Açúcar, o mal do Século
- Atualizado em 13/08/2018 06:37
Açúcar
Açúcar / uniaodasdistrofias
Segundo a Organização Mundial da Saúde devemos consumir no máximo 25 g de açúcar por dia, ou seja, menos que três colheres de sopa. 
O problema é que os alimentos, principalmente industrializados, são ricos nesse aditivo. Mas porque tanto alarde em torno do doce veneno?
Durante os duzentos mil anos de evolução do Homo sapiens não dispúnhamos de fontes de açúcar concentrada, com exceção do mel. E, a coleta do mel de abelhas não era algo tão comum quanto nos dias de hoje. A maturação dos frutos também não apresentava a qualidade que se observa com a tecnologia dos dias atuais, tornando-os mais doces. 
Em termos metabólicos, os açúcares são os grandes indutores de secreção de insulina. Que por sua vez é o principal hormônio que produz gorduras no organismo dos mamíferos, resultando em sobrepeso, obesidade aparente e visceral. 
O Diabetes tipo II, cada vez mais frequente em indivíduos após os 40 anos, apresenta relação direta com a obesidade e o consumo desregrado de açúcares. 
As cardiopatias e desordens hepáticas também apresentam relação direta com o consumo de açúcares em demasia.
E para piorar, quando ingerimos açúcares, nossa glicose sanguínea se eleva e produzimos serotonina no sistema nervoso, que acaba nos dando sensação de relaxamento, auto satisfação e bem estar...
O consumo de açúcares apresenta sim uma relação de vício, semelhante aos narcóticos, criando dependência química e psicológica. Portanto, o conselho é o mesmo de qualquer droga: EVITE!
Quanto de açúcar ingerimos nos alimentos do dia a dia:
Um leite achocolatado de caixinha contem cerca de 29 g de açúcar
Uma garrafinha de iogurte (de 180 ml) = 25 g de açúcar.
Uma garrafinha de 200 ml de chá mate industrializado = 55 g de açúcares.
Uma lata de refrigerante = 40 g de açúcar.
Uma latinha de energético = 27 g de açúcar. 
 O conselho é simples: observem os rótulos do que ingerem e principalmente, do que oferecemos às nossas crianças.
 

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    Leonardo Gama

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