Soda cáustica para um primeiro de maio
30/04/2016 | 09h03
Hoje fui ao Mercado Municipal, tempo não ia. Para quem não é de Campos, o nosso mercado é, como grande parte dos mercados nacionais: pobre, sujo e curioso. Tem desde a hortaliça mais tenra, dos biscoitos e variadas farinhas, até a galinha vivinha para a degola doméstica (é tirar o sangue quente mesmo, misturar com vinagre e fazer um belo de um molho pardo) isso sem falar nos porquinhos da Índia vivos, não faço ideia do que podem querer fazer com eles e, nos múltiplos temperos. 1kg de batata inglesa, 6 reais. Um reduzido brócolis "americano", 5 reais. Um amarrado pequeno (mesmo) de couve, 2,5 reais. Comprei dois (5 reais, afinal a couve encolhe), quero fazer um caldo verde. Pergunto ao rapaz que me atende em umas das bancas. Curiosidade. Vc é a favor ou contra a Dilma. Não sei, não voto. Sim, mas das pessoas que vc conhece, com quem vc convive, no seu bairro, a maioria é contra ou apoia. Ah, a maioria é contra. Pudera. Só quem vive do (s) governo (s) não sente a carestia. Só. Desde que me entendo por gente, esquerda defende (dia) o trabalhador. Estranho que quem hoje no Brasil defenda a racionalidade na administração, o fim dos privilégios, a não privatização do Estado, seja a direita, ou a vastíssima centro direita. Continuo, onde sempre estive. Na esquerda e distante de tudo isso aí. Para mim, esse arranjo que se autoproclama esquerda, pode ter sido, ou foi e não é. Se descaracterizou, historicamente desmoraliza a esquerda, perdeu o rumo. Abriu mão dos princípios. E quando os princípios não são resguardados, danou-se, quem somos? Abatida. Tá fogo! Vida segue [caption id="attachment_9633" align="aligncenter" width="539"]mercado municipal Os preços são do passado. Desconheço o autor da foto, retirada no Google[/caption] [caption id="attachment_9634" align="aligncenter" width="542"]peixes idem[/caption] [caption id="attachment_9635" align="aligncenter" width="543"]peixes mercado copiado do google[/caption]
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Jus esperneandi
21/04/2016 | 02h19
Se valer de um mandato presidencial sem plenitude, com uma autoridade irremediavelmente combalida por um  processo de impeachment em curso, para ocupar fóruns internacionais em defesa própria, gritando aos quatro ventos de que houve um "golpe" é não pensar no país. Ainda que eleita legitimamente, Dilma Rousseff perde as condições legais e políticas de governar o Brasil com a aprovação do impeachment pela Câmara Federal. Hoje (21), a presidente Dilma embarcou para Nova Iorque decidida a plantar sua defesa na ONU. É direito legal seu enquanto no exercício do mandato presidencial. Resta saber, nas atuais circunstâncias: repetir à exaustão no exterior o mantra escolhido ajuda o país que já está parado. Será legítimo? A diplomacia é terreno onde as relações internacionais são costuradas com precaução e zelo. É da sua característica. Ter permitido, antes mesmo da votação do impeachment pela Câmara, que um servidor qualquer se utilizasse do registros do Itamaraty para disparar às embaixadas no exterior da existência de um suposto Golpe já tinha sido escandaloso. Causou espanto ao nosso corpo diplomático. Ontem (20), três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) refutaram a tese da presidente Dilma Rousseff de que o processo de impeachment aprovado na Câmara dos Deputados é um “golpe”. O ministro Celso de Mello, o mais antigo da Corte, chegou a dizer que é um “gravíssimo equívoco” falar em golpe e que será “estranho” se a presidente for ao exterior defender esse argumento. Os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes e Dias Toffoli reafirmaram que o processo seguiu a Constituição e as regras definidas pelo próprio STF. — O procedimento preliminar instaurado na Câmara dos Deputados, mostra-se plenamente compatível com o itinerário que a Constituição traça a esse respeito. Portanto, ainda que a senhora presidente da República veja, a partir de uma perspectiva eminentemente pessoal, a existência de um golpe, na verdade, há um gravíssimo equívoco — afirmou o ministro Celso de Mello, enfatizando que a “Câmara respeitou os cânones estabelecidos na Constituição”. Indagado sobre a possibilidade de Dilma usar seu discurso na ONU para denunciar a existência de um golpe no Brasil, o ministro afirmou: — Eu diria que é no mínimo estranho esse comportamento, ainda que a presidente da República possa em sua defesa alegar aquilo que lhe aprouver. O ministro do STF Dias Toffoli também criticou a tese de Dilma. — Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior, porque passa uma imagem ruim do Brasil. Eu penso que uma atuação responsável é fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis. Quem assiste ao largo o desenrolar da crise política brasileira - que tem sido e continuará - longa e arrastada pelos meandros da legalidade, percebeu claramente o processo da crescente perda de governabilidade por parte da presidente. Este mesmo Congresso que hoje é achincalhado (o faz por merecer) até há poucos dias era o mesmo que dava sustentação ao seu mandato. Se servia para governar como pode não servir para destituir? A Constituição que ampara a todos é a mesma que o PT erradamente não quis assinar e na qual hoje se agarra com unhas e dentes. O processo de impeachment em andamento acusado de "golpe" é exatamente o mesmo que o PT tentou utilizar contra todos os anteriores governantes. Ganhar e perder é da vida, assim como da política. Quer saber, ainda bem.
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Sem entrar no mérito
18/04/2016 | 10h24
Ao assistir ontem pela televisão à histórica sessão da Câmara Federal para votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma (fato que acabou sendo aprovado por 367 votos a 137), além das barbaridades expressas aos berros, no microfone, pela quase totalidade dos deputados, muito me incomodou a quantidade de "papagaios de pirata" daqueles despreparados querendo a todo custo aparecer. De imediato me veio à mente uma obra do pintor holandês Hieronymus Bosch (1450-1516), um dos primeiros pintores do fantástico - talvez uma das fontes do movimento surrealista. Observem. FullSizeRender(43) FullSizeRender(40) Bosch_Cristo_03 Sinceramente já esperava ver a cena trágica que se desenrolou ontem para todo o Brasil. A nossa vergonhosa Câmara Federal é o reflexo da falta de investimento em educação pública, do conservadorismo crescente, da religiosidade exacerbada, da falta de compostura generalizada, da crise ética que nos oprime; é, sem tirar nem por, um retrato do que somos enquanto sociedade. Nenhum deles está lá se não fosse por nossa escolha. É triste, um tapa na cara e real.
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Feliz Páscoa!
27/03/2016 | 10h11
Mudando de orelhas... IMG_8441 Uma ótima Páscoa!
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Burrada infeliz
03/03/2016 | 01h23
De uns tempos pra cá, volta e meia, setores responsáveis pela Educação no Brasil, investem contra autores nacionais consagrados, questionam os mitos e lendas tradicionais, suprimem períodos da História Universal e se viram até mesmo contra a Língua Portuguesa. Passam a impressão de que ao invés de estarem debruçados em solucionar os reais e graves problemas educacionais do país, optam por mostrar serviço aos brasileiros.
Sob o título "Saci Pererê faz mal a cultura nacional" publiquei um post em 31-10-2010.  Há seis anos, o Conselho Nacional de Educação investiu contra a difusão do livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, um de nossos maiores autores de literatura infantil, na rede pública de ensino do país.
A trapalhada pode ser lembrada aqui. Já para esse ano de 2016, o Ministério da Educação resolveu alterar, entre outros,  o currículo de história do ensino médio. História antiga, como Grécia e Roma, passou a ser vista como fruto de uma "visão europeia". História medieval idem. Distante da realidade brasileira, carecem de importância. Em seu lugar, história das Américas, da África e historia indígena. Sobre o assunto, o historiador Marco Antonio Villa assim se manifestou em um artigo publicado em janeiro no Globo: “É um crime de lesa-pátria. Vou comentar somente o currículo de História do ensino médio. Foi simplesmente suprimida a História Antiga. Seguindo a vontade dos comissários-educadores do PT, não teremos mais nenhuma aula que trata da Mesopotâmia ou do Egito. Da herança greco-latina os nossos alunos nada saberão. A filosofia grega para que serve? E a democracia ateniense? E a cultura grega? E a herança romana? E o nascimento do cristianismo? E o Império Romano?”. E tem mais: “Toda a expansão do cristianismo e seus reflexos na cultura ocidental, o mundo islâmico, as Cruzadas, as transformações econômico-políticas, especialmente a partir do século XI, são desprezadas. O Renascimento — em todas as suas variações — foi simplesmente ignorado. Parece mentira, mas, infelizmente, não é. Mas tem mais: a Revolução Industrial não é citada uma vez sequer, assim como a Revolução Francesa ou as revoluções inglesas do século XVII.”
Não por acaso, ou por gratuidade, as redes sociais estampam a caricatura abaixo.
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Justiça exige 100% dos ônibus climatizados
24/02/2016 | 11h21
No dia de ontem (23) um juiz da 8ª Vara de Fazenda Pública do Rio, Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, atendeu ao pedido do Ministério Público do Rio e expediu liminar que obriga a prefeitura a substituir toda a frota de coletivos atuais por ônibus dotados de ar-condicionado até o fim deste ano. Caso a decisão seja descumprida, multa de R$ 5 milhões. Logo que soube da notícia, me ocorreu que também aqui em Campos, a medida deveria ser adotada em benefício da população que sustenta, direta ou indiretamente, o transporte público municipal. Aliás, por aqui a medida deveria se estender às vans que circulam em péssimo estado de conservação. [caption id="" align="alignright" width="327"]https://misterfreitas.files.wordpress.com/2013/06/rosinha-na-reunic3a3o-do-cheque.jpg foto. misterfreitas.wordpress.com[/caption] Tantas foram as promessas...  
Fonte. O Globo
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Diz o bom senso
31/01/2016 | 09h29
E manda o recato: em ocasiões de dificuldades maiores, momentos de perdas de vida e de estragos materiais, que acometem uma população, a autoridade máxima esteja imediatamente presente, seja solidária, trabalhe muito para sanar os prejuízos e se recolha. Pois, exatamente ao oposto do recomendado, o prefeito Rubens Bomtempo (PSB) de Petrópolis resolveu passar uns dias no balneário de Búzios. Foi fotografado na sexta passada (29/01) ao lado da mulher e secretária-chefe de gabinete do prefeito, Luciane Bomtempo; em outra imagem caminhava na praia com o presidente da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Condep), Anderson Cruzick. Lembrar que Petrópolis, na Região Serrana, está sob estado de emergência (decretado pelo próprio), desde o dia 15 de janeiro, por conta dos estragos causados pelas chuvas. [caption id="" align="aligncenter" width="526"] Rubens Bomtempo e Anderson Cruzick em praia de Búzios[/caption] Nas redes sociais o assunto logo veio à tona. — Difícil engolir que nós estamos pagando essa conta! Oito dias sem energia elétrica por queda de barreira, estrada interrompida, trabalhadores tendo que andar quilômetros porque o ônibus não passa... E eles descansando? — questionou Cecília Nussenbaum, moradora da cidade. Em nota, Bomtempo disse que decidiu viajar na sexta-feira, porque a situação da cidade já estava bem encaminhada e chamou as críticas de maledicências. “Eu e Luciane nos permitimos um fim de semana de descanso." - Ele (o prefeito) tem todo o direito de viajar, assim como todo mundo. O problema é a situação na qual a cidade se encontra. Ele mesmo decretou que não haveria carnaval nem qualquer comemoração em solidariedade às pessoas que tiveram perdas com as chuvas. Isso deixou as pessoas que não tem dinheiro para ir a Búzios se divertir, revoltadas. Então o prefeito não precisa ser solidário e pode ir se divertir? - disse o vereador Anderson Juliano (PT), oposição ao governo. [caption id="" align="aligncenter" width="526"] Mulher e chefe de gabinete da prefeitura de Petrópolis, Luciane Bomtempo (de biquíni), ao lado Rubens Bomtempo[/caption] Há uma semana, conforme boletim da Defesa Civil da cidade, a situação de Petrópolis ainda sofria com as chuvas que castigaram a região. Segundo a Secretaria de Proteção e Defesa Civil eram 904 ocorrências registradas pelo telefone 199, entre deslizamentos, inundações, alagamentos e pedidos de vistoria preventiva. Não houve vítimas ou feridos. Ao todo, 161 imóveis foram interditados por técnicos da Defesa Civil, por não oferecerem segurança para os moradores e 181 famílias ficaram desalojadas. Em 2014, o nome de Rubens Bomtempo apareceu entre os políticos do Rio considerados ficha-suja. Bomtempo teve o registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral na eleição de 2012, mas recorreu da decisão e foi liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assumir a prefeitura. O prefeito está em seu terceiro mandato.
fonte. O Globo
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Resultado da Gastança
25/01/2016 | 10h37
[caption id="" align="aligncenter" width="510"] Foto de Roberto Jóia…[/caption] "Emergência econômica porque diminuíram os royalties é igual a decretar falência porque acabou a herança".
Gustavo Alejandro Oviedo (afirmação do advogado e cineclubista, retirada de sua página na rede social Facebook)
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Das Unbehagen in der Kultur
24/01/2016 | 01h56
Sigmund Freud escreveu o Mal Estar na Civilização (Cultura) no final da década de 1920, quando as marcas da I Grande Guerra ainda eram evidentes por toda a Europa e o espectro do nazismo já se insinuava sobre a Alemanha. Publicado em 1930, é uma das poucas obras de S. Freud que não trata especificamente da psicanálise, da sua teoria e das suas técnicas. Ao contrário, é uma obra sobre ciências sociais onde a libido encontra a sociologia e as origens da infelicidade humana é investigada. E é justamente nessa investigação onde S. Freud imprime a contundência das suas considerações sobre a gênese da infelicidade que permeia a nossa cultura. O primeiro motivo da infelicidade Freud detecta em nosso próprio corpo. Desde muito cedo sabemos que marchamos inexoravelmente rumo à dissolução, ao retorno à nossa forma primeva, mineral. Só não sabemos quando e de que modo isso se dará. Sendo muito improvável que a mente consciente sobreviva a dissolução do corpo físico, Nietzsche escreveu em Considerações Intempestivas : "No fundo, todo homem sabe muito bem que viverá somente uma vez, que é um caso único, e que jamais o acaso, por mais caprichoso que seja, poderá reunir duas vezes uma variedade tão singular de qualidades fundidas em um todo". Frente à isso, então, só nos resta acreditar que a mente consciente seja uma entidade muito mais ampla e transcenda realmente seu substrato óbvio: nosso cérebro. O segundo motivo está um pouco além do nosso corpo, centrado dessa vez em nosso ambiente, na Natureza. Contra seus desígnios e movimentos somos impotentes. Que o diga os milhares de turistas que fugiam do inverno europeu e se bronzeavam em resorts espalhados pela Indonésia e Tailândia quando foram surpreendidos pelo tsunami que varreu o Oceano Indico no Natal de 2004. Toda riqueza do mundo não teria muita valia para ao menos minimizar essa catástrofe. Em última instância, nossa vida e bem-estar é uma mera concessão da Mãe Natureza, sujeita a alterações sem aviso prévio. Para piorar nossa situação, a Mãe Natureza desconhece o significado da palavra benevolência. O terceiro motivo é identificado naquilo que nos é mais importante ao longo das nossas vidas: as relações entre os indivíduos, as relações entre os grupos humanos, as relações sociais. Criamos uma sociedade hostil, desigual e violenta onde guerras, perseguições, genocídios, conflitos ideológicos, religiosos e territoriais permeiam nossa história desde que nosso gênero se tornou sedentário e promoveu a agricultura. Por exemplo, ao longo dos milênios aprimoramos e sofisticamos os métodos e os instrumentos de aniquilação mútua mas somos incapazes de facilitar um final de existência digna e confortável para boa parcela dos idosos, mesmo em países desenvolvidos. O titulo original, em alemão, dessa obra seminal é Das Unbehagen in der Kultur. S.Freud, com toda razão, considerava a Cultura a única qualidade que nos diferenciava dos demais animais. Seus editores, todavia, preferiram, contra a vontade do autor, substituir Cultura por Civilização. Os direitos dessa obra, no Brasil, é da IMAGO Editora Ltda,(1969) e uma perfeita tradução, a partir do original em alemão, foi realizada por José Otavio de Aguiar Abreu.
Guilherme Peregrini*
* Guilherme Peregrini é handmaker, filósofo amador e considera o rock'n roll o único caminho possível para a Salvação. Pode ser encontrado no "Handmades", fórum que reúne jazzistas, bluseiros e roqueiros que gostam de construir, guitarras, amplificadores, pedais de efeito e processadores de sinais com as próprias mãos. aqui http://www.handmades.com.br
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Nós somos o maior desastre
22/01/2016 | 03h20
É só parar e pensar minimamente que chegaremos a esta conclusão. Nós (a sociedade que soubemos construir, com os valores que soubemos empunhar), somos o desastre ambiental do belo planeta Terra. Segundo cientistas, por ano, lançamos cerca de 8 milhões de toneladas de lixo plástico nos oceanos. E o pior, o Banco Mundial projeta que atingiremos o patamar máximo de lixo produzido no mundo até o final deste século. Choca saber que o uso maciço de plásticos é tão gigantesco que os oceanos abrigarão mais detritos plásticos do que peixes em 2050 - informação de um comunicado na terça-feira (19), no Fórum Econômico Mundial de Davos. "Isso significa que estamos tirando atum e colocando plástico em seu lugar", disse Kara Lavender Law, co-autora da pesquisa e porta-voz da Associação Educacional do Mar de Woods Hole, no Estado americano de Massachussetts. [caption id="" align="aligncenter" width="567"] Cientistas dizem que 20 países são responsáveis por 83% da poluição dos mares por plástico (Foto: Reuters/Erik De Castro/Files ) Cientistas dizem que 20 países são responsáveis por 83% da poluição dos mares por plástico (Foto: Reuters/Erik De Castro/Files )[/caption]

E mais.

Com as águas do mundo tomadas pelo plástico, a quantidade de lixo no oceano tem colocado em risco as aves marinhas do mundo. Estudo dos pesquisadores do Imperial College London e da Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália (CSIRO) concluiu que cerca de 90% das aves marinhas têm plástico em seu organismo atualmente. Também preveem que esse percentual chegará a 99% até 2050, segundo a pesquisa publicada em meados de 2015 na revista cientítica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Para que tenham noção da tragédia: em 1960, menos de 5% das aves marinhas tinham ingerido plástico na época. [caption id="" align="aligncenter" width="516"]Atobá-de-pé-vermelho é fotografado na Ilha Christmas, da Australia; poluição dos oceanos está pondo em risco as aves marinhas (Foto: CSIRO/Divulgação) Atobá-de-pé-vermelho é fotografado na Ilha Christmas, da Australia; poluição dos oceanos está pondo em risco as aves marinhas (Foto: CSIRO/Divulgação)[/caption] Ou os países tomam atitudes radicais e imediatas, ou seremos um dia classificados como o mais venal dos lixos do belo planeta Terra.
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Sobre o autor

Luciana Portinho

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