O Flamengo chega mais inteiro para esta decisão contra o River Plate, sábado, em Lima, na final da Copa Libertadores da América. A opinião é do jornalista Luiz Costa, ex-Editor Geral da Folha da Manhã, entrevistado dessa segunda-feira da primeira edição do programa Folha no Ar, da Rádio Folha FM 98,3. O entrevistado desta terça-feira é o major Edison Pessanha, coordenador da Defesa Civil de Campos.

Ao lado do apresentador Marco Antônio Rodrigues e do diretor de redação da Folha, Aluysio Abreu Barbosa, Costa enalteceu o nível de organização do Flamengo que deveria ser exemplo para outros clubes.

— Acho que os outros times do Rio podem pegar o Flamengo como exemplo para o futebol carioca se reerguer. Trouxe um técnico de fora do país, que não vejo como um inovador, apenas acho que o treinador brasileiro parou no tempo. E eles ficaram incomodados com a presença de um estrangeiro. Mas, mesmo sendo botafoguense, gosto de ver vejo o Flamengo jogar esse futebol cistoso, bonito e sedutor — rendeu-se.

Durante o programa, outros aspectos relacionados à grande decisão foram abordados.

— O favoritismo é do Flamengo. Mas o River tem camisa, é jogo único e tudo pode acontecer. O grande problema do River é o seu poderio ofensivo limitado. O time não tem um homem decisivo, já Flamengo tem — lembra Costa.

Luiz Costa compara as duas disputas continentais em que se envolveu o Flamengo, a de 1981 e a de 2019. “Em 1981, o Flamengo pegou um adversário sem tradição em disputa continental (Cobreloa). No sábado, o River estará tentando seu quinto título. É uma equipe bem bem treinada, foi campeã da competição em 2015 e 2018. Mas vem enfrentando problemas, o torcedor do River está preocupado”, analisou.

O problema, acrescenta Luiz, é o atacante Enzo Perez, 33, que se encontra contundido. “Ele fraturou o ombro, e não foi uma luxação ou algo mais leve. Está com o local imobilizado.