"Lama até o pescoço"
16/11/2015 | 08h44
Recebi por e-mail esta correspondência da ONG Greenpeace do Brasil. Nutro por eles, pela dedicação e atrevimento, simpatia. Sugiro que leiam, vejam as fotos. Sem dúvida foi o maior desastre ambiental do país. O rastro, para além das mortes dos nossos semelhantes - destruição das suas formas de viver, das perdas materiais irreparáveis, das lembranças individuais, das histórias coletivas - é mortal ao meio ambiente. O vômito da lama contaminada, anda quilômetros, atravessa cidades, estados. Por onde passa, desesperança.
Greenpeace Brasil
Lama até o pescoço
Olá luciana, Neste momento, estamos em uma expedição documentando os estragos causados pelo estouro das barragens da mineradora Samarco, controlada pelas empresas Vale e BHP Billiton. Começamos a nossa viagem pelo arraial de Bento Rodrigues (MG), primeira comunidade a ser atingida, e estamos descendo rumo ao litoral do Espírito Santo, onde acompanhando o avanço da lama rumo ao Oceano Atlântico. Não conseguimos definir em uma palavra o cenário desolador que temos encontrado! O Rio Doce, a mais importante bacia hidrográfica do Sudeste, agora é um mar de lama, que tomou tudo o que há em sua volta e amarga uma lenta morte. Além disso, falta água para os moradores beberem em cidades importantes como Governador Valadares. Confira no nosso site relatos, fotos e vídeos da expedição. A história desse lugar e dessas pessoas deve ser contada e ouvida - por você, pela imprensa e por todos que acreditam que a Justiça deve se feita.
 
Alan Azevedo Greenpeace Brasil
Comentar
Compartilhe
Sylvia Paes lança livro na VIII Bienal de Campos
14/05/2014 | 02h55
   

Como ela mesmo nos diz: "Esse é o primeiro livro de uma série que trata do nosso Patrimônio Cultural Imaterial. Ele fala da nossa lenda do Ururau em uma linguagem infantil utilizando também o linguajar local.Os outros tratam do Jongo, da Mana Chica, dos doces, das rendas e do indígena Goitacá. O Ururau Pançudo estará a venda na 8ª Bienal do Livro de Campos a R$10,00 para alunos uniformizados, a partir do dia 18 de maio às 9 horas, no stand da Academia Campista de Letras." Parabéns!!
Comentar
Compartilhe
Especial
28/09/2013 | 11h34
Ela, Maria Rita Maia, foi para mim das mulheres mais instigantes no campo do estudo literário goitacá. Mulher decididamente doce e alegre. Professora dinâmica, palestrante que nos prendia pelo domínio da matéria, pela naturalidade de sua fala. Tive o prazer de integrar o Conselho Editorial da Fundação Cultural Jornalista Lima com Rita Maia. Algumas reuniões foram feitas, das quais também participavam o imortal professor Aristides Soffiati, o professor doutor Carlos Frederico de Menezes e o jornalista Chico de Aguiar, então diretor de Literatura da fundação. Guardei, momentos produtivos e elegantes de encontro e resultados. Fica a todos, o convite da Academia Campista de Letras que nesta próxima segunda-feira (30/09),  prestará homenagem a esta mulher culta. A estação não poderia ser mais adequada: Rita combinava com flores. Noite especial!
Comentar
Compartilhe
Espaço para a imortalidade
07/07/2013 | 01h30
Na próxima quarta-feira, a Academia Campista de Letras (ACL), publica o primeiro de uma série de editais mensais para preenchimento das vagas existentes no corpo da instituição. Quando completa, a ACL congrega 40 acadêmicos. A academia campista se referencia em a Academia Brasileira de Letras que por sua vez inspira-se na Académie Française, ambas com 40 membros, os imortais. Como lhe é peculiar, o trânsito interno na ACL é cauteloso. A cada mês, subsequente ao do primeiro edital publicado, virão os demais, até que seja completado o número previsto em seus estatutos, que é o da eleição membro a membro, cadeira a cadeira. Assim se realiza uma das necessidades da entidade que é o de incorporar novas mentes e braços no cotidiano da casa. “Com esforço, a diretoria eleita pela Chapa “Amor e Unidade” está cumprindo o seu compromisso; manter a ACL ativa — ao oferecer a nossa parcela criativa à vida da cidade — e ao dar a partida no processo de renovação da academia. Agrademos de público aos membros que têm possibilitado a execução das nossas propostas”, fala o presidente Hélio Coelho. [caption id="attachment_6615" align="alignleft" width="390" caption="Ft. Folha da Manhã"][/caption] Nos dias de hoje a ACL se ressente da ausência de cinco acadêmicos falecidos e de cerca de mais dez que se encontram afastados por motivo outros como doença, idade avançada, ou por não mais residirem no município. “Temos algo em torno de um núcleo de 20 acadêmicos atuantes. Cada qual com suas agendas profissionais e pessoais intensas, é nossa responsabilidade arejar a instituição, capacita-la com novos quadros”, frisa Hélio. O processo eleitoral se inicia com o preenchimento da vaga da cadeira nº20, cujo patrono é José Bernardino Batista Pereira de Almeida. A última a imortal que ocupou esse assento foi Ivanise Rodrigues. As pessoas que se habilitam preenchem um requerimento (anexo o seu currículo), dirigido ao presidente e que será apreciado por comissão eleitoral específica. Sendo escolhido, ao discursar no ato da posse aos demais imortais, apresentará um estudo mais demorado sobre o patrono bem como sobre o último acadêmico que ocupou a cadeira. Para isso, poderá recorrer à própria biblioteca da ACL que possui material farto e também ao imortal e pesquisador campista, Wellington Paes, ele escreveu um livro que traça toda a trajetória dos patronos da academia. Uma vez publicado o edital, podem se candidatar aqueles que residam em Campos e que desenvolvam atividades reconhecidas como relevantes no campo das letras, ciências e artes, não é necessário que tenham livro publicado. “Não é necessário ser campista de nascimento e sim de coração. A falar pelo postulante é o curriculum vitae — sua vida e obra. Não precisa livro escrito, podem ser artigos, matérias jornalistas, construção poética, artigos acadêmicos, vinculação a atividades culturais, artísticas e ou científicas. Esperamos que o processo suscite debate que responda aos anseios de tantos que desejam ver a ACL aberta”, diz Hélio Coelho. A eleição dos novos imortais na academia campista é parte do processo que culminou na condução de Hélio Coelho à presidência. “Foram quatro meses de arrumação, continuidade e inovação. Estamos saindo da rotina das segundas-feiras, criando eventos nas sextas e aos sábados. Participamos de debates e programas de rádio ao falar de assuntos culturais. O espaço mensal aberto pela a Folha da Manhã nos aproxima da sociedade campista. Encontramos-nos em fase de agendamento de um encontro com a Prefeita. Há sinais de que algo positivo à academia resultará do encontro”, finaliza. Luciana Portinho Capa da Folha Dois, sábado, 06/07.    
Comentar
Compartilhe
Soffiati na ACL!
31/05/2013 | 02h05
Comentar
Compartilhe
Bons lançamentos
22/04/2013 | 04h30
Arthur Soffiati, comunica o Lançamento dos livros Mínima Poética e As Lagoas do Norte Fluminense, no dia o de maio, às 18h, no IFF - Instituto Federal Fluminense, Campus /centro.
Segundo Soffiati, talvez seja possível também lançar, no mesmo evento, uma edição comentada do Roteiro dos Sete Capitães, documento importante para a compreensão da história colonial do Norte do estado do Rio de Janeiro.
Convite reproduzido, TODOS LÁ!
Comentar
Compartilhe
Uma Academia para os mortais
06/03/2013 | 06h52
[caption id="attachment_5881" align="aligncenter" width="550" caption="Ft. Edu Prudencio"][/caption]

 

Com um plenário cheio, a noite da última segunda-feira foi de encontros e reencontros festivos, na Academia Campista de Letras. Aliás, uma noite um pouco atípica, ainda que solene, com a posse daqueles que o acadêmico Vilmar Rangel, na posição de cerimonialista, assim nominou: “A posse dos novos três poderes da ACL, para o biênio 2013/2014”. Além dos aguardados discursos elegantes na escrita, pungentes ao falar, certa irreverência se fez presente na mesa principal dos trabalhos. Ao lado de autoridades municipais e personalidades da intelectualidade campista, cenouras de papel e um coelho de pelúcia além do humano, o professor Hélio Coelho de Freitas, que foi conduzido à presidência da academia, juntos com os outros 13 acadêmicos nos cargos de diretores, conselheiros e assessores culturais. O primeiro a falar foi o acadêmico e ex-presidente Elmar Martins ao ler o “Discurso de desposse”. Nas dez páginas digitadas, se despediu agradecendo o apoio no mandato que, por vontade alheia a sua, se estendeu por quatro anos, à frente da instituição. Com rara habilidade misturou os filósofos gregos, poetas modernos, as pinturas rupestres e o humor ao alinhavar o texto com um bordão, “Eu faço Versos?... E só aos poetas é possível expressar em uma só palavra o universo de agradecimentos a todos quanto os devo”. De comum, entre os acadêmicos que usaram da palavra e os acadêmicos no recinto, a esperança depositada no presidente empossado de saber conduzir o processo de revitalização da vida na Academia; de um novo passo coletivo na renovação de seus quadros, da sabedoria na conservação de sua história e legado. Ao citar (em epígrafe) o alemão, Johann Wolfgang Von Goethe, “A vida é a infância de nossa imortalidade!”, Hélio Coelho — na ACL, ocupa a cadeira do poeta Antonio Roberto Fernandes — assim abordou a imortalidade que aos acadêmicos lhe é conferida. — Ser jovem não é se drogar de juventude, ser maduro é saber envelhecer e trago Bernard Shaw para nos advertir: “Não tente viver para sempre: você não se sairá bem!”. Sou fiel ao entendimento de que a denominação de imortal é inadequada para o intelectual em vida. Depois, sim, na hora do inventário de sua vida e sua obra, quando ficar evidenciado que não enterraram ao mesmo tempo seu corpo e sua obra, aí então a imortalidade impõe-se como o coroamento de sua existência. Creio ser este o sentido da fala de Goethe, em epígrafe —, e prosseguiu, “Não se pode conceber o que fazer intelectual como expressão de narcisismos nem de be-letrismos em castelos nas nuvens ou torres inacessíveis aos homens e mulheres de carne osso, como se estes fossem mortais indignos de conviver com os supostos ‘imortais’. O ser ‘imortal’ só se justifica num ‘curriculum mortis’ que autorize a perpetuação de seu nome, da contribuição à cultura de sua Terra, da singularidade de sua obra e dos desdobramentos de sua visão de mundo, do homem e das coisas. Imortal só se justifica na dimensão do que se coloca como transcendência, não a transcendência como escape, refúgio nas torres de além-mundo, mas a transcendência que dá significação à vida enquanto práxis e que, como todos os engajamentos, “não basta ser vivida, é preciso ser sonhada”, como a vivenciou Quintana”. O incremento na inserção social da ACL esteve evidenciado em todas as conversas da noite. Para o professor de arte e acadêmico Renato Marion Aquino, “O momento é muito importante, representa uma renovação. Hélio Coelho detém dons e currículo, ainda que um jovem acadêmico. Muitos dos que assumem os cargos agora, o fazem pela primeira vez. Cada qual tem o que dizer, carrega conteúdo, sabe como fazer. Antevejo uma época profícua conjugada à preservação do passado”, frisou Renato Aquino. Ao final de seu discurso, Hélio Coelho fez questão de esclarecer a ausência do nome de Vilmar Rangel da chapa empossada, “Vilmar declinou de integrar nossa gestão por razões de ordem particulares que respeitamos. Todos sabem que é um intelectual de grande porte, um zeloso administrador, é uma peça fundamental na engrenagem da ACL, rendo aqui particular homenagem”, exclamou Hélio ao pedir uma salva de palmas da plateia. Esse foi o tom da Academia Campista de Letras, na noite de segunda-feira passada, que ainda contou com a apresentação do Coro Municipal/ Orquestrando a Vida e do Conjunto de Choro, Regra Três. Luciana Portinho Capa da Folha Dois de hoje, (06/03).
Comentar
Compartilhe
Um novo tempo para a Academia
04/03/2013 | 02h55
[caption id="attachment_5860" align="aligncenter" width="450" caption="ft. Folha da Manhã"][/caption]

 

Nascimento é dia de comemoração assim como posse invariavelmente é festiva. Em se tratando da posse da nova diretoria, de a instituição mais emblemática da Cultura de Campos, a Academia Campista de Letras, o evento solene é de amplo congraçamento. A solenidade será hoje em sua sede, na Praça Dr. Nilo Peçanha (Jardim São Benedito), com início às 19h30. Uma nova diretoria toma posse, um novo conselho fiscal, uma nova assessoria cultural, para o biênio 2013/2014. Assumem: Hélio de Freitas Coelho, Presidente; Fernando da Silveira, 1º Vice-presidente; Gilda Wagner Coutinho, 2º Vice-presidente; Heloisa Helena Crespo Henriques, 1ª Secretária; Herbson da Rocha Freitas, 2º Secretário; Sylvia Márcia da Silva Paes, 1ª Tesoureira; Wellington Paes, 2º Tesoureiro e Aristides Arthur Soffiati Netto, Diretor de Patrimônio. O professor Hélio de Freitas Coelho foi, por unanimidade, eleito no final do ano passado o novo presidente, na Chapa Unidade e Amor à Academia. Para o acadêmico e professor Fernando da Silveira, é uma honra levar Hélio Coelho à presidência, “Sem dúvida alguma, Hélio é um dos maiores acadêmicos, embora jovem, com pouco tempo de academia. É um dos maiores professores no magistério universitário local, querido por alunos, respeitado por colegas. É um ensaísta, um compositor, um professor de história com embasamento sociológico. É mesmo um dia de festa, ele traz à academia a imagem da juventude, essa renovação. Ao elegê-lo a ACL mostrou que quer renovação”, frisa Fernando da Silveira. — Minha eleição vem em momento de grande maturidade intelectual e pessoal. Minha trajetória confirma o valor da democracia que trago, vamos conviver com a diversidade na certeza de que haverá um trabalho conjunto. Não será o presidente Hélio Coelho que fará isso ou aquilo. Faremos uma gestão para difusão do conhecimento. Queremos colaborar em despertar o jovem para o encantamento que é a poesia, a música. A ACL não pode se restringir a ser um espaço de puro beletrismo e sim um centro de produção, um espaço de sedução de novos valores e talentos -, afirma o novo presidente. Partindo desse entendimento, Hélio Coelho de pronto aceitou o convite de parceria com o jornal Folha da Manhã. A partir de agora, em toda terceira sexta do mês, a ACL ocupará a página da Folha Letras. “Nessa primeira página de março, farei o artigo de abertura reconstruindo um pouco o histórico da Academia, como a instituição se situa na seara cultural de Campos. Daí para frente, a cada mês, um acadêmico escreverá sobre teoria literária ou sobre assunto de relevância literária”, esclarece. Hélio Coelho compreende que uma casa com o perfil da Academia Campista de Letras não pode estabelecer hierarquização de saberes. “São diferentes os olhares, temos formas diversas e conteúdos que acrescentam ao mundo das letras. A diversidade é um desafio. No espaço das letras existem eventos artísticos que nos últimos anos a impulsionaram. A nós, cabe o reconhecimento das múltiplas manifestações”. Originariamente a ACL é composta de 40 membros. Na atualidade existem 10 vagas abertas, por motivo de falecimento do titular. Por isso, uma das primeiras tarefas que o novo presidente anunciou será o de abrir o Edital Público dando conhecimento à sociedade. Nele é divulgado o prazo aos interessados para que se apresentem, mostrem as credenciais, seu trabalho e ações na área cultural. Os pretendentes são então avaliados por comissão formada especialmente para esse fim, sendo então submetidos à eleição pelos acadêmicos. Para ser um acadêmico não é exigido ter uma obra publicada. Agora, é sim necessário que tenha uma atividade reconhecida na área cultural, nas letras, na arte, que seja portador do conhecimento e amor à cultura. Unidade de pensamento expressa também o acadêmico, professor e poeta Joel Ferreira Mello para quem, Hélio Coelho à frente da ACL significa uma fase nova. “É uma investida em retomar uma dinâmica própria. A entrevista dele à Folha, em 10 de dezembro passado, representa o nosso pensamento, o da admissão de novos membros, edição de livros; estamos de braços abertos à comunidade”, ressalta o acadêmico. Personalidades destacadas da intelectualidade campista, ainda que não integrem os quadros da academia como o teatrólogo e articulista da Folha, Fernando Rossi, falam com entusiasmo do novo cargo que o professor assume: “Ele foi meu professor, reconhecidamente ligado à Cultura, sensível, vai agregar sangue novo à academia”, diz Rossi. Consciente da “articulação dialética entre os livros e a vida”, com 45 anos de magistério e 65 anos de vida vivida, Hélio Coelho é pai de quatro filhos, evoca a sua vida com orgulho por ter servido à sua terra. Luciana Portinho

Capa da Folha Dois de hoje (04/03)

Comentar
Compartilhe
Um Viva à Academia Campista de Letras
24/02/2013 | 12h47
Comentar
Compartilhe
Catadores de Lixo vão às ruas de Campos
11/01/2013 | 06h25
A manifestação será no dia 16/01, quarta-feira, a partir das 10h na Praça São Salvador em Campos dos Goytacazes/RJ. Lá, estarão sendo recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado, solicitando a coleta seletiva com a participação dos Catadores no município. No comunicado da Profa. Érica Almeida - UFF/CAmpos, Coordenadora do Projeto de Extensão Apoio aos Catadores de Campos/RJ, "A manifestação em apoio aos catadores e à implantação da coleta seletiva com a participação dos catadores em Campos dos Goytacazes/RJ, política pública de inclusão produtiva recomendada pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos em resposta ao fechamento dos lixões e ao desemprego dos catadores tradicionais. Não basta fechar lixões; é preciso investir na coleta seletiva com os catadores, caso contrário a PNRS não se constituirá num instrumento de democratização e de cidadania". Ela pede a divulgação nas redes e blogs e a presença de todos!      
Comentar
Compartilhe
Próximo >
Sobre o autor

Luciana Portinho

[email protected]

Arquivos