Bancas de jornais incluídas no rol de serviços essenciais
26/03/2020 01:38 - Atualizado em 08/05/2020 17:46
Bancas levam informação
Bancas levam informação / Rodrigo Silveira
As medidas para conter a proliferação do coronavírus, com destaque para o fechamento temporário de diferentes estabelecimentos comerciais e de serviços, a fim de evitar a aglomeração de pessoas, selecionaram algumas atividades consideradas essenciais para a população, que incluem as bancas de jornais e revistas, por levarem à população as informações publicadas pelos veículos de comunicação.
O próprio pacote de medidas do presidente Jair Bolsonaro, no decreto 10.228 de 22 de março de 2020, inclui o trabalho da imprensa e define a informação essencial durante o período de crise. Em São Paulo (a cidade e o estado), o prefeito Bruno e o governador João Doria também editaram decretos com iguais considerações.
O empresário Christiano Abreu, diretor do Grupo Folha, enfatizou a importância da informação. “Por levarem informações essenciais à população, elas (as bancas) foram mantidas abertas em países com grave foco da doença, como Itália e Espanha. Na França e Portugal, também”, disse.
No Rio, o decreto do prefeito Marcelo Crivella determinava que as bancas de jornais não deveriam abrir a partir de terça-feira, como mais uma medida para conter a propagação do coronavírus. Porém, por pressão do Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas no Estado do Rio os estabelecimentos permanecem com o funcionamento normal.
De acordo com o presidente do sindicato, Nilson Dantas, as bancas de jornais não haviam sido colocadas como serviços essenciais pelo decreto de Crivella, ao contrário do que dizia o decreto de Bolsonaro. “As bancas fazem parte do comércio essencial, a informação não pode parar de ser veiculada”, afirma.

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