Segue desaparecido o homem que se afogou no mar de Farol
Catarine Barreto 22/01/2020 13:25 - Atualizado em 31/01/2020 16:24
Antônio Marco Pereira Dias
Antônio Marco Pereira Dias / Divulgação/ família
A família de Antônio Marcos Pereira Dias segue com a angústia pela falta de notícias após o homem, de 36 anos, desaparecer no mar de Farol de São Thomé, em Campos, no último dia 5 de janeiro.
Com o encontro do corpo da pequena Kamylli Rodrigues, de 7 anos, também levado pelo mar de Farol, no último domingo (19), e encontrada por equipes da Marinha na tarde dessa terça-feira, na praia do Açu, em São João da Barra, a família do açougueiro, pede para que o mesmo empenho seja dado nas buscas por Antônio.
— Meu tio continua desaparecido e família continua nessa angústia. Ele tem uma filha de 10 anos, uma mãe de 74 anos, irmãos e sobrinhos sofrendo a cada dia com esse desaparecimento. São vários os boatos e a tristeza só aumenta a cada dia. Os bombeiros fizeram as buscas por uma semana e deram sempre todas as informações que a família precisava, a Marinha disponibilizou um jet ski junto aos bombeiros em um dos dias de busca, mas nada foi suficiente pois ele não foi encontrado e família ainda sofre com tudo isso — disse a sobrinha Pâmela Cristina Pereira.
De acordo com ela, o homem, morador de Goitacazes tem casa na praia campista e sempre frequentou o local.
— Ele conhecia muito bem o mar, sabia nadar. O que soube é que ele estava com o irmão em um quiosque e saiu sem meu outro tio ver. Um pessoa, que pescava na beira do mar, viu que ele deixou os documentos e celular na areia e entrou. Ele teria saído logo em seguida voltado. Uma onde forte teria vindo e tombado ele, que não voltou — contou.
Desde então, os salva-vidas foram chamados e iniciaram as buscas, mas que segundo a família, só duraram uma semana.
— Nós quem procuramos até hoje. Pedimos para que façam buscas nas pedras de Barra do Furado, mas eles alegam que não é seguro o mergulho no local. Também pedimos helicóptero, mas informaram que o mar de Farol é de água barrenta, o que dificulta as buscas. Enfim, ficamos chateados porque para nós queremos uma reposta também — finalizou.
Dois corpos foram encontrados no domingo (19), sendo um em Quissamã e outro em Carapebus,mas ao chegarem no Instituto Médico Legal (IML), a família não reconheceu nenhuma das vítimas como sendo Antônio Marcos.
A Folha entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, que em nota, informou que, "os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) seguem monitorando a superfície da região com o apoio de viaturas aquáticas e equipamentos operacionais, além de realizar a difusão de informações junto aos frequentadores do local, banhistas e pescadores".
Ainda em nota, a corporação informou que segue o protocolo para esse tipo de buscas, que prevê um prazo para a atividade de mergulho "por conta do deslocamento das marés e influência de correntes marítimas. Os mergulhadores da corporação fizeram uma varredura na extensão da orla, inclusive, nas pedras da localidade de Barra do Furado".
A nota concluiu que, "durante os sete dias citados, os militares do Corpo de Bombeiros, de forma incansável, atuaram, ainda, em buscas na superfície com de viaturas e equipamentos. Os materiais empenhados em ocorrências desta natureza, assim como a equipe de militares, são avaliados por um grupo de profissionais especializados e variam de acordo com as características do cenário - local, tempo, horário, entre outros.O Corpo de Bombeiros se solidariza com a dor dos familiares e amigos da vítima" finalizou.
 
 
 
 

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