Quem tem medo das “Meninas”
03/06/2013 | 12h20
A reabertura do caso das “Meninas de Guarus” reacende a esperança de que os verdadeiros culpados por esse sórdido episódio que macula a história de Campos sejam finalmente responsabilizados. Por outro lado, não se deve esquecer de incluir, no rol dos investigados, aqueles que tinham a obrigação profissional e moral de apurar esse descalabro e não o fizeram.
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"Meninas de Guarus":MP se omitiu, Polícia não esclareceu, e Conselho não sabe de nada
17/05/2013 | 06h15
[caption id="attachment_4439" align="aligncenter" width="630" caption="Marcelo Freixo não atendeu as expectativas do campista sobre a da Audiência Pública"][/caption] Apesar da boa iniciativa do deputado Roberto Henriques solicitando a Audiência Pública da Alerj, presidida pelo deputado Marcelo Freixo, sobre o sórdido caso das “Meninas de Guarus”, que envolve pedofilia, drogas, homicídio, poder e extorsão, ainda não atendeu às expectativas da população de Campos, que cobra a penalização dos culpados, todos eles. [caption id="attachment_4441" align="aligncenter" width="756" caption="O público compareceu em massa"][/caption] MP se omitiu, Polícia não esclareceu e Conselho não sabe de nada Apesar de convocado, o Ministério Público Estadual não compareceu, a Polícia Civil, representada por três delegados, não esclareceu grandes coisas, alegando não ter em mãos o inquérito ainda retido no MP; E os novos representantes do Conselho Tutelar alegaram falta de conhecimento sobre o caso e não mais possuir a documentação produzida por ter sido requisitada pelo mesmo MP sob a alegação de se manter sigilo. O que levou a sério questionamento do deputado Marcelo Freixo, que prometeu exigir de volta os documentos, alegando que o MP só poderia exigir sigilo sobre seus próprios documentos. Além de garantir que irá ao procurador-geral de Justiça do Rio Marfan Vieira pedir providências e ao Conselho Tutelar solicitar as peças e esclarecimentos. [caption id="attachment_4440" align="aligncenter" width="756" caption="Deputado Roberto Henriques o solicitante da Audiência"][/caption] Estranho sigilo Em meio a tantas coisas estranhas, surpreendentemente, uma colheu vaias do público, o impedimento do depoimento público espontâneo do pai de uma vítima de exploração sexual de menores. Apesar de se propor a falar publicamente, ele foi impedido pelo próprio deputado Marcelo Freixo, alegando necessidade de sigilo, o mesmo sigilo que o deputado momentos antes disse ser muito estranho ter sido mantido diante do tempo que já se passou (quatro anos), desde as primeiras denúncias da rede de pedofilia. Diante da reação negativa do público, Freixo, visivelmente nervoso, disse que “aqui não é uma casa de espetáculos” declarando estar protegendo o depoente e a filha vítima. Sigilo mais político do que objetivo Mas a estranha providência do deputado, mais política do que objetiva, parece ter chegado muito tarde. Afinal, durante a exploração sexual infantil, os homicídios e as extorsões, nenhuma providência foi tomada para protegê-los; na ocasião, algumas mães e pais foram ameaçados de esquartejamento dos seus filhos caso denunciassem a quadrilha, o que só foi feito após dois homicídios. A população de Campos não quer mais segredos. Atualmente, esse tipo de alegação de sigilo só serve de proteção aos verdadeiros culpados, desprotegendo com a impunidade gerada as eventuais futuras vítimas.
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Quem tem medo das Meninas de Guarus?
14/05/2013 | 01h20
Na próxima sexta-feira, têm Audiência Pública da Alerj em Campos, sobre o sórdido caso das “Meninas de Guarus”, que mistura no mesmo saco pedofilia, prostituição, drogas, homicídios, poder e extorsão. Nessa novela, os principais atores estão fazendo de tudo para ficar no anonimato... Quem tem medo das "Meninas de Guarus"?
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Pedofilia:Meninas de Guarus, Audiência Publica marcada
15/04/2013 | 06h52
[caption id="attachment_4235" align="aligncenter" width="640" caption="A Somos Assim denunciou, mas ninguém foi punido, apenas o cafetão"][/caption] A Audiência Pública do sórdido caso das “Meninas de Guarus”, solicitada pelo deputado Roberto Henriques, foi marcada para o dia 17 de maio. Um ofício foi expeido ao presidente da Câmara Municipal de Campos vereador Edson Batista solicitando o espaço para realização da audiência. O ato da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) irá contar com a participação da Comissão de Direitos Humanos, presidida pelo deputado Marcelo Freixo, Comissão de Direitos da Mulher, presidida pela deputada Inês Pan de Ló, e Comissão dos Direitos da Criança, presidida pelo deputado Hélcio Ângelo. Para quem não se lembra, o caso envolve pedofilia, poder, drogas, prostituição infantil feminina e masculina, extorsão e homicídio. As Comissões montaram uma pauta que inclui ouvir todas as autoridades por onde o caso passou e também o único preso até agora, o "Alex", considerado o chefe da quadrilha. Caso não apurem totalmente o caso, a Audiência deverá evoluir para uma Comissão Parlamentar de Inquérito
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Esdras

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