CRIME, sim um crime doloso
03/01/2013 | 11h01
É grave o teor da denúncia que recebemos de leitor. Está ocorrendo na Lagoa de Cima, um patrimônio natural dos campistas, do lado oposto ao Iate Clube, pelo acesso de Santa Cruz. Trata-se da pesca predatória que estaria sendo realizada, segundo ele, por pescadores locais ao usarem uma rede de malha fina para capturarem piabas (lambaris). O resultado dessa pesca criminosa (até 500 quilos por semana) estaria sendo comercializado para restaurantes de Minas Gerais. Alguns dizem que alguns bares na lagoa vendem até 50 kg de piabas, sob ‘encomenda’. Moradores, descontentes com o fato asseguram que a trançado da rede usada para esse fim é proibido, pois é menor do que um centímetro. Eles ainda se queixam da ausência de fiscalização na área da Lagoa. Os mesmos moradores apontam situação parecida no distrito de Rio Preto. Lá a redes estariam sendo postas para “cercar a água”, ou seja, tanto a proliferação dos peixes quanto a abundância estão ameaçadas. Lamentáveis práticas que se não sustadas pelos órgãos competentes deixam um rastro de devastação ambiental. Atenção Ibama e Inea! Mãos à obra! [caption id="attachment_5489" align="aligncenter" width="600" caption="A foto foi tirada na Lagoa de Cima, recebida anexa à denúncia."][/caption]

 

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LICEISTAS DE CAMPOS:UNI-VOS I
11/10/2011 | 08h52
Desde ontem quando saiu publicado a carta/manifesto RIQUEZA HISTÓRICA DESPROTEGIDA em defesa Liceu de Humanidades de Campos, patrimônio histórico estadual e patrimônio afetivo dos campistas, inúmeros têm sido os acessos ao blog. Entre os comentários recebidos, trago agora à primeira página, o da senhora Vera Passos. Nele, ela  assume a autoria sobre o manifesto e conclama aos que de algum modo se dispõem  a cerrar fileiras em torno da preservação do Solar. Continua o blog aberto ao movimento de defesa de nossa memória; percebe-se que é um interesse coletivo, apartidário permanecerá genuíno. LP _____________________________________________________________________________ Cara Luciana. Como liceísta, aflita com as graves condições em que se acha o prédio do Liceu, produzi o texto incluído em seu blog. AGRADEÇO seu acolhimento à causa, que não é somente de liceístas de hoje e de ontem. O prédio do Liceu é patrimônio histórico de Campos. Esperamos de todo campista participação no empenho, que vai ganhando corpo, de vê-lo urgentemente restaurado quanto ao que o afeta. Salvo engano meu, a última grande reforma por que passou o prédio do Liceu foi inaugurada no ano 2000. Quanto à utilização do Salão Nobre, participei de alguns acontecimentos ali, como o jantar de aniversário do Liceu em 2005 e o lançamento do livro da prof.a Maria Thereza Venâncio sobre a FAFIC, em 2006. Digo mais, em todos os outros momentos em que visitei o Liceu, inclusive para pesquisas no arquivo histórico, o espaço do Salão esteve sempre aberto e bem cuidado (mais de uma vez, nessas ocasiões referidas, o fotografei, registrando sua grande beleza). Está em gestação o plano de uma grande concentração diante do Liceu, para clamar pelas obras que se impõem.Peço que prováveis adeptos se manifestem,em termos de presença. Deixo, para tanto, meu endereço: [email protected]. Afirmo-lhe, Luciana, toda minha consideração e admiração. Também exponho meu apreço a todos os que já se manifestaram em seu blog a respeito de nosso Liceu. O Liceu de Campos. Véra Passos
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LICEISTAS DE CAMPOS: UNI-VOS
10/10/2011 | 03h02
Abaixo, segue para divulgação, carta que recebi via email de um leitor do blog. Sinceramente... espanto me causou. Não teria sido o Liceu de Humanidades de Campos restaurado há mais ou menos uns cinco anos?! De todo modo, nos comprometemos em trazer o debate à tona. Os responsáveis que se expliquem; a carta veio em forma de manifesto, sem assinatura. LP ________________________________________________________________________ RIQUEZA HISTÓRICA DESPROTEGIDA                                                      *IMAGEM DO GOOGLE SALÃO NOBRE DO LICEU DE HUMANIDADES DE CAMPOS O Salão Nobre do solar do Liceu de Humanidades de Campos está em vias de desabar sobre o saguão de entrada do prédio (um palacete inaugurado em 1867 para residência do Barão da Lagoa Dourada). O piso desse Salão estala ameaçadoramente ao peso de uma única pessoa que sobre ele caminhe. Grave infiltração no teto do edifício, responsável por esse efeito, já fez ruir sobre o mesmo piso o belo e antigo lustre do Salão. O Liceu de Humanidades de Campos (LHC) é uma escola pública oficial desde sua criação, em 1880. Para que fosse instalada e começasse a funcionar em 1884, o presidente da província do Rio de Janeiro exigiu, em 1883, que o município de Campos, por aquisição ou construção, dispusesse de um prédio para a respectiva sede e paralelamente nomeou uma comissão composta de ilustres homens da cidade de Campos para promover arrecadação de donativos em dinheiro para consecução do fim declarado. O trabalho da comissão se estendeu por todas as freguesias do município de Campos, com resultados favoráveis, mas, de justiça, coube à comissão o título de maior contribuinte, à vista do arrecadado entre seus próprios membros. O Solar do falecido Barão da Lagoa Dourada foi adquirido para sede do LHC em dezembro de 1883 por 25: 000$000 (vinte e cinco contos de réis) e, mediante escritura, doado pela comissão compradora à Câmara Municipal de Campos, que à época tinha feição de órgão executivo. O compromisso da Província, depois do Estado do Rio de Janeiro, para uso de edifício não próprio cedido para fins de ensino público, era, no caso do prédio do Liceu de Humanidades de Campos, o de prover a manutenção do imóvel e garantir ao mesmo reformas necessárias. Só que não demorou muito para que um presidente do Estado do Rio de Janeiro, talvez por ignorar fundamentos históricos, viesse a declarar em relatório apresentado à Assembleia Legislativa Fluminense que o prédio do LHC era próprio estadual. Daí para frente foi sendo construído o esquecimento sobre a verdadeira propriedade do Solar. O que importa agora, no entanto, não é apontar quem seja o dono do prédio. Importa o dever do Estado, e isso que não admite contestação. Cumpre ao governo estadual fluminense assumir sua responsabilidade diante da ruína que se abate sobre o palacete que abriga o LHC. O que parece entravar ação de autoridade competente, como sempre, é a política partidária. O interesse da cultura, da educação, da história, submetido aos humores e simpatias de governantes. O LHC conta 131 anos de fundação. Em 127 anos de serviços educacionais, vem oferecendo à terra goitacá, ao estado fluminese e à nação brasileira sua parcela de contribuição para o preparo de homens e mulheres que dignificam/dignificaram a profissão escolhida. Incontáveis liceístas, tomados de amor e saudade por sua casa de ensino, sofrem na antevisão do destino dela. Se já assim unidos, unam-se também em vozes de protesto.  Fortaleçam-se para exigir, sem esmorecer. Organizados, passeiem cobrança. Promovam coletivas com profissionais de rádio, jornal e televisão. Seu clamor chegue à ALERJ, ao Congresso Nacional, a instâncias maiores do poder público no Brasil. Boca no mundo talvez seja a única forma de salvação de um solar do século XIX, de pé em Campos dos Goytacazes há 144 anos. É Casa de escola, com rica tradição. Escola com missão cumprida e ainda a cumprir.  
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Sobre o autor

Luciana Portinho

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