Comércio movimentado
30/11/2019 17:47 - Atualizado em 30/11/2019 17:49
Comércio movimentado
As entidades que representam o setor comercial em Campos — como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Industrial (Acic), Associação de Comerciantes e Amigos da Rua João Pessoa (Carjopa) e Sindicato dos Comerciantes Varejistas (Sindivarejo) — ainda não se manifestaram oficialmente sobre o assunto, mas a perspectiva é que o Black Friday tenha superado as expectativas no município. As ruas estavam lotadas durante toda sexta na principal área comercial de Campos e muita gente com suas sacolas. Os números, esses oficiais, mais confiáveis que a perspectiva, devem ser divulgados ao longo da semana.
Votou, mas...
A Prefeitura de São João da Barra vai conceder abono natalino de R$ 300 para seus servidores efetivos, na próxima sexta-feira. No mesmo sentido, ao aprovar a lei enviada pelo Executivo, o Legislativo aplicou a medida para os servidores da Casa. Só tem uma diferença: no projeto da Prefeitura, a gratificação é para todos os servidores efetivos, excetuando os ocupantes de cargos comissionados. Na Câmara não há esse tipo de distinção, todos os servidores serão agraciados com o dinheiro extra. Daí que na terça-feira (26) teve vereador que aprovou, mas não ficou satisfeito.
...Não concordou
Chico da Quixaba (PSL), que ocupa a cadeira que era de Elísio Motos (PDT), atualmente na secretaria de Transportes, fez uma ressalva e sugestão. Ao votar a favor do benefício para os servidores da Câmara, disse achar injusto que os comissionados, segundo ele, com altos salários, ainda recebam um abono de R$ 300. Aos colegas vereadores, sugeriu que orientassem seus assessores a doarem o abano para fazer feliz o Natal de famílias carentes do município. “Todos já ganham muito, não têm necessidade desse dinheiro. Mas existem muitas famílias que precisam para fazer a ceia”, disse Chico, que foi ovacionado pelo público.
Agenda
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado André Ceciliano (PT) está na região. Ontem, ele passou por Campos e SJB. A agenda é, mais uma vez, articulada pelo também deputado estadual Rodrigo Bacellar (SD). Em maio, na Feijoada da Folha, Ceciliano chegou acompanhado de Bacellar. Apesar de Rodrigo não confirmar sua pré-candidatura a prefeito de Campos, Ceciliano declarou que o apoiaria. Além disso, o nome de Bacellar é cotado para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A aproximação com o presidente da Alerj é um importante passo para concretizar o que hoje é especulação.
Devolução
O TCE devolveu, na última semana, pouco mais de R$ 70,5 milhões ao Governo do Rio. A decisão visa contribuir com a reestruturação fiscal pela qual está passando o Estado. Vale lembrar que o TCE já havia autorizado o Governo do Estado a não repassar duodécimos de custeio referentes aos meses de julho e agosto até o montante de R$ 14,5 milhões, totalizando uma devolução ao poder executivo estadual de pouco mais de R$ 85 milhões. Do valor devolvido semana passado, R$ 20,5 milhões são relativos aos duodécimos de novembro e dezembro. Os R$ 50 milhões restantes são sobras orçamentárias de despesas com pessoal.
Rebateu
O ator estadunidense Leonardo DiCaprio se manifestou após o presidente Jair Bolsonaro acusá-lo de colaborar com queimadas criminosas na Amazônia por meio de doações à WWF, organização não governamental (ONG) que atua na área ambiental. Em nota, DiCaprio nega que tenha feito doações a ONGs citadas em investigações sobre incêndios florestais no Brasil. “Embora mereçam apoio, nós não financiamos as organizações citadas”, disse o ato. No comunicado, ele cita ainda que tem orgulho de grupos que protegem ecossistemas e elogiou o povo brasileiro, que “está trabalhando para salvar seu patrimônio natural e cultural”.
Sem provas
Na sexta-feira, Bolsonaro, durante conversa com um grupo de apoiadores, na entrada do Palácio do Alvorada, afirmou que o ator teria relação com incêndios recentes no Pará, que, para o presidente, tiveram motivação criminosa: “Agora, o Leonardo DiCaprio é um cara legal, não é?”, questionou. “Dando dinheiro para tacar fogo na Amazônia”. A declaração teve repercussão internacional. O jornal britânico The Guardian classificou as alegações do líder brasileiro como “espúrias” e “sem fundamento”. Bolsonaro não apresentou provas que sustentem sua acusação.

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