

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