Sem perder o bom humor...
15/03/2024 | 07h21


Duas amigas, comemorando o Dia Internacional da Mulher, após andarem muito em um shopping em Campos, pararam para lanchar.

Quando terminaram, ambas deixaram a cafeteria mancando. Na esportiva, deram risadas.

O problema delas é comum às mulheres (e homens), sobretudo quando entram na terceira idade: esporão do calcanhar.

Tal esporão é uma condição ortopédica caracterizada pelo crescimento anormal de um osso na região do calcanhar, chamado calcâneo.

Esse crescimento ósseo pode causar dor intensa, especialmente ao caminhar ou realizar atividades físicas.
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Fusão GB-RJ foi ruim para os dois estados
14/03/2024 | 08h03
Postei recentemente aqui no blog que a ponte Rio-Niterói, ora completando 50 anos, foi importante para a fusão da Guanabara com o Rio de Janeiro. Mas que, com o decorrer dos anos, a medida imposta pelo governo militar não agradou aos dois lados.

A fusão GB-RJ ainda é lamentada, sobretudo pelos cariocas. Na seção de cartas de O Globo, Euzebio Simões Torres relata que a sua geração, nascida em 30, conheceu um Rio fidalgo. “Depois veio 64 e acabaram com a economia e a elegância da cidade”.

Na opinião de Euzebio Torres só há uma saída para que o Rio retome a prosperidade: voltar a ser o Estado da Guanabara, com o jogo sendo liberado, fomentando um turismo empresarial pujante. “Uma Mônaco”, assinalou.

A fusão RJ-GB, pode-se dizer, foi ruim para os dois lados. Niterói perdeu muito quando deixou de ser a capital do antigo Estado do Rio de Janeiro. O efeito foi um abalo político-financeiro.

Niteroiense, o jornalista Gilson Monteiro revela, no seu blog, que o esvaziamento da cidade foi logo sentidocom a desativação do Palácio do Ingá, onde despachava e morava o governador do antigo RJ.
CAMPISTAS GOVERNADORES
Por sinal, alguns campistas alcançaram a chefia do governo, ocupando então o Palácio do Ingá. Tiveram assento ali Togos de Barros, Celso Peçanha e Theotônio Ferreira de Araújo.

Com a fusão, lembra Gilson Monteiro, foram para o outro lado da baia a Assembleia Legislativa, e todos os tribunais do Estado do Rio de Janeiro que tinham Niterói como sede.

Acompanhando a debandada governamental, muitas empresas, sobretudo as estatais, seguiram o mesmo caminho, transferindo as suas sedes para o Rio de Janeiro.

Daí, revela Gilson, que a partir da desativação de vários prédios houve a redução de gente circulando nas ruas do centro, afetando o movimento do comércio. “Moradores dos outros 63 municípios também foram obrigados a atravessar a baia”, lembra.
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Tradicional praça de Campos prestigiada por... cachorrinhos de rua
13/03/2024 | 07h34
“A praça é do povo como o céu é do condor”, dizia o poeta Castro Alves. Na Pracinha da Fatia do Queijo, também conhecida por Pracinha do Canhão, o espaço está aberto, sem qualquer atividade.

No local, há uma representação da Abolição da Escravatura em forma de estátuas, obra do escultor Joás Pereira dos Passos, o mesmo que esculpiu a de Noel Rosa, que fica em Vila Isabel, no Rio.

Sem presença popular, a pracinha é prestigiada por cachorrinhos de rua. Eles batem ponto ali. Não todos os dias. Mas podem ser vistos de vez em quando, quando estão, digamos, vadiando...
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Divertida crônica publicada no jornal "A Cidade"
12/03/2024 | 08h22
Publicação do livro "A Imprensa de Campos pelo Avesso - 400 gafes e pérolas", que lancei no ano de 2006 em noite autógrafos no Palácio da Cultura.

Anos 80. Colaborador do jornal A Cidade, o professor Carlos Roberto Soares viu e ouviu, na televisão, que certa moça “tem muitos predicativos” — na verdade, predicados.
Roberto então soltou esta:
— Fiquei a imaginar os predicativos que a moça possui. Se ainda ela fosse um sujeito...
Grande contador de causos, Roberto Soares gostava de lembrar da história de dois amigos que degustavam uns aperitivos e iscas num bar.
Um deles, talvez vitimado pela “isca”, sentiu forte e inadiável necessidade de aliviar os intestinos. À falta de papel higiênico, lançou mão do exemplar de um jornal, chamado O Século.
De volta à mesa do bar, após demorada incursão pelo banheiro, o companheiro demonstrou alívio e satisfação. O que ficou esperando a interminável defecada, comentou, com ironia:
— Puxa, levastes um século!
Ao que o outro retrucou:
— Não senhor! Se tivesse levado um século, teria ficado cem (sem) anos (ânus)!
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Mentiras prosperam com o uso do celular
11/03/2024 | 10h11

E na fila do supermercado Superbom da Rua 13 de Maio um sujeito, de voz alta, e muito falante, dizia, pelo celular, que estava na cidade de Macaé.
Alguém que estava mais ou menos perto, sem conter o riso, comentou baixinho: “É... Pelo celular é possível falar mentiras assim”.
O escritor José Eduardo Agualusa, em uma bela crônica publicada recentemente em O Globo, assinalou que a mentira é muito mais antiga do que a Humanidade.
"É tão antiga quanto a vida. Uma borboleta abre as asas, onde estão desenhados dois olhos enormes e redondos, e logo se transforma numa coruja. Com esta mentira, extraordinariamente realista, a borboleta afugenta os pássaros que a iriam comer. Também existem muitas plantas e animais que fazem o oposto: mentem para atrair comida. Talvez a mentira tenha começado por ser apenas uma estratégia de sobrevivência — e depois aperfeiçoou-se".
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Uma foto que impacta o cenário político em Campos
10/03/2024 | 08h06
Até quinta-feira (07), antes de correr nas redes sociais uma foto do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, tudo indicava uma aliança entre o deputado federal Caio Vianna e o prefeito Wladimir Garotinho.

Inclusive, o candidato a vereador de Wladimir, Dudu Azevedo, se preparava para concorrer pelo PSD. Mas o movimento do Dudu do Rio pode mudar os rumos do Dudu de Campos.

Agora, o PSD pode ir para a trincheira de Rodrigo Bacellar, alterando o cenário projetado antes da visita que Eduardo Paes fez ao deputado campista, no Palácio Tiradentes, na quinta-feira pela manhã.
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Ponte Rio-Niterói, que deslumbrou vereador campista, faz 50 anos
09/03/2024 | 07h32
A Ponte Rio-Niterói, tão usada pelos campistas, está completando 50 anos. E para que não tenha prazo de validade recebe reforços estruturais com investimentos na ordem de R$ 50 milhões.

Segundo a Ecoponte, as obras estruturais vão deixar a ponte 200% mais forte do que quando foi inaugurada em 1974. Na época, a previsão de tráfego era três vezes menor do que se observa nos dias de hoje.

A construção da ponte foi importante para alavancar a fusão do Estado do Rio de Janeiro com a Guanabara. O projeto viria se concretizar no dia 15 de março de 1975 por uma imposição do governo militar.

A fusão RJ-GB se efetivou. Mas, com o decorrer dos anos, acabou não agradando aos dois lados. Inclusive o deputado campista Aluízio de Castro (falecido) levantou na Alerj a bandeira pró desfusão. A ideia não evoluiu.

PINGUELA...
A ponte Rio-Niterói, pela dimensão (já foi a terceira maior do mundo), deslumbrava quem nela passava pela primeira vez. Nos anos 80, o vereador José Ferreira Santana, o Zé da Fazenda, viajou em companhia do motorista da Câmara Municipal de Campos, Zé Peteca, para o Rio de Janeiro.

... ILUMINADA
Eles chegaram à noite. Na travessia da ponte, Zé da Fazenda, pessoa criada na roça, na Baixada Campista, vira para Zé Peteca e diz: “Nunca vi pinguela tão iluminada”.
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Texto de consagrado jornalista é alterado
08/03/2024 | 07h14

Anos 80. O jornalista Aluysio Barbosa (foto) passa o fim de semana no Rio de Janeiro e lê, na edição de domingo do Jornal do Brasil, a coluna de Carlos Castello Branco.
Na segunda-feira, já em Campos, conferindo a Folha da Manhã, do dia anterior, Aluysio dá uma olhada na coluna de Castello, que o seu jornal publica simultaneamente com o JB.
Para a surpresa de Aluysio, alguns trechos, envolvendo a opinião do articulista — o mais respeitado repórter político do país — não batem com as que ele lera no JB.
Levando o problema à redação, Aluysio ouve do revisor Antônio Carlos Nascimento, sujeito com boa bagagem cultural, uma confissão: a de que, de fato, mexera na coluna de Castello Branco. Isto quando fez a marcação no texto que recebeu pelo fax.
Aluysio fica surpreso com o procedimento de Antônio Carlos. Mas o que não imagina é o motivo pelo qual o revisor agiu assim.
— Seu Aluysio, a coluna de Castello tem estado com cheiro de naftalina! Eu só quis oxigenar as ideias dele...
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Um bem-te-vi na janela
07/03/2024 | 07h48
Acho que é uma fêmea, vivendo em situação de abandono. Ela perdeu certamente o parceiro. E está inconformada.

Seria viúva? É provável. Sim, porque o bem-te-vi tem como característica a monogamia.

É comum que esse pássaro mantenha um mesmo parceiro ao longo da vida.

Do meu apartamento avisto a pequena ave. Há quase um mês, e todos os dias, ela bate ponto na janela próxima, sempre fechada.

O bem-te-vi pousa, canta um pouco e vai embora. Momentos depois, está de volta. E assim age, várias vezes ao dia.

O canto do bem-te-vi, de som trissílabo, é muito conhecido em Campos, até por ser uma espécie comum por aqui.

O que chama a atenção é que nessas idas e vindas, com muitos pousos, o bem-te-vi ensaia a montagem de um ninho.

Coloca alguns ramos de capim, mas não dá sequência. Talvez por aguardar a volta do parceiro. Ou porque estaria à espera de um novo amor.

O ninho abrigaria os ovinhos para reprodução. Que o desfecho seja feliz...
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Banana prata, quem diria, está valendo ouro
06/03/2024 | 09h53
Os preços dos alimentos estão em disparada, com determinados produtos ficando inviáveis de chegar à mesa do assalariado. É o caso da banana prata. Está sendo vendida em uma rede de supermercados em Campos a R$ 12.89 o quilo. Pelo jeito vai virar vilã, sendo responsável pela alta da inflação.
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Sobre o autor

Saulo Pessanha

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