O campista quer decência
09/11/2012 | 08h22
Recebemos informação de que por duas vezes, nesta semana, usuários de ônibus da empresa que faz a linha de Campos para Rio Preto se manifestaram. Os moradores do distrito se queixam da falta de manutenção adequada dos coletivos, quebram constantemente. Na segunda-feira, pararam o coletivo, quebraram janelas, furaram pneus. Repetiram na manhã de ontem, quinta-feira. Além dos horários que são irregulares, há reclamações pela falta de conforto e pelo número insuficiente de coletivos; é grande o  número de passageiros que viajam "em pé", seja para vir da cidade para Rio Preto ou o inverso. Eu nunca fui a Rio Preto de ônibus, mas, por alguns anos, vinha de Ernesto Machado (pela mesma RJ158) de ônibus para Campos, o quadro descrito acima era exatamente igual.
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Barafunda
05/09/2012 | 05h29
[caption id="attachment_4603" align="alignleft" width="400" caption="ft. Luciana Portinho"][/caption] Hoje, pela manhã, ao me preparar para sair comentei com Angélica (a  moça gente boa que trabalha lá em casa) minha vontade de pocar um foguetório quando a obra da Avenida Sete e adjacências (obra iô-iô) terminar. Aqui, pelo blog mesmo, acho que fiz umas três postagens sobre o passo de cágado dos trabalhos; feitos e refeitos inúmeras vezes sem sequer, mínima, comunicação aos moradores e comerciantes. Nenhuma explicação, quando solicitada, nos é oferecida. Pelo contrário, parece uma afronta que fazemos. Ao abrir o portão pela manhã, a gente encontra um cenário da confusão diferente. Pelo fim do expediente ao retornar, o acampamento deixado é um novo. [caption id="attachment_4604" align="aligncenter" width="400" caption="ft. Luciana Portinho"][/caption] Parece que adivinhava que hoje cedo me aborreceria, mais. As fotos seguem. Reclamei que arrancaram (e sumiram com alguns pedaços do meio fio que é de pedra - assim como a calçada da casa, também de pedra - não esses 'pra inglês ver' de cimento colocado agora). Porque não tiraram e deixaram ali quieto em cima da calçada, não sei. A essa altura deve ter sido soterrado no buraco por baixo do pó de pedra. Despejaram três manilhas de qualquer jeito em cima das plantas, uma delas grudada no pé de árvore. Fui falar com os operários, me disseram que o encarregado estava distante, pedi a eles que retirassem. Nada fizeram, nem sob meus protestos de ter sido eu quem comprou e plantou os três Jacarandás, de ter feito o canteiro em volta do muro, deles cuidar, pagar jardineiro, etc. [caption id="attachment_4606" align="aligncenter" width="400" caption="ft. Luciana Portinho"][/caption] [caption id="attachment_4607" align="alignleft" width="400" caption="ft. Luciana Portinho"][/caption] Observem a pilha desses tijolos de cimento, vão para o fundo quase no cruzamento das ruas onde fica uma caixa (piscinão) subterrânea de concreto. Não sou engenheira, mas, me atrevo a palpitar sobre a qualidade do material empregado. Dura, não! Bato mais uma vez na mesma tecla: obra é transtorno, óbvio, mas, existem maneiras e maneiras de administrar uma obra pública, em respeito ou desrespeito à população.
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O bicho vai pegar
29/08/2012 | 04h03
Hoje, no meu café, abri a Folha da Manhã e caiu nas minhas mãos um encarte coloridão da AMIL. Então,  chegou em Campos aquele que é um dos maiores planos da saúde privada do país. Ninguém mais duvida de que agora no rastro do Açu desembarca na cidade, de mala e cuia, mais um setor de serviço importante do capitalismo brasileiro.  Chega a mil, se anuncia na promessa de  "a melhor rede de atendimento do Norte Fluminense". De minha parte nada contra; sou uma carioca que por livre arbítrio optou por viver nesta região que muito quero bem. Portanto, nenhum espanto. Quiçá na concorrência com os demais planos locais sejamos melhores atendidos pelos os que até agora surfavam na hegemonia do atendimento garantido? Quem sabe se (também) com o empurrão da iniciativa privada possamos, a médio prazo,  nos libertar da dependência crônica ao poder público municipal local?
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De quem é a cadeira?
30/07/2012 | 03h54

É aquele que senta no trono, mas nem sempre o que manda no dia-a-dia

[caption id="attachment_4411" align="aligncenter" width="550" caption="Hieronymus Bosch, Holanda, 1450/1516"][/caption] O QUE É... CHAIRMAN Max Gerhinger*

Há pouco mais de um ano, eu usei este espaço para abordar o termo CEO. Mas, a julgar pelo número de mensagens que recebo solicitando esclarecimentos sobre a sigla, acho que muita gente não leu. Por isso, resolvi repetir a dose. Mas aí os leitores que leram vão dizer: "De novo?" Então, mudei a palavra-título para chairman. Não para disfarçar, mas porque chairman não deixa de ser a origem remota de CEO. A tradução literal de chairman é "homem da cadeira". Seu primeiro registro escrito na língua inglesa data de 1654, mas sua origem histórica é mais antiga. Reuniões sempre existiram neste mundo, desde o tempo das cavernas, mas, durante séculos, elas não eram tão confortáveis como costumam ser hoje, com todo mundo refestelado em poltronas reclináveis. Antigamente, na sala do trono, existia uma única cadeira, onde se assentava a autoridade máxima - o rei -, enquanto o resto da corte permanecia em pé. Porém, reis eram transitórios, enquanto o trono - ou sua representação física, a cadeira - era permanente. Daí, quem era o rei? Aquele que estivesse sentado na cadeira: o chairman. Mas e as rainhas, não se sentiam discriminadas pelo man? Aparentemente não, já que o termo "homem" foi usado durante séculos como sinônimo de "ser humano". Na Bíblia, Deus adverte: "Lembra-te, homem, que és pó", e o recado obviamente incluía as mulheres. O exemplo resistiu séculos afora. Já no século 20, em 1947, surgiria a Declaração Universal dos Direitos do Homem, assim mesmo, machista, embora sem a intenção de sê-lo. Foi a partir da década de 60 que os ventos mudaram. E aí surgiria a sigla CEO, que não cria confusão porque tem dois gêneros. O significado de CEO é chief executive officer. Officer quer dizer "qualquer funcionário com autoridade". Nos Estados Unidos, um policial é chamado de officer. Chief quer dizer "principal" e executive é isso mesmo, o que tem por função executar um trabalho. O CEO é, portanto, o principal funcionário executivo, o de posto hierárquico mais alto. Ou, em bom português, o presidente da empresa. No Brasil, até que alguém se preocupe com isso, a pronúncia de CEO é em inglês, letra a letra: "ci i ou". Ou, tudo junto, "ciiou". Qual a diferença, hoje, entre o chairman e o CEO? O CEO tem uma função contínua: a de se certificar, dia após dia, que seus diretores estão fazendo o que se espera que façam, e a de tomar a decisão final caso seus subordinados discordem de algum assunto ou tenham dúvida quanto à melhor solução. Já o trabalho do chairman é temporário: ele só é chairman quando preside uma reunião do conselho de uma empresa, no máximo uma vez por mês. No resto do tempo, o chairman até conserva o prestígio do título, mas não tem funções executivas. É por isso que, em muitas empresas, a mesma pessoa tem as duas funções: de CEO e de chairman. No mínimo, por uma questão de economia. Mas tudo isso depende: há empresas em que o dono é o presidente do conselho, ou chairman, enquanto o presidente, ou CEO, é um profissional contratado. E aí, quem tem mais poder de decisão, o dono ou o executivo? Só a prática responde. Por isso, em qualquer empresa, títulos são apenas isso, títulos, e o mais importante para quem quer deslanchar na carreira não é saber quem tem o mais vistoso. É descobrir quem realmente manda.

*Max Gehringer, é administrador de empresas e autor de livros sobre gestão empresarial e carreiras. Foi colunista das revistas Você S.A., Exame e Vip. Hoje escreve para a revista Época e Época Negócios.

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ELA É BURRA
17/07/2012 | 01h10
[caption id="attachment_4324" align="alignleft" width="201" caption="Ft. Google"][/caption] Max Gehringer* Em uma das empresas que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai). Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional - botar todo mundo numa sala - não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho. Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava meio quieto, respondeu de primeira.  Aliás, pensou alto: - Jesus era peripatético... Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor. E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar. - Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto - disse a Laura. - Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo  - emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral. - Talvez o professor  não queira misturar religião com treinamento - ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. - Mas eu até vejo uma razão para isso... - Que é isso, Sales? Que razão? - Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu. - Não diga! - Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia... Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou. Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando: - Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito? - Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem... - Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma belamensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa? Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando". E nós ali, encolhidos de vergonha. Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender. Finalmente, aprendemos. Duas coisas. A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro. E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdias. Mas a ignorância é quase sempre unânime. *Max Gehringer, é administrador de empresas e autor de livros sobre gestão empresarial e carreiras. Foi colunista das revistas Você S.A., Exame e Vip. Hoje escreve para a revista Época e Época Negócios.
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Dos estímulos
16/07/2012 | 01h26
[caption id="attachment_4289" align="aligncenter" width="500" caption="René Magritte"][/caption]

 

Max Gehringer* É quando o funcionário reage a uma preocupação genuína da empresa com ele. Uma das lembranças mais vívidas que tenho de meu primeiro emprego era o grande escritório. Todo aberto, com um pé-direito enorme e paredes nuas. O ambiente era tão espartano que a única coisa que podia ser vagamente chamada de "decoração" eram os dois pomposos retratos dos fundadores, pendurados na parede do fundo. E era ali, sob os retratos, que ficavam as mesas dos diretores, estrategicamente posicionadas para que eles tivessem uma visão total do local. De frente para a diretoria ficavam todas as outras, e a hierarquia funcionava por fileiras de mesas. Na primeira fila estavam situados os chefes, para que eles pudessem ir rapidamente até a mesa dos diretores quando fossem chamados. Na última fila, ficavam os supervisores. E no meio, observados todo o tempo tanto pela frente quanto pela retaguarda, ficávamos nós, o resto dos funcionários. Cada funcionário tinha a sua mesa, e só. Mesmo os cestos de lixo ficavam junto às mesas dos supervisores, para que eles pudessem conferir tudo o que estava sendo descartado. Um dia, apareceu na empresa um pessoal estranho, bem vestido e bem falante. Eles se definiam como "atualizados com as tendências da administração moderna", algo que nós ali nem desconfiávamos que pudesse existir. Esse povo tinha sido contratado com o objetivo de mudar a mentalidade já meio ultrapassada da empresa, e começou alterando o layout: construíram salas para os gerentes, salinhas para os supervisores e minissalões para cada departamento. Como tudo isso requeria espaço, o escritório teve de ser ampliado. E aí, aproveitando o embalo, foram inseridos vários itens, digamos, mais atualizados com as tendências da administração moderna, como vasos com flores, reproduções de pinturas clássicas e persianas coloridas nas janelas. O efeito foi incrível. A produtividade geral dobrou da noite para o dia. E, para nós, tudo pareceu óbvio: quando se dá ao ser humano mais espaço e mais tranqüilidade, ele funciona melhor. O escritório havia deixado de ter aquele aspecto de estádio de futebol para se transformar num ambiente que privilegiava a individualidade. E o agradecimento se resumiu em uma palavra que qualquer empresa entende e aprecia: produtividade. Há um mês, eu me encontrei com um funcionário de uma grande instituição financeira e ele me contou, todo entusiasmado, a grande mudança pela qual o escritório acabara de passar. Dezenas de salas e salinhas tinham sido colocadas abaixo e o local havia sido transformado em um imenso salão, onde todo mundo podia ver todo mundo. E o resultado tinha sido positivo, em todos os sentidos: de repente, passou a haver mais espaço, mais luminosidade, mais contato humano e, principalmente, muito mais produtividade! "Isso é o século 21!", ele me disse. E eu, tentando não melindrá-lo, expliquei que aquilo, a bem da verdade, era o século 19. Grandes escritórios abertos, sem paredes, divisórias ou baias, foram o início de toda a história, lá pela época da Revolução Industrial. O fato de a produtividade melhorar quando a empresa constrói ou derruba salas, tanto faz, é resultado não da engenharia, mas da mensagem que a empresa está passando: estamos mudando para oferecer melhores condições de trabalho. E, quando o funcionário sente que existe uma preocupação genuína com ele, fica mais produtivo.  Até no escuro. *Max Gehringer, é administrador de empresas e autor de livros sobre gestão empresarial e carreiras. Foi colunista das revistas Você S.A., Exame e Vip. Hoje escreve para a revista Época e Época Negócios.
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EMPRESA DE CAMPOS ILUMINA PARATY
13/07/2012 | 04h16
Recebi o email abaixo do Renato e é bem interessante tomar conhecimento e poder divulgar. Sou do tipo que vibro com a realização dos que cavam suas vitórias, dos que produzem com paixão. Esses me reafirmam da necessidade de estar sempre disposta e a posto. E assim... de braços abertos a vida nos encontra! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Luciana, Sou brasileiro, campista,  engenheiro eletricista, 48 anos e tenho 2 filhos:  Carolina, 22 anos e Guilherme, 11 anos. Amo o que faço, procuro tratar a coisa pública com muita responsabilidade, acredito que é possível ganhar dinheiro no setor público oferecendo um produto de qualidade aos munícipes. Nossa empresa existe há 10 anos,  OTIMITEK ENGENHARIA E MANUTENÇÃO LTDA, atuando  nos  ramos de construção civil e elétrica . Em 2008, com a mudança de governo foi feito um Pregão em Campos para manutenção da Iluminação Pública no valor de R$ 18.000.000,00 ( ISTO MESMO, DEZOITO MILHÕES ) com exigências "pesadas no edital" , o que impossibilitou as empresas de  Campos que atuavam na área elétrica de participar. Na ocasião, éramos 7 a 8 empresas , com o fechamento do mercado de trabalho em Campos nossa empresa se viu obrigada a abrir novos mercados. O preço foi alto, mas foi muito bom, tivemos que nos profissionalizar mais ainda e procurar fazer um trabalho diferenciado para nossos clientes . Há dois anos somos responsáveis pela manutenção da Iluminação Publica de  Barra  Mansa, com um resultado positivo. Há um ano  iniciamos também um trabalho na área de Iluminação em Angra do Reis , com bons resultados . Quando conheci Paraty em uma viagem com amigos pensei que legal seria trabalhar aqui, poder fazer um belo trabalho em uma cidade com uma história cultural tão forte. Ganhamos a licitação e estamos a 2 meses trabalhando para reativar a Iluminação Pública do município que estava muito precária. Nosso desafio inicial foi preparar a cidade para a Festa do Divino (Gincana Cultural muito famosa na cidade e região), a festa junto com o Festival do JAZZ  são portas de entrada para a FLIP. Graças ao empenho dos nossos colaboradores, chegamos a FLIP com 95% da Iluminação Pública de Paraty recuperada. Agora estamos trabalhando para implantar 350 novos pontos de iluminação até setembro , reativar a  iluminação do Estádio Municipal  E O MAIS IMPORTANTE  RESGATAR A ILUMINAÇÃO ORIGINAL DO CENTRO HISTÓRICO . A  FLIP  foi um momento importante para nós , além da iluminaçâo publica fomos convidados a montar a iluminação cênica em várias tendas , o resultado associado à beleza das tendas ficou muito interessante. Durante a semana da FLIP li na Folha (sou assinante a alguns anos)  que você estaria em Paraty representando a FOLHA , pensei que legal campistas invadindo esta terra maravilhosa. Até pensei que bom seria encontrar com você, Luciana. Quando li que a folha faria uma caderno especial sobre a FLIP aí  pensei que bom seria poder registrar no caderno que tem uma empresa de Campos trabalhando para manter a luz acesa nesse balneário  de tanto charme e cultura. Pena que o contato tenha sido um pouco tarde, más, fico feliz com seu interesse em nossa história . Grande abraço , PARABÉNS PELO SEU BLOG, SEMPRE QUE POSSO LEIO, ESTÁ ENTRE OS MEUS FAVORITOS. Atenciosamente,  Renato Silva Gomes Engº Eletricista/ Segurança do Trab. Sócio Gerente
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Se for para valer
06/10/2011 | 06h41
 

Nova fábrica de sucos vai estimular fruticultura no Norte do Estado

 
A fábrica de sucos Bela Joana, instalada no limite entre os municípios de Campos do Goytacazes e São Fidélis, no Norte Fluminense, vai voltar a funcionar em breve. A informação foi divulgada após reunião entre o diretor presidente do Grupo Arbor, Mozart da Silva Rodrigues e o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, na última semana. Há 40 anos no mercado de bebidas, a empresa arrendou a planta industrial do Grupo MPE, onde pretende produzir mensalmente quatro milhões de litros de sucos naturais, refrigerantes, energéticos e outros produtos. A expectativa de processamento no auge de sua capacidade instalada é de 17 mil toneladas de frutas (coco, abacaxi, manga e outras) ao ano.
Segundo Christino Áureo, a empresa irá incentivar a produção da fruticultura na região. A experiência do grupo com sólidos canais de distribuição e logística, aliada a gama variada de produtos como sucos naturais, água de coco, chás, refresco, cervejas e vinho, é a garantia para que o empreendimento se firme no mercado com sucesso. Num primeiro momento, o grupo, dono de mais três plantas industriais em Teresópolis, na Região Serrana, Flores da Cunha, no Rio Grande do Sul e Petrolina, em Pernambuco, deverá utilizar frutas de outros estados, mas a expectativa é absorver a produção da Região Norte fluminense.
- Estamos satisfeitos com vinda desta nova indústria, que possui larga experiência na produção e posição consolidada em distribuição e logística. Um dos produtos de destaque do Grupo Arbor, a cerveja Therezópolis, está entre as premiuns mais apreciadas no país. Esse know how nos faz acreditar no sucesso deste novo empreendimento que chega ao Norte Fluminense. Eles ainda têm produtos populares como o Suco D`casa,, entre outros. Com essa gama de bebidas, ganham escala na distribuição, tornando o negócio mais eficiente. Acreditamos que será um novo momento para a fruticultura no estado – afirmou o secretário.
A expectativa do diretor presidente do Grupo Arbor, Mozart é positiva devido à vocação da região para a fruticultura. Ele ressaltou que a parceria com a secretaria de Agricultura para a identificação de produtores para fornecimento de frutas será importante para a consolidação do projeto.
- Como somos uma empresa genuinamente fluminense, será um grande prazer para alavancar o norte do estado que precisa ganhar dinâmica econômica e revitalização. Estamos entrando na condição de arrendatários, pelo prazo de até um ano e meio, mas temos a opção de compra da unidade no fim deste período. A previsão de investimento na fábrica é de R$ 15 milhões – explicou.
 
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TERÇAS SEM DÚVIDAS NO SENAI.
02/08/2011 | 02h45
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Sobre o autor

Luciana Portinho

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