As últimas notícias dão conta que a reunião, adiada de ontem para hoje, para decidir o destino do PU da Saldanha Marinho, acabou sendo apenas para comunicar que morreu no berço vítima de apoplexia rosácea a decisão de fechar aquele PU para ativar com o seu corpo de funcionários o da Penha, sem funcionários por impedimento legal de novas contratações em véspera de eleições.
Pesou forte na decisão a péssima repercussão da medida, inclusive, segundo fontes seguras, a forte reação negativa nas comunidades circunvizinhas foi um sinal de alerta avalizado por mais de quatro mil votos em cada uma delas.
A saída para os idealizadores da tão cruel quanto ingênua, e agora natimorta, estratégia eleitoral foi abortá-la antes que ela fizesse nas fraldas, e principalmente nas urnas, o que alguns políticos vêm costumeiramente fazendo na vida pública...
Amanhã, haverá uma reunião entre o Secretário de Saúde Dr. Geraldo Venâncio e o chefe do PU da Saldanha Marinho Edgar Manhães para discutir o fechamento daquele posto para reformas e a transferência das equipes médica e de enfermagem, “que não podem ficar paradas", para a o posto da Penha, sem previsão se haverá retorno.
Também, segundo o secretário, “o eventual fechamento da unidade é indispensável para reformas no antigo prédio do “Sandú”, bastante deteriorado e precisando urgentemente de revisão nos telhados, rede elétrica etc..., alvo de reclamações da própria equipe médica, e hoje utilizado praticamente para atendimento ambulatorial. Não havendo prazo para reativação do posto. Casa velha sempre tem surpresas”. Ele também alega que teria havido redução no número de moradores daquela área e que o atendimento passaria a ser feito pelas UBS do Turfe Clube e do Jóquei Clube, com opções de atendimento 24 horas na Penha, no Hospital São José, no Hospital Ferreira Machado, no PU e no Hospital Geral de Guarus.
Médicos repudiam
Ouvidos por esse blog, médicos do PU da Saldanha Marinho que, por motivos óbvios, preferiram não se identificar, mostraram grande preocupação com a paralisação do atendimento à população que utiliza aquele Posto, em sua maioria carentes, que não terão como se locomover até a Penha ou outras unidades, além de dificultar sobremaneira o serviço prestados por eles médicos na confirmação de óbitos por causas naturais e confecção atestados de óbitos nos bairros periféricos e nas comunidades.
Os médicos alertam que o PU tem uma Sala de Mal Súbito para estabilizar e encaminhar pacientes graves, Triagem feita por Corpo de Enfermagem, três enfermarias de repouso, e Internação para observação e encaminhamento.
Os profissionais também demonstraram estranhar a coincidência da sua transferência e dos serviços para uma área de maior coeficiente eleitoral às vésperas da campanha eleitoral municipal.
Ainda segundo eles, a UBS da Penha é muito bem montada, mas não conta com corpo profissional para funcionar e, como a prefeitura não pode contratar nesse período pré-eleitoral, surgiu uma urgência de profissionais para a que UBS da Penha não seja “um tiro no pé” do governo municipal em uma área de grande número de eleitores.
Para os populistas da Lapa, que seguem cegamente a esférica doutrina do vale tudo para se manter no poder, o patrimônio histórico e arquitetônico de Campos, pelo jeito, não vale nada.
Foram iniciadas as obras do maior monumento à ignorância e o descaso e à nossa história, já erigido no município, um paquidérmico “Camelódromo” de dois andares que irá, sem dó nem piedade, cobrir totalmente a fachada do belo Mercado Municipal de Campos, atropelando seus 95 anos de existência.
A estranha obra, de fortes contornos eleitorais, com parecer contrário do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, só está sendo retomada praticamente às vésperas das eleições municipais, vai trazer prejuízos irrecuperáveis para todos os campistas, em favor do continuísmo no poder de um grupo político, o mesmo que é responsável por quebrar e endividar o município por décadas.
Ainda que se queira favorecer "empresários" particulares em um logradouro público utilizando verbas públicas, e em desfavor do comércio legalmente estabelecido, e tradicionalmente pagador de impostos, não haveria outro local para instalar os camelôs?
É preciso que a Justiça tire a venda dos olhos e impeça de vez esse descalabro, que será lamentado por muitas e muitas gerações de campistas.
Comentário do Leitor nos Estados Unidos:
Nao gosto de comparar, mas terei que comparar, aqui na cidade onde vivo, temos um mercado lindo, ha 10 anos estava completamente abandonado, vivo no estado de Ohio nos EUA um dos estados que mais sofreu com a crise dos anos 70, a cidade e menor do que Campos, 300 mil habitantes, pobre comparada a Campos e sem petroleo, a cidade vive de impostos, ha 10 anos a prefeitura resolveu restaurar o mercado, restaurado o mercado agora e uma das maiores atracoes turisticas da cidade, ao redor foram construidos pracas e muitos restaurantes, hoje o bairro do mercado e um dos bairros mais movimentados da cidade, o movimento e tao grande que o mercado ate 2015 funcionava 3 dias/ semana e agora funciona ate os domingos, qual a dificuldade de Campos para fazer igual? ou melhor? ( abaixo o mercado daqui)
Sem nenhum outro motivo que justifique, a não ser o maior comodismo dos taxistas, e a complacência dos responsáveis por aquele logradouro público, a área de embarque e desembarque do Shopping Estrada (nossa rodoviária), tem a sua utilização, para quem chega de carro, totalmente bloqueada com a utilização com cones, inclusive, avançando na via de circulação, o que provoca uma situação perigosa para os condutores de veículos e para quem precisa desembarcar com bagagens, também dificultando ou impedindo o embarque e desembarque de deficientes físicos. Os usuários, para quem foi construída a rodoviária, que se virem...
Sobre o autor
Esdras
[email protected]- Fevereiro 2024
- Janeiro 2024
- Dezembro 2023
- Novembro 2023
- Outubro 2023
- Setembro 2023
- Agosto 2023
- Julho 2023
- Junho 2023
- Maio 2023
- Abril 2023
- Março 2023
- Fevereiro 2023
- Janeiro 2023
- Dezembro 2022
- Novembro 2022
- Outubro 2022
- Setembro 2022
- Agosto 2022
- Julho 2022
- Junho 2022
- Maio 2022
- Abril 2022
- Março 2022
- Fevereiro 2022
- Janeiro 2022
- Dezembro 2021
- Novembro 2021
- Outubro 2021
- Setembro 2021
- Agosto 2021
- Julho 2021
- Junho 2021
- Maio 2021
- Abril 2021
- Março 2021
- Fevereiro 2021
- Janeiro 2021
- Dezembro 2020
- Novembro 2020
- Outubro 2020
- Setembro 2020
- Agosto 2020
- Julho 2020
- Junho 2020
- Maio 2020
- Abril 2020
- Março 2020
- Fevereiro 2020
- Janeiro 2020
- Dezembro 2019
- Novembro 2019
- Outubro 2019
- Setembro 2019
- Agosto 2019
- Julho 2019
- Junho 2019
- Maio 2019
- Abril 2019
- Março 2019
- Fevereiro 2019
- Janeiro 2019
- Dezembro 2018
- Novembro 2018
- Outubro 2018
- Setembro 2018
- Agosto 2018
- Julho 2018
- Junho 2018
- Maio 2018
- Abril 2018
- Março 2018
- Fevereiro 2018
- Janeiro 2018
- Dezembro 2017
- Novembro 2017
- Outubro 2017
- Setembro 2017
- Agosto 2017
- Julho 2017
- Junho 2017
- Maio 2017
- Abril 2017
- Março 2017
- Fevereiro 2017
- Janeiro 2017
- Dezembro 2016
- Novembro 2016
- Outubro 2016
- Setembro 2016
- Agosto 2016
- Julho 2016
- Junho 2016
- Maio 2016
- Abril 2016
- Março 2016
- Fevereiro 2016
- Janeiro 2016
- Dezembro 2015
- Novembro 2015
- Outubro 2015
- Setembro 2015
- Agosto 2015
- Julho 2015
- Junho 2015
- Maio 2015
- Abril 2015
- Março 2015
- Fevereiro 2015
- Janeiro 2015
- Dezembro 2014
- Novembro 2014
- Outubro 2014
- Setembro 2014
- Agosto 2014
- Julho 2014
- Junho 2014
- Maio 2014
- Abril 2014
- Março 2014
- Fevereiro 2014
- Janeiro 2014
- Dezembro 2013
- Novembro 2013
- Outubro 2013
- Setembro 2013
- Agosto 2013
- Julho 2013
- Junho 2013
- Maio 2013
- Abril 2013
- Março 2013
- Fevereiro 2013
- Janeiro 2013
- Dezembro 2012
- Novembro 2012
- Outubro 2012
- Setembro 2012
- Agosto 2012
- Julho 2012
- Junho 2012
- Maio 2012
- Abril 2012
- Março 2012
- Fevereiro 2012
- Janeiro 2012
- Dezembro 2011
- Novembro 2011
- Outubro 2011
- Setembro 2011
- Agosto 2011
- Julho 2011
- Junho 2011
- Maio 2011
- Abril 2011
- Março 2011
- Fevereiro 2011
- Janeiro 2011
- Dezembro 2010
- Novembro 2010
- Outubro 2010