Projeto Reutiliza+, do IFF, conquista 1º lugar em negócios responsáveis
26/08/2025 15:34 - Atualizado em 26/08/2025 15:34
Divulgação
O projeto Reutiliza+, elaborado por alunos e ex-alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Instituto Federal Fluminense (IFF), vinculados ao Estúdio Dignifica, conquistou o 1º lugar na Vertical de Negócios Responsáveis do CauLab, programa de pré-incubação para arquitetos e urbanistas promovido pelo CAU/BR. O próximo passo será a apresentação em Brasília pelas integrantes Ana Paula Lopes e Maria Luiza Marchetti, durante a Conferência Internacional de Arquitetura e Urbanismo — um dos mais importantes encontros da área, que reúne pesquisadores, profissionais e gestores públicos do Brasil e do exterior. A iniciativa propõe a criação de Bancos de Materiais de obras, antes descartados, agora destinados à doação. 

O projeto se destaca como uma proposta inovadora que une tecnologia, sustentabilidade e impacto social. Seu objetivo é desenvolver uma plataforma digital que permita às prefeituras implementar, gerenciar e distribuir materiais de construção recebidos por meio de doações, direcionando-os a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Atualmente em desenvolvimento em parceria com os cursos de Design Gráfico, Engenharia da Computação e Sistemas de Informação do Instituto Federal Fluminense, a plataforma funcionará como um sistema de gestão para Bancos Municipais de Materiais de Construção. Dessa forma, itens como tijolos, pisos, tintas, portas e janelas — que muitas vezes seriam descartados — poderão ganhar um novo destino.

"A proposta promove a redução do desperdício, a destinação correta de resíduos da construção civil e a preservação ambiental, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os relacionados a cidades sustentáveis, consumo responsável e erradicação da pobreza", explicam as pesquisadoras.

Embora ainda esteja em fase de desenvolvimento, o sistema já conta com articulações institucionais e está aberto a colaborações com gestores públicos, empresas da construção civil e organizações da sociedade civil. A meta, elas ressaltam, é que, em breve, prefeituras possam adotar a plataforma e implementar Bancos de Materiais de Construção em seus municípios.

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