Cobertura da Folha no primeiro dia de desfiles na Sapucaí
Marcelo Sampaio 22/02/2020 09:46 - Atualizado em 02/03/2020 14:19
Pela segunda vez consecutiva, a Folha da Manhã acompanha o desfile das escolas de samba da Série A do Carnaval do Rio, aberto na noite desta sexta-feira (21). O grupo Folha está representada no Sambódromo pelo professor e pesquisador Marcelo Sampaio e sua esposa, Yoná Alves Sampaio. O casal faz a cobertura dos dias de desfile, que prossegue neste sábado (22).
São 14 agremiações disputando o campeonato. Este ano, a campeã sobe para o Grupo Especial e as duas últimas colocadas descem para o Grupo Especial da Liesb (antiga Série B), que desfila na Estrada Intendente Magalhães, em Madureira, na Zona Norte.
As apresentações têm tempo mínimo de 45 minutos e máximo, de 55 minutos.
No primeiro dia, o desfile foi aberto pela campeã da Série B do ano passado, a Acadêmicos de Vigário Geral, que levou para a avenida o enredo “O conto do vigário”, desenvolvido pelos carnavalescos Alexandre Costa, Marcus do Val e Lino Sales. As índias do Paraíso, composições do abre-alas, estavam seminuas e infelizmente foram vistas pelo Setor Um muito vazio por conta da forte chuva que caiu antes do desfile. O conjunto das fantasias mostrou-se interessante, primando pela irreverência.
  • Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

  • Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

  • Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos de Vigário Geral/Yoná Alves Sampaio

A Acadêmicos da Rocinha, 11ª colocada no ano passado, apresentou o enredo “A guerreira negra que dominou os dois mundos”, do carnavalesco Marcus Paulo, uma homenagem à Maria Conga, heroína do quilombo que leva seu nome em Magé, na Baixada Fluminense. Os componentes não desfilaram com a garra necessária e o conjunto estético causou pouco efeito visual. O destaque foi a voz do intérprete Ciganerey, veterano no Carnaval carioca.
  • Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

  • Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

  • Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

    Acadêmicos da Rocinha/Yoná Alves Sampaio

A Unidos da Ponte ficou no 10º lugar ano passado e veio de São João de Meriti apresentar o enredo “Elos da Eternidade”, do carnavalesco Lucas Milato. Com seus 67 anos de existência, a escola optou por um desfile lúdico, propondo uma reflexão sobre a relação da Humanidade e a preservação do samba. Fez uma apresentação volumosa, com destaque para a bateria comandada pelo mestre Vitinho.
  
  • Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

    Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

  • Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

    Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

  • Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

    Unidos da Ponte/Yoná Alves Sampaio

A Unidos do Porto da Pedra, terceira colocada no ano passado, mostrou o enredo “O quê é que a baiana tem? Do Bonfim à Sapucaí”, da carnavalesca Annik Salmon. Para ilustrar o verdadeiro espírito do Carnaval e o amor pelo povo ao samba, o Tigre de São Gonçalo, como é conhecida a escola, entrou na avenida com uma pegada muito forte. Seus componentes, que durante anos desfilaram no Grupo Especial, ficam à vontade na avenida.
  • Unidos do Porto das Pedras/Yoná Magalhães

    Unidos do Porto das Pedras/Yoná Magalhães

  • Unidos do Porto das Pedras/Yoná Alves Sampaio

    Unidos do Porto das Pedras/Yoná Alves Sampaio

  • Unidos do Porto das Pedras/Yoná Alves Sampaio

    Unidos do Porto das Pedras/Yoná Alves Sampaio

A Acadêmicos do Cubango, vice-campeã do ano passado, desenvolveu o enredo “A voz da liberdade”, dos carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel. A sexagenária agremiação carnavalesca de Niterói, que tem tradição em realizar desfiles afro-brasileiros, foi muito feliz em homenagear o abolicionista Luiz Gama. A verde e branco fez uma apresentação pungente com destaque para a comissão de frente coreografada por Patrick Carvalho.
  • Acadêmicos do Cubando/Yoná Magalhães

    Acadêmicos do Cubando/Yoná Magalhães

  • Acadêmicos do Cubando/Yoná Magalhães

    Acadêmicos do Cubando/Yoná Magalhães

  • Unidos do Porto das Pedras/Yoná Magalhães

    Unidos do Porto das Pedras/Yoná Magalhães

A Renascer de Jacarepaguá, 7ª colocada no ano passado, entrou na avenida com o enredo “Eu que te benzo, Deus que te cura”, dos carnavalescos Ney Júnior e Cristiano Plácido. Foi embalada pelo samba composto pelos excelentes Claudio Russo, Diego Nicolau e Moacyr Luz, na voz do intérprete Leonardo Bessa. Porém tanto a sabedoria como a fé das benzedeiras poderiam ter sido melhor representadas.
  • Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

    Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

  • Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

    Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

  • Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

    Renascer do Jacarepaguá/Yoná Alves Sampaio

Apesar do rebaixamento ano passado, na 14ª colocação, a Império Serrano já foi campeão nove vezes do Grupo Especial e apresentou o enredo “Lugar de mulher é onde ela quiser”, desenvolvido pelo carnavalesco Júnior Pernambucano. Tendo Tia Maria do Jongo como fio condutor, o samba foi composto pelo campista Aluísio Machado e oito parceiros. No entanto a bateria, a ala de baianas e outras alas vieram com fantasias incompletas por conta de problemas financeiros.
  • Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

    Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

  • Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

    Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

  • Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

    Império Serrano/Yoná Alves Sampaio

A Império Serrano fechou o desfile da Série A do Carnaval 2020 do Rio, no primeiro dia de desfile das agremiações. Neste sábado (22), por ordem, desfilam as escolas de samba Acadêmicos do Sossego, Inocentes de Belford Roxo, Unidos de Bangu, Acadêmicos de Santa Cruz, Imperatriz Leopoldinense, Unidos de Padre Miguel e Império da Tijuca.
 
 
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