2017 melhor - STF decide por nova fórmula de cálculo dos royalties
15/12/2016 | 06h12
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Aniversário de SJB com Manifestação Geral em clima de funeral
17/06/2016 | 01h00
Hoje, São João da Barra completa 166 anos, mas a “comemoração” foi às avessas, com uma enorme Manifestação Geral, em clima de funeral pelas ruas da cidade, reunindo estudantes protestando contra o corte de passes e bolsas, artistas e músicos protestando por falta de pagamento, funcionários das terceirizadas protestando contra o desemprego, e donas de casa protestando contra a vexatória situação de penúria da cidade.
Sexta-feira negra para o prefeito Neco, que, apesar de contar com uma receita de cerca de 350 milhões por ano. Mais ou menos de 26 a 29 milhões mês, perto de 1 milhão por dia, decretou emergência econômico financeira no município, quase uma falência.
As celebrações pelo dia da Cidade, e até a entrega da medalha Barão de São João da Barra, a maior honraria do município, foram suspensas.
[caption id="attachment_6034" align="aligncenter" width="630"] Fotos Portal OZK[/caption]
De olho no Açu
09/04/2016 | 11h57
A chegada da Petrobras ao Porto do Açu está funcionando como um papel pega-moscas para empresas. Até os capixabas, que têm seu próprio porto, estão de olho no empreendimento. Esta semana, 12 empresários do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores do Espírito Santo (PDF/ES) estiveram no Porto do Açu com o foco voltado às demandas de fornecedores para o Complexo Industrial.
Livro do JB com histórias de jornalistas campistas
22/02/2016 | 12h48
A jornalista Belisa Ribeiro recebe o carinho dos filhos Gabriel Pensador e Tiago Mocotó no lançamento do seu livro "Jornal do Brasil - História e Memória", onde narra as grandes reportagens do jornal, entre elas duas do saudoso jornalista Aluysio Barbosa e desse blogueiro. Segundo ela: “Tudo valeu! Porque era feito com garra, mas também com amor. Meu livro é sobre imprensa. Sobre criatividade, ousadia e coragem. Ouvindo meus filhos cantarem para mim, no lançamento, descobri que também é sobre isso. Sobre o amor incondicional que nós, jornalistas do Jornal do Brasil, tínhamos e temos por nossa profissão”.
Herança maldida da Uenf faz professor atravessar o samba ofendendo jornalista
27/01/2016 | 02h32
Diante da divulgação do tamanho da dívida da Uenf (9 milhões de reais até novembro de 2015, uma “Herança Maldita” das administrações anteriores para a nova reitoria), o pesquisador de engenharia civil Fernando Saboya de Albuquerque Júnior, que atuou ativamente na administração do reitor Raimundo Braz, quando foram plantados os “ovos da serpente” de outras desastrosas administrações que o sucederam, utilizou o grupo de discussão da Uenf, onde deveriam ser debatidos apenas assuntos de relevância científica e educacional, para agredir moralmente esse blogueiro. Como se diz por aí, na falta de argumentos, o professor partiu para ofensas.
O professor Saboya, exímio cavaquinista, função que dizem exercer muito melhor que a de pesquisador, ao perceber que havia “atravessado o samba”, expondo-se a uma Ação de Reparação por Danos Morais, que está sendo estudada por meus advogados, simulou uma mal enjambrada retratação, onde diz que “talvez”, confira abaixo, tenha usado um termo não adequado. Nota-se claramente que não houve aí a menor intenção de uma verdadeira retratação.
O cavaquinista é apontado como amigo íntimo do ex-reitor Almy Jr. que ao saiu pela porta dos fundos da reitoria daquela universidade com o seu “telhado de vidro” estilhaçado sob uma verdadeira saraivada de procedimentos investigativos do Ministério Público para apurar os fortes indícios de irregularidades cometidas durante a sua gestão, como a milionária aquisição de centenas de TVs, as estranhas obras paralisadas do “bandejão” e, também, autor de outras coisinhas nada éticas, como a utilização de placas falsas em carro da reitoria. Pelo que se vê, o professor parece ter tomado as dores das administrações anteriores que levaram a Uenf ao fundo do poço em que está.
Diz o professor que “a dívida existiria ainda que fosse o mesmo Reitor. Isso é a realidade há 23 anos. Ano após ano, independente de quem ocupa o cargo.” Tenho lá as minhas dúvidas, e acredito que a maioria dos docentes da Uenf também as tenham. Afinal, tantos erros não justificam outros.
Percebe-se que o, agora irado, cavaquinista, talvez (termo que ele gosta de usar) tenha mesmo muito mais intimidade com o seu instrumento musical predileto do que com as coisas afetas à administração e à construção civil. Já que a famosa Centrífuga Geotécnica da Uenf, sob seus auspícios, comprada por 750 mil dólares em 1995, só saiu das caixas onde estava em 2002, entrando realmente em operação cerca de dez anos após terem sido adquiridas. Parte desse atraso foi creditado ao fato de o prédio construído especificamente para ela não ter suportado o seu funcionamento, apesar de o professor Saboya ser pesquisador de engenharia civil.
Mas, uma coisa é certa, o cavaquinista está se dando muito mais importância que, talvez (olha o termo que ele gosta aí de novo) realmente tenha. Melhor faria dedicando-se ao seu mister no cavaquinho, pois a música acalma o espírito até dos mais estultos.
O blog está à disposição para publicar a sua réplica, caso queira, e tenha argumentos que não sejam ofensivos. (Leia abaixo os textos anteriores do professor Saboya)
Textos do professor Saboya
A canalhice jornalística não tem mesmo limites:
Isso nunca foi herança da administração anterior. A dívida existiria ainda que fosse o mesmo Reitor. Isso é a realidade há 23 anos. Ano após ano, independente de quem ocupa o cargo. Cabe ao atual Reitor se dirigir ao Jornalista da Folha da Manhã e corrigir essa informação leviana de "herança maldita da administração anterior", caso não queira ser cúmplice de uma leviandade.
Fernando Saboya Junior
Retratação mal enjambrada
É talvez vc tenha razão quanto ao termo que usei já que não conheço o jornalista, e aqui me retrato pois tratou-se de uma ofensa pessoal e eu não poderia ter usado esse termo. Se ele me interpelar, me retratarei.
Mas a minha crítica ao teor leviano da reportagem eu mantenho! Sabemos quem é sua fonte!
Aliás, o mato tá subindo que é uma beleza!!!
Purgatório & Saudades de Zezé
08/09/2015 | 04h02
Todo mundo sabe da roubalheira, mas ainda existe quem defenda os ladrões e reclame das críticas.
Para sair desse buraco (ou rombo) em que nos meteram temos que tirar quem nos pôs aqui. Como na Justiça não se consegue nada, temos que ser mais sábios na hora da escolha. Mais um ano de purgatório até as eleições. Se sobrevivermos até lá...
Saudades de Zezé
Qualquer campista entre cinquenta e sessenta anos se lembra de Campos como uma boa cidade para se viver. O prefeito começava a trabalhar às cinco da manhã, sem se esconder de ninguém, em uma salinha ao lado do cemitério, e a cidade funcionava sem as milionárias verbas dos royalties. Não existiam as sanguessugas terceirizações e as obras desnecessárias, como o elefante branco Cepop, ou a tão dispendiosa quanto inútil “decoração” da Beira Valão. Naquela época, ninguém sequer cogitava em vender o futuro dos campistas. Mais do que tirar coelhos da cartola do desespero para tentar varrer para baixo do tapete seus próprios erros, mais do que obras ou soluções físicas, precisamos de novas pessoas, novos projetos, novas posturas de caráter, honestidade e lisura com a coisa pública. Mais do que nunca precisamos dos jovens, por eles vai passar o futuro que queremos para Campos.
Golpe do golpe
28/07/2015 | 02h26
Os vigaristas não dão mole mesmo. Por conta do bilionário golpe na Petrobras, que afastou grandes empresas envolvidas, uma quadrilha está agindo como se fosse em nome da Petrobras para iludir empresas que buscam aproveitar oportunidades de negócios surgidas no vácuo do setor. O Petronotícias recebeu a denúncia de que três empresas foram assediadas com o mesmo golpe: recebem uma ligação em nome da Petrobras para uma reunião, quando é feita uma apresentação sobre as novas oportunidades. Há casos em que os falsários até almoçam com os empresários para estreitar a ligação e inspirar confiança e depois pedem toda documentação, a conta bancária e os cartões de crédito para verificações, que seriam “necessários” para a inscrição no cadastro da estatal. Além disso, os pilantras cobram um valor para agilizar o cadastramento em três parcelas de R$ 50 mil, e nunca mais apareceram.
Nota da Petrobras:
“A Petrobras reitera que não cobra nenhum tipo de taxa para o cadastramento de fornecedores. A Petrobras não credencia, indica ou orienta a contratação de quaisquer consultores, pessoas físicas ou jurídicas como intermediários para preencher os questionários do Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras”.
Que pena...
30/05/2015 | 01h51
Porto do Açu em Houston
29/04/2015 | 07h19
A Prumo vai apresentar o Porto do Açu na Offshore Technology Conference (OTC), principal feira do setor de óleo e gás do mundo, que será realizada de 4 a 7 de maio, em Houston (Texas), como “um dos mais eficientes e seguros complexos industriais do mundo, que está preparado para atender às demandas das indústrias de óleo e gás”.
Aqui o buraco é mais embaixo
14/03/2015 | 04h53
Controlada por uma política de tamanho inverso ao da sua própria goela, tão grande que está se autodevorando pelo próprio rabo do descarado modus operandi dos seus desmandos e inconsequências, Campos está vivendo dentro de um buraco no fundo do grande buraco em que foi colocado o Brasil, que, só agora, parece ter descoberto, como o velho marido enganado, o que todo mundo já sabia há muito tempo: somos todos corneados por quadrilhas oficializadas pelos votos da ignorância, dos cheques cidadão, das casinhas populares, das bolsas família e de outros paternalismos com o mesmo índice de danosa periculosidade.
Agora que se levanta sem falsos pudores a saia da corrupção que demoliu a Petrobras, o sonho de uma economia regional fortalecida pelo advento do pré-sal fica cada vez mais distante, naufragado nas águas profundas da pouca vergonha que assola o país.
Diante de tudo isso, dói saber que, apesar da fantástica fortuna recebida em décadas de preciosos e voláteis royalties de morte anunciada, que nos escorreram pelos dedos das obras superfaturadas, terceirizações e outras inconfessáveis mumunhas, aqui não se construiu a sustentabilidade do incentivo à agricultura e o apoio à indústria sucroalcooleira, grande empregadora e nossa histórica vocação, novas indústrias ou empresas que estimulassem a economia local e gerassem postos de empregos que não fossem os geridos pelo populismo messiânico da Lapa com a dolorosa rédea curta do escambo eleitoral, que por aqui só produziu excrescências como dois prefeitos no mesmo município, um de fato e outro oficial.
Não será apenas o afastamento da prefeita por alegado motivo de saúde ou o da presidenta por impeachment que resolverá totalmente o nosso problema, mas já é um bom começo.
É preciso matar o mal pela raiz, excretando de vez esses grupos da nossa cena política. Enquanto isso não for feito, o velho ditado, que arremetia a valentia e orgulho, se aplicará a Campos e ao Brasil de forma lamentável, pois aqui o buraco agora é, realmente, mais embaixo, e nós fomos colocados dentro dele.
Resta ao campista, assim como ao resto do país, sair pelas próprias mãos, as mesmas que registram os votos nas urnas, desse escuro buraco em que nos meteram.
Publicado hoje na edição impressa da Folha
Sobre o autor
Esdras
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