- Ótimo/bom: 9%
- Regular: 20%
- Ruim/péssimo: 70%
- Não sabe: 1%
O Ibope também ouviu a opinião dos eleitores por área de atuação do governo. São essas as respostas:
Combate à fome e à pobreza
Aprovam: 27%
Desaprovam: 71%
Não souberam/Não responderam: 2%
Educação
Aprovam: 22%
Desaprovam: 76%
Não souberam/Não responderam: 2%
Meio Ambiente
Aprovam: 21%
Desaprovam: 74%
Não souberam/Não responderam: 5%
Saúde
Aprovam: 14%
Desaprovam: 85%
Não souberam/Não responderam: 1%
Segurança Pública
Aprovam: 13%
Desaprovam: 85%
Não souberam/Não responderam: 2%
Combate à inflação
Aprovam: 12%
Desaprovam: 85%
Não souberam/Não responderam: 3%
Combate ao desemprego
Aprovam: 12%
Desaprovam: 87%
Não souberam/Não responderam: 1%
Taxa de juros
Aprovam: 7%
Desaprovam: 91%
Não souberam/Não responderam: 2%
Impostos
Aprovam: 7%
Desaprovam: 91%
Não souberam/Não responderam: 2%
[caption id="" align="aligncenter" width="542"] Charge do Laerte, publicada ontem (15), no jornal Folha de São Paulo[/caption]
Soda cáustica para um primeiro de maio
30/04/2016 | 09h03
Hoje fui ao Mercado Municipal, tempo não ia. Para quem não é de Campos, o nosso mercado é, como grande parte dos mercados nacionais: pobre, sujo e curioso. Tem desde a hortaliça mais tenra, dos biscoitos e variadas farinhas, até a galinha vivinha para a degola doméstica (é tirar o sangue quente mesmo, misturar com vinagre e fazer um belo de um molho pardo) isso sem falar nos porquinhos da Índia vivos, não faço ideia do que podem querer fazer com eles e, nos múltiplos temperos.
1kg de batata inglesa, 6 reais. Um reduzido brócolis "americano", 5 reais. Um amarrado pequeno (mesmo) de couve, 2,5 reais. Comprei dois (5 reais, afinal a couve encolhe), quero fazer um caldo verde.
Pergunto ao rapaz que me atende em umas das bancas. Curiosidade. Vc é a favor ou contra a Dilma. Não sei, não voto. Sim, mas das pessoas que vc conhece, com quem vc convive, no seu bairro, a maioria é contra ou apoia. Ah, a maioria é contra.
Pudera. Só quem vive do (s) governo (s) não sente a carestia. Só.
Desde que me entendo por gente, esquerda defende (dia) o trabalhador. Estranho que quem hoje no Brasil defenda a racionalidade na administração, o fim dos privilégios, a não privatização do Estado, seja a direita, ou a vastíssima centro direita.
Continuo, onde sempre estive. Na esquerda e distante de tudo isso aí. Para mim, esse arranjo que se autoproclama esquerda, pode ter sido, ou foi e não é. Se descaracterizou, historicamente desmoraliza a esquerda, perdeu o rumo. Abriu mão dos princípios. E quando os princípios não são resguardados, danou-se, quem somos?
Abatida.
Tá fogo! Vida segue
[caption id="attachment_9633" align="aligncenter" width="539"] Os preços são do passado. Desconheço o autor da foto, retirada no Google[/caption]
[caption id="attachment_9634" align="aligncenter" width="542"] idem[/caption]
[caption id="attachment_9635" align="aligncenter" width="543"] copiado do google[/caption]
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Mais um rebaixamento, o que diz o brasileiro
16/12/2015 | 03h11
Com reprovação de 70% da população brasileira, segundo pesquisa do Ibope divulgada ontem (15), o Governo Dilma recebe o segundo rebaixamento nesta quarta-feira (16). A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota do Brasil, tirou o grau de investimento do país.
Pelos dados levantados da pesquisa Ibope são estes os percentuais de avaliação dos eleitores ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
Natal minguado
14/12/2015 | 09h01
Vai ser difícil o brasileiro fazer as suas compras tradicionais de Natal. A carestia chegou pra valer e, até alguns - não poucos - nem sabem se receberão o 13º salário antes da festa, como manda a lei trabalhista. Se no início do ano, gastar R$ 100,00 no supermercado, era sinônimo de carrinho razoavelmente farto agora, no final do ano, o brasileiro tem que pensar duas vezes antes de comprar qualquer produto, ou se contentar em sair com umas poucas sacolinhas de compras. Estamos voltando a 25 anos atrás. Passar na máquina registradora é tenso.
O fundo do buraco é fundo
28/09/2015 | 12h39
E lá vamos nós seguindo persistentemente pro fundo do buraco. Tem horas em que parece não ter fim e nós obstinadamente queremos alcançá-lo. Assim parece.
Ontem, domingo (27) na cidade do Rio de Janeiro, a Polícia Militar em ação intensa contra roubos e arrastões na orla da Zona Sul deteve 22 crianças menores de 12 anos desacompanhadas (uma delas tinha apenas 8 anos). Todas sem documentos. O secretário de Segurança José Mariano Beltrame acompanhou pessoalmente a realização da Operação Verão, lamentou a situação dos garotos. Quem assistiu à entrevista do secretário teve a visão do esgotamento dele, afinal problemas sociais são empurrados com a barriga e sobram para a PM resolver, como se isso fosse possível. Beltrame deixou a impressão de que está por um fio para "jogar a toalha". — É muito triste ver crianças sem responsáveis — afirmou Beltrame. — É por isso que a gente precisa trabalhar de forma integrada. Também acho que uma criança de 8, 11 ou 12 anos que diz ser responsável por outras, ainda menores, transcende muito a competência de qualquer órgão. Isso volta para a família brasileira. [caption id="attachment_9297" align="aligncenter" width="564"] Igor Mello / Agência O Globo[/caption]
Chegamos às raias do inacreditável socialmente.
Um pequenino exemplo do país que dá errado
28/08/2015 | 11h47
O João, trabalhador do Brasil, completou 65 anos. Dirigiu-se à agência do INSS, com a papelada e documentos para dar entrada no pedido da sua aposentadoria por idade. INSS em greve, mesmo assim foi atendido; fizeram-lhe algumas exigências de comprovações de tempo de serviço. João correu atrás. Foi lhe dado prazo de um mês para tal fim. No prazo João conseguiu o que necessitava, voltou ao INSS, mais uma vez atendido. Agora, já com o número do benefício futuro, era só esperar que uma "cartinha" seria remetida pelo órgão à sua residência. Prazo correndo, João na expectativa da missiva que sacramentaria a liberação da aposentadoria, de qualquer modo tranquilo: receberia o provento a contar da data em que dera entrada.
Pois para espanto, surpresa e finalmente indignação, anteontem ao acordar, nosso cidadão recebeu a ligação de uma "Central de Crédito Consignado". A moça falava sobre um crédito - com juros mais baixos que os praticados pela rede bancária - já disponível sobre "um recente benefício aprovado" que seria pago a partir do 1 de setembro?!
Presumindo: Antes mesmo da resposta oficial do INSS - lembrem que está em greve - João ficou sabendo por uma dessas tais instituições de crédito que pululam no país que a sua aposentadoria já estaria consignada e qual o valor. Também ficou sabendo em qual banco e qual agência receberia mensalmente o benefício. Desconfiado, João disse que iria pensar e pediu a razão jurídica da Central. Desconversaram e não lhe foi dito, mas sim repassado um 0800 e o nome de duas pessoas caso resolvesse contratar o tal crédito. Quer dizer, mesmo em greve, o INSS repassa imediatamente a informação interna (ainda) que nem oficialmente tenha sido informada ao beneficiário.
Ficam as perguntas:
- Esta não é exatamente uma das denúncias que corre na Lava-Jato, contra uma ministra que supostamente teria "vendido" o cadastro de aposentados e pensionistas do INSS em troca de ajuda para campanha eleitoral? Mesmo sob investigação a suspeita prática continua?
- Fica clara a urgência do canto da sereia. É constrangedora a captação dos parcos recursos dos nossos sofridos "velhinhos".
- Com os escorchantes juros praticados pelo mercado financeiro brasileiro é uma covardia com a nossa população de gentilmente coagi-la com as ditas "vantagens de juros menores".
Brasil? BRASIS!
23/08/2015 | 02h01
Sou de uma geração de brasileiros que cresceu em um país real representado por um país fictício, Belíndia. O termo "Belíndia", foi criado pelo economista brasileiro Edmar Bacha, em 1974, em referência aos contrastes do Brasil na época, muito rico como a Bélgica e muito pobre como a Índia. Para quem vivesse na cidade do Rio de Janeiro, era fácil constatar a estúpida desigualdade social: bastava estar andando pelo asfalto e levantar a cabeça para os morros cariocas.
Recente, no primeiro semestre de 2014, a revista britânica The Economist, retomou a alegoria do país inventado e afirmou que estaríamos mais para uma "Italordânia", após as mudanças do país nas últimas quatro décadas. De acordo com a revista, o Brasil lembraria uma "Italordânia": em estados como o Distrito Federal, o PIB per capita era menor que o belga mas equivalente ao da Itália, enquanto outros tem renda próxima da Jordânia.
[caption id="" align="aligncenter" width="468"] Italordânia é mais adequado que Belíndia, segundo a Economist (Foto: Reprodução/Economist)[/caption]
A reportagem cita que apesar do progresso, existem exemplos muito superiores. Em 1950, a Coreia do Sul era mais pobre que o Brasil e estava à beira de uma guerra civil. Hoje, o país tem um PIB per capita duas vezes maior que o nosso - além de ser muito mais igualitário.
Pois bem, na sexta-feira passada (21) ao fazer a leitura diária dos jornais nacionais, pus me a imaginar como seria essa leitura matinal para um trabalhador paulista no deslocamento de casa para o local de trabalho. Parado, em frente a uma banca de jornais da capital, leria a manchete da Folha de São Paulo - ainda sonolento - que só uma das empresas nacionais, a Camargo Correa, teria acordado devolver R$ 700 MILHÕES aos cofres da União.
Para quem rala e organiza a sua vida familiar com algo em torno dos minguados mil reias, sinceramente não deve entender patavinas. São bem mais do que dois Brasis!
'Utilidade Pública'
10/03/2015 | 08h41
Voltando
22/02/2015 | 10h29
Volto de leve, nem tão leve..., meio pesada como tem sido a realidade.
Falávamos no sado-masoquismo, ontem, em uma conversa descompromissada em volta da mesa de domingo. Quem é o sádico, quem é o masoquista nas relações? Mulheres que gostam de apanhar, homens que ao bater sentem o prazer; tudo meio confuso, tudo conturbado. Aí me vem este afinado artigo abaixo. Curto, perspicaz, fino como é de sua lavra ao refletir os meandros da nossa contemporaneidade finita.
Do imortal Veríssimo, boa leitura!
Sadomasoquismo
Uma vez imaginei uma visita do Sacher-Masoch, escritor austríaco cujos gostos deram origem ao termo ‘masoquismo’, ao Marques de Sade
Dizem que era a piada favorita do Freud. Mulher para marido:
— Querido, se um de nós morrer antes do outro, eu juro que não caso outra vez.
Freud talvez também gostasse da piada que se tornou atual e relevante com a nova moda de relações sexuais sadomasoquistas, popularizada nos livros e na adaptação para o cinema dos tais “50 tons de cinza”. O sádico casou com uma masoquista e os dois passam o tempo todo brigando.
A masoquista:
— Me bate.
O sádico:
— Não bato.
A masoquista:
— Me bate.
O sádico:
— Não bato.
— Por favor, me bate!
— Não bato.
E assim pelo resto da vida.
Uma vez imaginei uma visita do Sacher-Masoch, escritor austríaco cujos gostos deram origem ao termo “masoquismo”, ao Marquês de Sade, o escritor francês que deu nome ao sadismo. Uma visita impossível de acontecer na vida real, já que os dois não foram contemporâneos. Mas na arte, ou pelo menos nas piadas, tudo é permitido.
De Sade oferece a Masoch:
— Chá? Está fervendo.
— Aceito, obrigado.
— Vou lhe dar uma xícara.
— Não precisa. Pode ser na mão mesmo.
— Hmmm — diz de Sade. — Sinto que este pode ser o começo de uma bela amizade.
Falando em sadismo, não quero assustar ninguém, mas já se deram conta que, se o golpismo que anda à solta conseguir empixar a Dilma, só um Michel Temer nos separará do Eduardo Cunha na Presidência da Republica? A saúde do Michel Temer passará a ser a principal preocupação da nação. Um espirro do Michel Temer, uma palidez extemporânea, um leve enjoo pós-prandial colocarão o país em alerta.
O perigo, se acontecer o pior, é a gente sucumbir à ideia de que o Eduardo Cunha na Presidência não é mais do que este país merece. Uma espécie de masoquismo fatalista.
Artigo publicado, ontem, no jornal O Globo, domingo 22/02: ler aqui
Antes ficassem quietos
04/02/2015 | 06h28
Em tempo de internet e redes sociais foi burrada um advogado ligado à família de Nestor Cerveró ter feito uma ligação amigável à fábrica de máscaras de carnaval, a Condal, de São Gonçalo, para impedir a confecção do rosto do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras. "Deviam levar na brincadeira", afirmou Olga Valles dona da Condal.
Os disfarces de Cerveró caíram nas redes, prontos para serem impressos e usados pelos foliões. Quanto a Condal, o jeito foi produzir no lugar máscaras da ex-presidente da Petrobrás, Graça Foster. No Facebook já foram criadas dezenas de eventos que ironizam a ameaça de processo contra a tradicional fábrica de artigos carnavalescos.
Aqui, perto de Campos, na vizinha Itaperuna, o povo bem humorado, não deixou barato. Estampou a programação do Carnaval Itaperunense. A brincadeira pelo país promete com marchinhas irônicas. Quem se sentir afetado é mais inteligente fazer cara de paisagem e entrar na folia popular.
[caption id="attachment_8708" align="aligncenter" width="400"] Revista Época[/caption]
[caption id="attachment_8709" align="aligncenter" width="553"] Facebook[/caption]
Fonte: O Globo e redes sociais
Nova reclamação contra o Detran-RJ
07/07/2014 | 11h07
Parece que a situação no atendimento do Detran- RJ, não anda. Mais uma reclamação de leitor!
Hoje é dia 07 de julho. São 16:23. Após 11 ligações para o 08000204040, novamente sou informado de que “Não há vagas”, seja para a Comauto ou Shopping Estrada e sem previsão! A pérola, no entanto: “O Detran-RJ disponibiliza vagas diariamente para vistoria”! Isto deve ser algum tipo de piada de mau gosto com o proprietário de veículo! Está na hora do Ministério Público intervir, pois o cidadão tem o direito de querer exigir o que a Lei manda!Sobre o autor
Luciana Portinho
[email protected]
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