Contas de Carla Machado, de 2018, na pauta do TCE
- Atualizado em 29/01/2020 08:18
SJB na pauta do TCE
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro julga na sessão desta quarta-feira (29) o relatório financeiro da prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), referente ao ano de 2018. O Ministério Público Especial e a corpo instrutivo do TCE chegaram a emitir relatório pela reprovação das contas de 2018, mas abriu prazo para que o município apresentasse a defesa. Será o resultado desta análise que será apresentado nesta quarta no plenário. No ano passado, na sessão de 18 de dezembro, o processo chegou a ser pautado, mas foi retirado em cima da hora pela relatora, a presidente da Corte de Cantas, Marianna Montebello Willeman.
Decisão da Corte
Em relação ao exercício financeiro de 2017, o MP Especial também sugeriu a emissão de um parecer prévio contrário à aprovação. No entanto, o relatório foi aprovado pela Corte de Contas, com 13 ressalvas, 13 determinações e duas recomendações. Nas contas da região votadas até agora, todas tiveram parecer prévio do TCE pela aprovação, apesar de a maior parte ter tido relatórios contrários do MP Especial ou do corpo instrutivo da Corte. Com relação ao exercício financeiro de 2018, a região Norte Fluminense está 100% no TCE. Só faltam ser julgadas as contas de SJB e Carapebus. Todas as outras sete foram aprovadas.
Denúncia
O aluguel de um imóvel na José Alves de Azevedo, em Campos, pela secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, em maio do ano passado, foi alvo de denúncia em rede social. Segundo o vereador da bancada de oposição Álvaro Oliveira (SD), o espaço, que custa aos cofres públicos R$ 18.200 mensais, jamais foi utilizado. Álvaro informou que o galpão teria sido alugado para guardar equipamentos da secretaria: “Mas quais equipamentos? Nós não estamos vendo nenhum programa social sendo desenvolvido”. Ele disse, ainda, que fará um pedido de informações no retorno das atividades na Câmara, no próximo mês.
Objetivo
A Prefeitura informou que o imóvel foi alugado com o objetivo de instalação do restaurante popular municipal, "uma vez que o Governo do Estado do Rio de Janeiro não se manifestou acerca do pedido de renovação do convênio com o município para abrigar o restaurante popular Romilton Bárbara, cujo prédio pertence ao Estado. Desta forma, atendendo às exigências no tocante à localização e tamanho para ofertar os serviços inerentes ao Restaurante Popular, o imóvel se mostrou o mais adequado e com aluguel menos custoso referente a uma área de cerca de 1000 m² na área central de nossa cidade".
Futuro
Todos os esforços, de acordo com nota da administração municipal, foram para a reforma e adequação do prédio. No entanto, a crise financeira, sobretudo com a queda dos royalties de petróleo, inviabiliza a abertura do restaurante sem a parceria com o Governo do Estado. "Dessa forma, o imóvel está sendo readequado para receber novas instalações e vai centralizar importantes serviços da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, facilitando o acesso dos milhares de usuários e visando, ainda, a economicidade, já que a Prefeitura promoverá a rescisão de outros imóveis locados para reunir em um só local diversos setores".
Escolar
O Instituto Municipal de Trânsito e Transportes (IMTT) publicou, no Diário Oficial de ontem, uma portaria que regulamenta o serviço de transporte escolar no município. De acordo com a legislação, entre outras medidas, para operar o serviço, condutores deverão passar por cadastrado junto ao órgão sendo a autorização concedida a empresas, estabelecimentos de ensino que possuem veículos destinados a esse fim, cooperativas e autônomos. A legislação preconiza que a fiscalização dos serviços de transporte escolar será de exclusiva competência do IMTT.
Caiu
O Ministério da Economia anunciou, ontem, a demissão do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira. A informação foi passada à imprensa pelo secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, durante coletiva sobre as providências do governo para reduzir a fila de pedidos de benefício represados no INSS. Segundo Marinho, Renato pediu demissão. Desde o fim do ano passado, o INSS enfrenta uma crise na análise de benefícios. Atualmente, há quase 2 milhões de pedidos de aposentadorias e pensões na fila. O prazo para regularizar a situação, segundo o governo, é de seis meses.
 
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