Comerciantes lutam por heliporto
Ícaro Barbosa 18/01/2020 18:46 - Atualizado em 21/01/2020 17:30
Comerciantes de Farol de São Thomé temem o possível encerramento das atividades do heliporto e, por isso, se reuniram na última quinta-feira (16) para debater a situação econômica da praia campista com o fim da operação da Petrobras no local. Segundo os empresários, a movimentação no heliporto seria responsável por pelo menos 70% da economia naquela área.
No encontro, que aconteceu no Alambique do Leley, estavam presentes proprietários de lojas, mercados, farmácias, frigoríficos, bares, restaurantes, pousadas e hotéis. O objetivo do grupo é realizar uma mobilização para a permanência do heliporto, deixando qualquer bandeira partidária de lado, chegando ao entendimento de que somente a união poderá ajudá-los no cenário traça-do da economia local, no presente momento.
Segundo a visão dos empreendedores e comerciantes, todos os moradores do litoral campista serão prejudicados com o encerramento das atividades do heliporto São Thomé, de maneira direta ou indireta. Um dos ramos mais afetados é o setor de hotelaria, que depende da ida e vinda dos pilotos e dos contratos firmados para fornecer serviços à Petrobras.
Ficou estabelecido que a assembleia vai buscar dados concretos e precisos, que possam ser analisados e explicados à população local, demonstrando a necessidade de uma atitude imediata.
A ata da reunião, contendo as discussões geradas na assembleia, será enviada ao prefeito de Campos, Rafael Diniz (Cidadania). É desejo dos empresários presentes na reunião dialogar com Rafael e outras autoridades para traçar metas e estudos, financeiros e jurídicos, para a estruturação de um modelo de administração das atividades aeroportuárias, sem danificar as que já exis-tem. 
 
 

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