Cuida lá e toma cá
16/04/2014 | 01h35
Enquanto em demais cidades se respeita e facilita o direito de ir e vir dos deficientes visuais, a prefeitura de Campos abusa da maldade de fazer com que se acidentem. O discurso roto de que vão, em algum dia,  retirar os postes do caminho, é no mínimo piada de mau gosto. Veja: lá

 

E cá!

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"Ela fica fazendo essas obras porcas e meu filho sem aula"
21/03/2014 | 10h11
Esse o desabafo de uma mãe cujo o filho da 4ªsérie da Escola Municipal Lídia Leitão de Albernaz, Parque Cidade Luz, está há uma semana sem aula por falta de professor. A revolta da mãe vem natural  ao observar a rua que por mais de um ano ficou interditada em obra da prefeitura. Hoje, o cruzamento amanheceu com trator, dois caminhões e uma dezena de homens , abriram nova cratera. "Muito difícil", diz ela. "Ele está a semana toda sem aula por falta de professor. No ano passado, meu filho perdeu de ano em parte por culpa da prefeitura. Foi a ano inteiro tendo uma semana sim, outra não de aula. Bota aí que minha sobrinha, também da 4ª série do Colégio 29 de Maio, Pecuária, está com o mesmo problema", fala a mulher.
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IMORAL
11/02/2014 | 06h09
A Folha da Manhã traz hoje (11/02), como uma das manchetes de primeira página, reportagem sobre o novo suposto escândalo que envolve a prefeitura de Campos dos Goytacazes. Nela, apurou-se que determinada obra pública, no valor de R$ 1.308.984,09, ainda que com a obra inacabada e data de entrega desrespeitada, a construtora já teria recebido o equivalente a 90% do valor total, ou seja, à Rabi Construtora teria sido pago R$ 1.190.214,24. Trata-se da construção de uma Creche Escola, no Jardim Ceasa. Estaria com as obras abandonadas há três meses. Algo como uma bomba de efeito retardado. [caption id="attachment_7565" align="aligncenter" width="600" caption="Ft. Folha da Manhã (Blog do vereador Marcão -divulgação)"][/caption]

 

Agem certo os quatro vereadores da oposição em Campos quando juntos partem para averiguar as denúncias que recebem do contribuinte. Primeiro porque ao ir conferir o teor delas, certificam-se da veracidade, ou não. Segundo porque quase sempre trazem mais luz à determinada situação, supostamente irregular. Terceiro porque datam o averiguado ao registrar com fotos. Quarto, pois, agindo em equipe, produzem sinergia; cumprem a máxima da administração moderna em que 2+2 # 4. Vestem-se de uma das funções do vereador: ouvir e dar voz à população campista, eleitos que foram como representantes. E, ainda de quebra, deixam de ser pautados pela gigantesca e diversionista bancada rosa. Tudo o quê os 21 vereadores da situação querem é vê-los atados ao plenário e apartados da vida real que pulsa forte pelos quatro cantos do município. Sugiro que além de encaminharem o apurado ao MPE o façam também à grande imprensa nacional.
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Mais trabalho para o Coppam?
23/08/2013 | 04h57
Recebemos a informação de que a ao lado das escadarias da Câmara Municipal de Campos estaria sendo construído "algo" de alvenaria. O prédio da Câmara é preservado pelo Plano Diretor. Em  2004 , foi feita a restauração das escadarias, através de convênio entre o Município e o Tribunal de Justiça. Segundo a fonte, já teria sido comunicado o fato ao Presidente do Coppam  Sr. Oravio Soares, que até então desconhecia. Não seria recomendado o Coppam verificar o que está sendo construído, se não fere o tombamento do entorno da praça pelo Inepac,  e apurar se a suposta obra se enquadra dentro das lei municipais de proteção ao patrimônio? O mesmo rigor que se exige do particular deve ser exigido dos poderes público.
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CIENTISTA POLÍTICO FALA
23/06/2013 | 03h22
Íntegra da entrevista do professor e doutor em ciência política, Hamilton Garcia (Uenf) ao repórter da Folha da Manhã, Bruno Almeida Silva. FM- Esse momento que o Brasil atravessa pode ser entendido como uma revolução? É um movimento anárquico, sem precedentes? Pode ser confundido com terrorismo? HG-Podemos entender as manifestações como fruto do descontentamento popular, em particular das classes médias, em face de um Estado que, em todos os níveis, arrecada quase 40% da riqueza nacional e devolve à sociedade serviços de baixa qualidade, entre eles o transporte público, e uma máquina pública cara e plena de privilégios para apaniguados e cabos eleitorais. As pessoas estão nas ruas porque querem o fim dos privilégios e a solução de seus problemas, que vão da tarifa dos ônibus até a corrupção generalizada. FM-Como ele começou, o que o motivou, o que o difere dos demais movimentos que acontecem, por exemplo, na Grécia e na Turquia? HG-As ruas foram tomadas pela juventude porque elas não se sentem representadas pela superestrutura política vigente, em grande parte predadora do próprio Estado. O nosso tema é a crise do Estado, enquanto na Grécia é o colapso econômico e as medidas ortodoxas para combatê-lo, e na Turquia o avanço islâmico sobre o Estado. Nesses dois últimos casos, o tema do Estado está, por enquanto, atrelado a problemas oriundos quer do capitalismo (desemprego, endividamento, etc.), caso Greco, e da própria sociedade (teocracia islâmica), caso turco. FM- Aonde ele pretende chegar? Quais seus efeitos? Há legitimidade para eles? O que pode levá-los ao sucesso e o que pode os atrapalhar? Os poderes públicos toparão negociar com um movimento sem líderes? HG-No fundo eles querem livrar o Estado do parasitismo hoje dominante, mas não sabem muito bem como fazê-lo. Isto, naturalmente, passa por uma reforma política radical, no espírito do Ficha Limpa, mas muito além dele. Ao que parece, as lideranças do movimento ainda não vislumbraram com clareza esta saída, talvez ainda cegados pela neblina do antipartidarismo, que, paradoxalmente, é uma ideologia muito útil ao próprio sistema que eles combatem. Mesmo assim, eles lograram uma vitória importante em relação às tarifas e as negociações políticas não tiveram papel algum nisso. FM- O fato de até os sindicatos e partidos políticos serem, até certo ponto, rejeitados pela massa popular nas negociações, é bom ou ruim? HG-Até aqui, o movimento não tem tido nenhum caráter negocial e sim impositivo, o que é próprio da crise de Estado que estamos vivendo: de que vale negociar com "representantes" que se acham donos de seus mandatos? Os sindicatos – inclusive a UNE e as UEEs – e os partidos, estão sendo ignorados e hostilizados por não cumprirem seus respectivos papéis de representação dos interesses das bases. Isto naturalmente é ruim, mas os manifestantes não são os culpados disto e sim os dirigentes dessas instituições. FM-Sobre o chamado vandalismo que vem sendo praticado, pode ser entendido mesmo assim? É mesmo necessário? HG-Vândalo em manifestação de média/grande cidade, é como bêbado em comício de interior: difícil não aparecer um… FM-E sobre a organização através do Facebook e rumores de que a Justiça queria tirar o Face do ar, o que dizer? HG-As redes sociais têm sido uma alternativa ao esclerosamento das instituições sociais tradicionais, mas não podem substituí-las, de modo que novas instituições devem surgir a partir destas mobilizações. O que é preciso destacar, é que a transformação de um Estado só pode ocorrer se suas bases de legitimação forem transformadas, pela negociação ou pela imposição. O que esperamos é que estas transformações ocorram negocialmente, mas tais negociações são quase inviáveis na base da dinâmica política atual, onde os políticos, equipados com os recursos públicos, corrompem a vontade do eleitor para se elegerem e, assim, deixam de representá-los. Somente quebraremos este círculo vicioso por meio de um movimento impositivo de largo espectro que consiga arrastar consigo as velhas instituições e os partidos suscetíveis às reformas político-sociais. Hamilton Garcia (Cientista Político, UENF-DR)  
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EM VOLTA DO BAR INAUGURADO
15/05/2013 | 06h13
Como combinado seguem as fotos em volta do bar inaugurado, após 11 meses de uma obra pública que se arrasta no centro de Campos. Pelo jeito a crítica surtiu efeito, parece que se deram conta do absurdo. Hoje, pela tarde,  operários corriam para concluir o que foi entregue como pronto sem estar. [caption id="attachment_6262" align="aligncenter" width="550" caption="Ao fundo, à esquerda o bar inaugurado"][/caption] [caption id="attachment_6263" align="aligncenter" width="550" caption="Lado esquerdo de onde foi armado o palco"][/caption] [caption id="attachment_6264" align="aligncenter" width="550" caption="Lado direito de onde foi armado o palco"][/caption] [caption id="attachment_6265" align="aligncenter" width="550" caption="O remendo na calçada, atrás de onde ficou o palco "][/caption] [caption id="attachment_6266" align="aligncenter" width="550" caption="A calçada da rua lateral ao palco armado"][/caption] [caption id="attachment_6267" align="aligncenter" width="550" caption="O acabamento da calçada que consideram pronta"][/caption] [caption id="attachment_6268" align="aligncenter" width="550" caption="Mais um acabamento de calçada considerada finalizada"][/caption]

 

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INAUGURADO UM BAR
13/05/2013 | 06h24
Com pompa, banda e circunstância foi finalmente, depois de 11 meses, inaugurado o bar de nome chá chá chá que fica no Centro da cidade de Campos. Em palco montado para o discurso da Prefeita Rosinha Garotinho, e muito foguetório,  ela afirmou " A revitalização do Centro Histórico (leia-se o bar) já está trazendo grandes benefícios para o comércio da área central de Campos", "é só um pedacinho".  Realmente o proprietário (nada contra) deve se sentir afortunado de ter sido o primeiro "pedacinho" concluído. A população é que bem preocupada está com a conclusão do "todo". Ao fazer contas dos anos e custos ... Amanhã postarei as fotos que serão tiradas amanhã, ou seja, depois da inauguração do bar. Vamos dar uma olhada em torno do 'pedacinho'  para observar em que estado as obras foram entregues à população.
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Por 14,4 milhões de reais
03/05/2013 | 05h30

Copiado do blog Eu Penso que... do jornalista Ricardo André Vasconcelos.

PMCG VAI REFORMAR MERCADO EM 8 MESES POR R$ 14,4 MILHÕES

(fotos do Blog Campos dos Goytacazes em foto aqui
Na bucólica década de 20, o Mercado Municipal recém construído e praticamente deserto
Quase cem anos depois o local é o retrato do caos: prédio em decadência, falta de disciplina do trânsito e improviso
Símbolo do arrojo dos anos 20 do século passado, o relógio do Mercado não funciona há décadas
Inaugurado da década de 20 do século passado pelo então prefeito Luiz Sobral, o Mercado Municipal de Campos vai passar pela maior reforma de sua história de quase cem anos. Foi publicado no Diário Oficial de hoje, página 10, o extrato do contrato 143/2013 (Concorrência pública 014/12) para reforma do Mercado Municipal. Valor da obra? R$ 14.467.768,29 e oito meses de prazo para conclusão. Veja extrato contrato abaixo:
 
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Eu só queria entender
25/04/2013 | 06h32
Quem, transita pela área central, não consegue deixar de olhar, parar, conversar e pensar na desnecessária chateação imposta aos comerciantes, comerciários e pedestres. Nem bem a PMCG terminou aquele diminuto trecho em volta do chá chá chá, abriram outra licitação para dar continuação à obra?! Foram então no prolongamento da rua Barão de Cotegipe e quebraram o trecho que sai da 21 de Abril até a Beira Rio. Se chove é lama, se faz sol o vento espalha pó de pedra e areia por dentro dos estabelecimentos. Qual razão de não concluir a obra que se arrasta há mais de um ano, no Centro, e então, depois esticar pela mesma rua? Por que  não foi tudo aberto e concluído na mesma licitação? Diminuiria o custo final, afinal é o mesmo canteiro. Reduziria o atrapalho  que gera a quem não pode pegar seu comércio nas costas enquanto a obra se locomove a passo de cágado. Em terra de cego que tem um olho é REI. [caption id="attachment_6116" align="aligncenter" width="550" caption="Fts. Luciana Portinho"][/caption]

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Dá tempo!
24/04/2013 | 05h03
[caption id="attachment_6106" align="aligncenter" width="594" caption="Ft.Facebook"][/caption]

 

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Sobre o autor

Luciana Portinho

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