Justiça determina: 48h para repintar os semáforos
24/09/2012 | 04h44
A Juíza Eleitoral Gracia Cristina Moreira do Rosário, determinou hoje 24/09, que a PMCG restabeleça em 48h a cor de todos os semáforos de Campos, por entender que a cor rosácea é propaganda subliminar " cor notória e pública utilizada pela candidata à reeleição Sra.Rosinha Garotinho..."
Às 16h40, o blog Opiniões, http://www.fmanha.com.br/blogs/opinioes/?p=11991, postou em primeira mão a decisão judicial de repintura dos postes. LP
Vênus Real
11/09/2012 | 12h29
[caption id="attachment_4640" align="alignleft" width="350" caption="Bronze de Salvador Dali"][/caption]
Vênus Real
Luciana Portinho
Do pouco que recente vi, suficiente me significou. Assisti a uma delicada exposição do superbo espanhol Salvador Dali, em Praga. O surrealismo é certamente a corrente nas artes plásticas que mais me tocou: desarrumou a percepção equilibrada (clássica) na qual fui confortavelmente posta para crescer. Uma das peças expostas de Dali, me fascinou por completo; a de uma pequena escultura em bronze. Era Vênus, postura e medidas harmônicas. Corpo em compartimentos, por gavetas distribuídas,em sua anatomia.
Prosa e Verso (O Globo) de sábado 8/09/12, contra capa perfeita, escrita na horizontal, deitada, em o artigo de Mamede Mustafa Farouche, "Entre lendas árabes e Dom Pedro II", aliás também destaque ao Aluysio Abreu Barbosa que na Folha Letras de 07/09/12 arrebatou com " Vertigem do Amor". De volta ao Mamede, ele em determinado momento nos fala do "desaparecimento no limbo da minha mesa de trabalho"...Regresso em memória à aquela pequena escultura de Dali. Pouso em meus papéis (por aparente) seguros no monte equilibrado da minha escrivaninha ou me planto ao lado daqueles malocados nas gavetas de meu closet e me assusto com os esquecidos nas quantas portinholas de minha memória que quando quero não linka e que conecta quando menos espero.
E assim a percepção real:
um tanto lenda,
um tanto fantasia,
um tanto fato.
Mais um jornalista assassinado
13/02/2012 | 12h34
JORNALISTA É ASSASSINADO EM BARRA DO PIRAÍ, INTERIOR DO RIO... - 10/02/2012 | |
Arquivo : | |
Fonte : Folha de São Paulo | |
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- O Comitê de Proteção aos Jornalistas destaca o suposto assassinato de Mário Randolfo, que "cobria corrupção" em seu site de notícias
Uma reportagem do jornal britânico “Guardian” destacou que o jornalista já havia sobrevivido a uma tentativa de assassinato e foi encontrado morto a tiros junto com a namorada, Maria Aparecida Guimarães. O texto cita ainda que Randolfo, em seu último artigo, alegava que juízes locais e cortes eram corruptas. O jornalista enfrentava um processo por difamação a um juiz e um policial pelas reportagens com denúncias que havia publicado no site Vassourasnanet.net
O diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais, Ricardo Pedreira, disse ao “Guardian” que o principal motivo para atos de violência contra jornalistas no país “é o crime organizado”. “Impunidade é um problema no Brasil”, frisou.
Randolfo foi sequestrado com a companheira na última quarta (8) na cidade de Barra do Piraí (RJ). Segundo testemunhas, três homens participaram do sequestro. Os corpos das vítimas foram achados 22 horas depois, na beira de uma estrada. O caso está sendo investigado pela polícia.
(Com agências internacionais)
Tem cada uma
23/01/2012 | 07h08
Tem sempre mais e mais a ser visto. Assim é a vida e ainda bem que eu não vi tudo. Tem de tudo e um pouco mais do que a sua imaginação pode criar, caro leitor. No centro do palco, nas areias de Ipanema, o jovem estudante de aviação, Éverton Viana. Neste sábado passado (21/01), dia ensolarado, resolveu ir à praia com seu porco de estimação. Na coleira, caramba. Isso mesmo, errei de bicho não. O animal de estimação atende pelo nome de Madredeus e gosta muito de se banhar no mar. Segundo seu dono não incomoda ninguém. Éverton aliás nem entende a razão do espanto; a tal criatura da natureza, assim como nós, gosta de praia. Assunto encerrado. LP
*fonte O Globo, pág 10, 23/01/12.
[caption id="attachment_3362" align="aligncenter" width="400" caption="Ft. Hudson Pontes/AGÊNCIA O GLOBO"][/caption]
CAMPOS NO ISOLAMENTO
17/10/2011 | 07h28
luciana portinho
De tanto que fizeram, enfim conseguiram isolar Campos. Inacreditável que qualquer governante no domínio de sua maturidade racional se esforce para enfiar uma cunha entre a sua população e todas as demais. Costurar o seu próprio isolamento ponto a ponto?! Vocês verão amanhã, 18/10, na capa da Folha da Manhã, a matéria sobre o ato de hoje no Rio de Janeiro. Observem bem a foto do palanque. Não tem viva alma além da família que hoje domina a ferro e fogo a PMCG. Nada contra as pessoas. Tudo contra a forma populista e autoritária de fazer política. Um palanque inexpressivo. Nenhuma figura de expressão da política nacional, nenhum outro município da região do norte fluminense quis participar da manifestação, nenhum representante do governo do estado do Rio de Janeiro. Deu no que deu. Só, nós os campistas representados por governantes que lutam pelo seu umbigo. O sítio oficial da PMCG fala em dez mil pessoas (sic). Vocês também analisarão a foto aérea do público; apesar de todo o cuidado do exímio fotógrafo Antonio Cruz, se por ali passou 2000 mil pessoas, foi muito. Não há mágica nem foto shop capaz de multiplicar os presentes.
Preocupante, ameaçam de novo voltar; desta vez ao Palácio Guanabara e, passo seguinte... Brasília. Quem vai pagar de novo pela caravana de prestadores de serviço e terceirizados que por mais duas vezes serão sutilmente convidados a encherem os ônibus fretados? Quem?
Mais dois pontos facultativos a caminho.
NEROTINHO BOTOU FOGO NA CIDADE
01/10/2011 | 09h46
[caption id="" align="aligncenter" width="400" caption="Do Blog Walter Charges"][/caption]
FEBEACAM
30/09/2011 | 07h04
[caption id="" align="alignright" width="300" caption="EI-LOS EM AÇÃO. Ft. O Dia"][/caption]
Festival de besteiras que assola Campos*
luciana portinho
Estes episódios políticos recentes só reforçam a sensação na população campista de estar perto do fim do poço. Difícil imaginar vexame maior do que o liderado por quem se espera uma postura de equilíbrio. Humildade para ganhar e perder. Sensatez para poder se apresentar em nome de seus cidadãos. Discrição para entender o requerido decoro exigido no exercício da função de Chefe do Executivo. Campos será alvo da chacota nacional. Nem filmes de comédia pastelão conseguirão superar em criatividade a baixaria apelativa e desrespeitosa orquestrada na sede do poder público municipal. Representação chinfrim. Músicos foram intimados a tocar umas melodias em apoio à prefeita. E quem seria o doido do músico que se recusaria? Sabe que não indo lá ficaria sem ser contratado pela PMCG! O fato é que as últimas semanas já davam o tom da arrogância dominante na cúpula do poder local. O pequeno príncipe, Wladimir, alçado recente ao meio político (até pouco tempo desprezava) chegara ao cúmulo de afirmar, com direito às manchetes, de que a situação faria a totalidade dos vereadores nas próximas eleições. Escorregada primária para um presidente partidário. Em seqüência, o Secretário de Governo, Sr.Pudim, se referira à oposição como uma horda. Quer dizer, o grau do desvario megalomaníaco governamental já estava delineado. Falta envergadura e educação a quem deveria ser o depositário na defesa e respeito às instituições. Ao povo? B r i o c h e s !!
* em memória ao Stanislaw Ponte Preta
Do blog de Fernando Leite
27/09/2011 | 08h30
JULGAMENTO DA PREFEITA: RELEMBRE O CASO
Para quem quiser refrescar a memória, é bom ler o acórdão 38.832, de 07/06/2010 (aqui) do TRE-RJ que, por maioria, cassou o mandato da prefeita Rosinha e do vice-prefeito Dr. Chicão, além de deixar inelegíveis os comunicadores, Anthony Garotinho, Linda Mara Silva, Patrícia Cordeiro, além do então diretor da Rádio O Diário, Fábio Paes.
O TSE não concordou com o julgamento do TRE, e mandou que o processo fosse devolvido à 100ª Zona Eleitoral para sentença, o que deve ocorrer até quinta-feira.
E reveja aqui como votou cada um dos desembargadores da época. Houve mudança na composição do TRE.
A decisão da juiza, caso seja desfavorável aos réus, pode atingir também o mandato do deputado federal Anthony Garotinho, PR.
Fonte: Blog do Ricardo André (aqui)
11 de SETEMBROS.
11/09/2011 | 01h43
Recebi por email a matéria que transcrevo abaixo. Escrita por Eric Nepomuceno, premiado tradutor, jornalista e escritor. Pode parecer longa, mesmo assim proponho sua leitura. Aí de nós se não pensássemos. LP
______________________________________________________________________
Domingo, 11 de Setembro de 2011
Anotações sobre um domingo e a memória de dois setembros
Eric Nepomuceno
1. Dez anos depois de 2001, o dia onze de setembro cai num domingo. Naquele ano, caiu numa terça-feira.
De lá para cá o mundo nunca mais foi o mesmo, e com as ações desatadas por um fundamentalista iracundo chamado George W. Bush, tendo como justificativa as ações de Osama Bin Laden, tudo mudou – para pior. Os Estados Unidos, o país mais bélico da história da humanidade, o país que necessita permanentemente viver em pânico, sentir-se ameaçado, e que quando não há ameaça logo inventa alguma, pois esse país se deu uma vez mais o luxo de invadir e avassalar ao seu bel prazer outros países, outros povos, destroçar outras culturas. Esparramar a paranóia do terror mundo afora, encarar alegremente a tortura, a sevícia e a humilhação como instrumentos lícitos para obter confissões.
2. Trinta e oito anos depois de 1973, o dia onze de setembro cai num domingo. Naquele ano, caiu numa terça-feira. Trágica coincidência.
De lá para cá a América Latina, que já padecia uma longa e persistente era de violência, mudou, e mudou em dois tempos. Num primeiro tempo, ao que já havia de mau em seu mapa somou-se a tragédia do Chile. E boa parte do pouco que havia sobrado de bom perdeu-se em labirintos tenebrosos, sonhos e esperanças viraram nuvens perdidas, caravanas de nômades buscaram algum oásis onde pernoitar pelas longas noites do exílio, e pairou um silêncio cúmplice ou culpado de quem não quis ver o que se passava nas masmorras da tortura e do esmagamento de parte da sua melhor juventude. Num outro tempo, em anos mais recentes, a América Latina soube se reconciliar com a democracia, a aceitar sua diversidade, a resgatar tempos perdidos ou roubados.
Amargas costumam ser as ironias da história, ao menos neste pedaço do mundo. Para que em 1973 os militares chilenos lançassem fogo e metralha sobre seu país, para que com um golpe cruel interrompessem a trajetória de um homem bom e digno chamado Salvador Allende, que preferiu acabar com a própria vida a ser humilhado por quem o traiu, foram essenciais o apoio e a intervenção dos Estados Unidos. Os mesmos Estados Unidos que, vinte e oito anos mais tarde, quando o Chile havia reencontrado a democracia, sofreram no coração de seu símbolo maior, a Nova York que se pretendia a Capital do Mundo, o mesmo horror que espalham mundo afora há décadas.
3. Trago comigo nítidas, na memória, as imagens dessas duas terças-feiras de setembro. Trago a imagem de aflição de Nova York em 2001, da mesma forma que trago a certeza de que jamais acabará de cicatrizar em mim a dor pelo que aconteceu em Santiago do Chile em 1973.
Do dia 11 de setembro de 2001, lembro perfeitamente de onde estava, de como vi na televisão o segundo avião explodindo contra uma das Torres Gêmeas, e pensei que era uma reprise do que alguém me disse ter visto minutos antes, e levei um átimo de tempo que parecia um tempo imenso para entender que era um segundo avião, e lembro das imagens de pessoas correndo desamparadas por ruas que conheci e conheço. Lembro a imagem do desespero, um homem saltando de ponta-cabeça, indo de uma altura absurda rumo ao chão. Lembro disso e de muito mais.
Da mesma forma que lembro perfeitamente meu assombro e meu desconcerto na terça-feira 11 de setembro de 1973, num tempo em que não havia telefone celular nem internet nem nada que permitisse uma comunicação rápida. Eu tinha 25 anos, amigos chilenos, e estava em Córdoba, no interior da Argentina. Havia chegado de Buenos Aires, onde morava, um dia antes. Vi na porta de um sindicato uma fila formada por jovens, e essa fila aumentava veloz, e perguntei a alguém o que estava acontecendo e ouvi que todos ali queriam se apresentar como voluntários para ir ao Chile defender o presidente Salvador Allende e lutar em defesa da democracia. Assim eu soube do golpe. Allende já estava morto, e a democracia chilena, assassinada. Mas ninguém ali sabia disso. Eu não sabia, ninguém sabia.
Eu não sabia, ninguém sabia que naquele instante parte de nossas melhores esperanças jaziam calcinadas em Santiago do Chile, a cidade das grandes alamedas. Nem que parte de nossos anos jovens começavam a morrer naquela terça-feira de frio em Córdoba, interior da Argentina, enquanto do outro lado da cordilheira um céu opaco e um sol negro se instalavam sobre o país que Allende quis mais justo, mais generoso, mais digno.
4. O domingo, 11 de setembro de 2011, me encontra empapado das imagens dessas duas terças-feiras de horror. Uma, a de 2001, com o povo norte-americano como vítima. Outra, a terça-feira 11 de setembro de 1973, com os Estados Unidos como algozes. Sim, são trágicas as ironias da história.
O Chile soube reencontrar sua democracia – ainda frágil, ainda imperfeita, ainda com um longo caminho pela frente.
E o país que tanto colaborou para a tragédia dos chilenos, terá sabido entender a sua? Terá entendido o que fez ao mundo depois de padecer sua própria terça-feira de horror?
Essa a pergunta que atordoa minha dolorida memória desses dois setembros.
* Imagens extraídas do Google.
Sobre o autor
Luciana Portinho
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