Romaria a Santo Amaro
- Atualizado em 11/01/2020 14:02
Romaria a Santo Amaro
A Baixada Campista está em preparação para o dia maior da festa do seu padroeiro, Santo Amaro, na quarta-feira, 15 de janeiro, feriado municipal em Campos. Além de devotos, políticos também se preparam para visitar a localidade que leva o nome do santo. O ponto alto da romaria dos políticos é a missa solene das 11h. Nela, os encontros são das mais variadas correntes partidárias. O vice-governador Cláudio Castro (PSC), que está no exercício do cargo, já que Wilson Witzel (PSC) está de férias, fora do país, está entre as autoridades com presença confirmada na solenidade do padroeiro Santo Amaro.
Almoço entre políticos
Além de políticos campistas, sobretudo os pré-candidatos a prefeito, já teriam confirmado presença o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT), o líder do governo na Alerj, Márcio Pacheco (PSC), o deputado estadual Chico Machado (PSD) e o deputado federal Hugo Leal (PSD). Todos os nomes citados confirmaram presença não só na missa de Santo Amoro, mas em um almoço que será oferecido, em seguida, pelo deputado estadual campista Rodrigo Bacellar (SD). Como o ano é eleitoral, as articulações estarão a todo vapor no encontro e, para alguns, será o prato principal.
Emendas
Além da audiência pública que aconteceu na Câmara, ontem também se encerrou o prazo para os vereadores apresentarem emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA). De acordo com o presidente da Casa, Fred Machado (Cidadania), foram mais de 50 sugestões de mudanças no Orçamento. A mais importante delas é a que limita o remanejamento do prefeito Rafael Diniz em 20%. Inicialmente, o governo queria manter os 30%, enquanto o G8 pretendia diminuir para 10%. O impasse causou a reprovação da LOA em dezembro e fez com que o projeto inteiro retornasse ao Legislativo.
Negociação
Só que nesta semana, enfim, houve consenso. Em uma reunião entre a bancada de oposição e o presidente da Casa chegou se a um consenso de 20% de remanejamento. A proposta inicial da oposição era de 15%, enquanto o governo queria manter os 30%. No diálogo de Fred com Álvaro Oliveira (SD), Cabo Alonsimar (PTC), Eduardo Crespo (PL), Josiane Morumbi (Patri) e Renatinho do Eldorado (PTC) chegou-se a um entendimento quanto ao percentual que tende a ser aprovado na próxima terça. Depois dessa reunião, Fred ainda recebeu o G8, que queria propor também 15%, mas seria voto vencido no plenário e aderiu ao movimento por 20%.
Campanha
O presidente Jair Bolsonaro disse, ontem, que fará uma campanha para que os eleitores não votem em candidatos que usarem o dinheiro do Fundo Eleitoral, o Fundão. “Terei um momento difícil pela frente: os R$ 2 bilhões do Fundão. Eu lanço campanha: não vote em parlamentar que usa dinheiro do Fundão. Eu me elegi com 8 segundos [de tempo de campanha na TV]. Quem quer muito tempo e dinheiro quer esconder a verdade. O parlamentar tem momento para se fazer presente juntamente à população, de modo que não precisa de dinheiro”, disse o presidente.
Fundão
Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento para 2020 com a previsão de R$ 2 bilhões para o Fundo Eleitoral. O texto seguiu para análise do presidente da República, a quem cabe sancioná-lo ou vetá-lo. Criado por lei em 2017, em decorrência da proibição de empresas fazerem doações para campanhas políticas, o fundo prevê o uso de dinheiro público para esse fim. “[O Fundão] é uma lei e sou obrigado a cumpri-la. Se não fizesse, estaria ferindo o Artigo 85 da Constituição Federal e a Lei de Impeachment. E não vou dar este mole para a oposição”, disse Bolsonaro.
Restrições
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou resolução com o objetivo de limitar a capacidade do presidente Donald Trump de realizar mais ações militares contra o Irã. A votação foi feita após o assassinato, pelos Estados Unidos, na semana passada, em Bagdá, de um comandante militar de alto escalão do Irã, Qassem Soleimani. Trump deu ordens para o ataque a drones sem consulta prévia ao Congresso. Os democratas, da oposição, acusam Trump de elevar o risco de uma guerra, argumentando que o presidente é obrigado, por lei, a consultar o Congresso “em todas as instâncias possíveis” antes de autorizar o uso da força.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS