Projeto "Farmácia Viva" de Quissamã é selecionado pelo ministério da Saúde
17/09/2019 11:28 - Atualizado em 20/09/2019 13:55
Adilson dos Santos/Ascom
O Projeto “Farmácia Viva como promotor de Saúde e Educação", desenvolvido pela secretaria de Saúde de Quissamã, foi selecionado pelo ministério da Saúde pelo edital da chamada pública do processo seletivo de projetos para apoio à assistência farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos, com ênfase em garantia e controle de qualidade. O trabalho de Quissamã é o único do estado do Rio de Janeiro entre os 20 selecionados no país.
Por ter sido escolhido, o município vai receber cerca de R$ 455 mil, sendo R$ 351.913,41 para custeio e R$ 102.458,74 em material permanente. Quissamã disponibilizará, como contrapartida, os recursos humanos para o projeto, o local para plantio, adequação do local para o preparo das plantas medicinais e alguns insumos permanentes.
Coordenadora do projeto, a enfermeira Sheila Batista ressalta que a iniciativa é inovadora e resgata saberes populares mediados pela ciência. Outro aspecto positivo é o cultivo sem agrotóxico, promovendo o desenvolvimento econômico e sustentável.
— É gratificante que o projeto submetido ao ministério da Saúde, através da secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, tenha sido aprovado, sobretudo porque de 141 projetos avaliados de todas as regiões do Brasil, fomos o único do estado do Rio com trabalho selecionado. O projeto é uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Campus Macaé Professor Aloísio Teixeira, com as secretarias municipais de Saúde; de Agricultura, Meio Ambiente e Pesca; de Educação e Emater. A Farmácia Viva compreende etapas como cultivo, coleta, processamento, armazenamento, manipulação e a dispensação das preparações. No município realizaremos a etapa com dispensação da planta seca para preparo de chás pelos usuários das unidades de saúde — explicou Sheila.
O projeto aprovado envolverá as seguintes etapas: manipulação e preparo das plantas com cultivo no Horto Municipal; garantia do controle de qualidade das plantas a serem consumidas pela população; dispensação nas Unidades de Saúde da Família; capacitação dos profissionais de saúde prescritores e dos demais funcionários da saúde; atividades de educação em saúde, com uso racional das plantas medicinais para os agricultores familiares e a população em geral.
Fonte: Ascom

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