Oportunidade de troca
10/10/2014 | 12h46
Há 14 anos o Rotary Campos Club Guarús deu início ao programa de intercâmbio cultural de jovens. É um programa que tem por objetivo aproximar o mundo, torna-lo mais solidário, plantar a tolerância na amizade ao diferente. Vale mais do que qualquer teoria. É a experimentação prática, através convivência em uma família - com e entre jovens - de várias nacionalidades, que descobrem o dia a dia da vida de outro país. Intercâmbios culturais são generosas oportunidades de troca, doação e recebimento, marcam o resto da vida do participante. No total são 8 mil jovens, entre 16 e 17 anos, fazendo o intercâmbio pelo planeta. O Brasil participa com 10% de jovens que vão e que veem de países como a Romênia, Alemanha, Canadá, Bélgica, Hungria, Dinamarca, Finlândia, França, Austrália e Estados Unidos. Esse número pode ser bem maior é o que deseja o Rotary Campos Club Guarús. O programa de intercâmbio do Rotary Campos Club Guarús, sob a coordenação de Fausto Paes de Carvalho (ele também é o presidente local da comissão da Fundação Rotária), tem no segundo semestre de 2014, cinco jovens estrangeiros: um belga, três franceses e um norte americano. Isso significa dizer que existem também cinco jovens campistas, vivendo uma experiência semelhante em algum canto do mundo. Pois, o modelo de intercâmbio cultural  adotado pelo Rotary é casado, ou seja, a família que envia o seu filho para o exterior, se compromete, a também hospedar um jovem estrangeiro, por um período de três meses. É um modo de envolver as famílias e de retribuir a oportunidade oferecida ao seu filho. Afinal, é coerente com a filosofia internacional do Rotary expressa no lema, “Semear a paz através do servir”. Lorena Quitete ( 19 anos), é uma das jovens campistas que retornou a pouco da Finlândia. É só elogios. Como ela diz, “É uma troca cultural muito forte, fui para um país que é oposto do Brasil. Os finlandeses são “frios”, mais na deles, são educados e caridosos demais. As relações familiares são mais independentes, o jovem sai de casa cedo, me fez aprender a respeitar outras culturas, minha responsabilidade aumentou, quebrei barreiras, foi um tempo que tirei para mim sozinha”, fala ela. Essa nobre missão, faz com que a instituição se mantenha atuante – são, mais ou menos, 1 milhão e 200 mil associados no mundo - ao longo de mais de um século, criada que foi em um distante 1905. Dar de si antes de pensar em si, sem permitir que cunhos religiosos ou partidários, criem embaraços ao companheirismo desejado. O Rotary, não depende de recursos de governos, se auto sustenta regularmente através dos membros ou ainda através da realização de eventos de arrecadação. Interessante ressaltar que do intercâmbio cultural  de jovens realizado pelo o Rotary,  no município,  três escolas particulares são parceiras:  o Alpha, o PróUni e o Salesiano. Estas instituições oferecem gratuidade aos meninos estrangeiros. Em troca oferecem aos seus alunos regulares, a diversidade do enriquecimento cultural. Ponto também para elas. Abaixo a fotografia dos estudantes estrangeiros que se encontram em Campos e da "nossa"Lorena. [caption id="attachment_8536" align="aligncenter" width="620" caption="Da esq para dir: Maelle Vaurs (França); Agathe Daniel (França); Solene Baranton (França); Lorena (Brasil); Myrddin Clinkspoor (Bélgica) e Annika Westman (EUA)"][/caption]

 

   
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Sobre o autor

Luciana Portinho

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