Chester Bennington, vocalista da banda de rock Linkin Park, morreu nesta quinta-feira (20), aos 41 anos. Segundo o site TMZ, o músico cometeu suicídio em uma residência privada em Palos Verdes Estates, na Califórnia, Estados Unidos. Chester teria se enforcado no local. O corpo dele foi encontrado pouco antes das 9h (horário local), de acordo com o TMZ. Chester era casado e tinha seis filhos.

Bennington lutou por anos contra drogas e álcool. Ele disse em uma entrevista, no ano passado, que já havia pensado em suicídio porque foi abusado quando criança, por um homem mais velho.

Ainda conforme o TMZ, o músico era muito próximo de Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave, que morreu em maio, também em um suicídio por enforcamento, segundo médicos legistas, e faria aniversário nesta quinta. Além de amigo, Chester era padrinho de um dos filhos de Chris e chegou a cantar “Hallelujah” no sepultamento de Cornell.

Linkin Park — A banda teve seu auge no início dos anos 2000, com os álbuns “Hybrid Theory” (2000) e “Meteora” (2003). Na época, o grupo foi um dos pilares para elevar o new metal, gênero em alta, que trouxe influências de rap e metal em paradas de sucessos.

A banda ainda lançou “Minutes to Midnight” (2007), “A Thousand Suns” (2010), “Living Things” (2012), “The Hunting Party” (2014) e “One More Light” (2017).

Entre as músicas que emplacaram, “Numb”, “In the end”, “Faint”, “What I’ve Done”, “Burn it Down” e “Crawling”.

A banda ganhou dois prêmios Grammy, pela performance de “Crawling” e pelo single “Numb/Encore”, feito com o rapper Jay-Z, em 2004.

Atualmente, o Linkin Park estava em turnê pelos Estados Unidos, com vários shows da turnê “One More Light” marcados até outubro deste ano. (J.H.R.) (A.N.)