Senado aprova PEC de Aécio e Ferraço que muda importantes regras para partidos
21/01/2017 | 23h39
"O que queremos é permitir que a sociedade, através da criação de uma cláusula de desempenho, possa definir quais são os partidos que deverão ter funcionamento parlamentar", diz Aécio sobre PEC da reforma política. O Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (09/11), em 1º turno de votação, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que limita o acesso dos partidos aos recursos do Fundo Partidário e fortalece as legendas com representação na sociedade. De autoria dos senadores Aécio Neves e Ricardo Ferraço, e relatada por Aloysio Nunes Ferreira, todos do PSDB, a proposta de reforma política prevê que os partidos só terão acesso aos recursos públicos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na TV e rádio se atingirem um percentual mínimo de votos nas eleições. A PEC também acaba com as coligações nas eleições para vereador e deputado estadual e federal. "Hoje, no Brasil, existem 35 partidos políticos aprovados pelo TSE. Mais de 20 outros já estão com pedido de registro protocolado junto ao tribunal. A pergunta é: tem o Brasil 35, 45, 55 linhas de pensamento que justifiquem 55 partidos políticos? Ou alguns dessas de legendas, na verdade, servem a interesses muito particulares e até mesmo individuais? O que nós queremos com essa proposta é permitir que a sociedade brasileira, através da criação de uma cláusula de desempenho, possa definir quais são aqueles partidos que deverão ter o funcionamento parlamentar", afirmou Aécio Neves ao defender a proposta na tribuna do Senado. O texto foi aprovado por 58 votos a 13 e será votado em 2º turno pelo Senado.  Aprovada, a PEC seguirá para a Câmara dos Deputados, onde também será votada em dois turnos para entrar em vigor. Ao defender a PEC em plenário, o senador Aécio Neves ressaltou que um dos principais objetivos da medida é dificultar a criação de legendas sem representação junto aos eleitores e que buscam unicamente obter recursos do fundo e acesso ao tempo de TV e rádio. De acordo com texto aprovado hoje, terão acesso ao Fundo Partidário e ao tempo no rádio e na TV os partidos que obtiverem percentual mínimo de 2% dos votos válidos, apurados nacionalmente, distribuídos em pelo menos 14 estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada unidade da Federação. A regra será introduzida gradativamente a partir de 2018 e será totalmente incorporada em 2022, quando o percentual mínimo de votos a ser obtido por cada legenda subirá para 3%. Novos partidos Aécio Neves destacou que a PEC não impedirá a criação de partidos. A proposta possibilitará também que as legendas que não atingirem o percentual mínimo de votos atuem em conjunto, e com iguais direitos dos demais partidos, por meio do sistema de federação. O modelo prevê a união de legendas com identidade ideológica e por tempo determinado para atuação em bloco de suas representações nos Legislativos federal, estadual e municipal, e também para acesso ao Fundo Partidário e horário eleitoral. "A proposta tem a virtude de possibilitar que, através da federação de partidos, aqueles que não alcançaram o percentual determinado para seu funcionamento parlamentar possam fazê-lo, preservados também os seus acessos ao Fundo Partidário e à proporção do tempo de televisão. Portanto, é uma discussão que, a meu ver, não se restringe a um segmento de pensamento da sociedade brasileira, muito menos ao conjunto de partidos da base governista ou da oposição", destacou Aécio Neves. Reforma política - Saiba mais sobre a PEC 36/2016 Fundo Partidário: Pela regra atual todos os partidos registrados no TSE têm direito aos recursos do fundo, que é distribuído da seguinte forma: 5% em partes iguais para todos as legendas e 95% de acordo com a proporção de votos obtidos na última eleição para a Câmara dos Deputados. Com a aprovação da PEC, apenas os que atingirem a cláusula de desempenho terão acesso aos recursos do fundo. Cláusula de desempenho: Terão direito aos recursos do fundo partidário e ao tempo no rádio e na TV os partidos que obtiverem percentual mínimo de 2% dos votos válidos, apurados nacionalmente, distribuídos em pelo menos 14 estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada unidade da Federação. A regra será introduzida gradativamente a partir de 2018 e será totalmente incorporada em 2022, quando o percentual mínimo de votos a ser obtido por cada legenda subirá para 3%. Coligações proporcionais: Acaba em 2020 a coligação entre partidos nas eleições para vereador e deputado estadual ou federal. As pequenas e médias legendas poderão disputar eleições e atuar no Legislativo pelo sistema de federação, com regras novas. Partidos em Federação: A PEC autoriza os partidos com identidade ideológica e programática a se unir no sistema de federação, devendo ser aprovada formalmente pelos diretórios e em convenção. A federação atuará nos Legislativos e terá, por tempo determinado, iguais direitos às demais legendas, quando alcançar o percentual mínimo nacional de votos. A divisão do fundo partidário e do tempo de TV e rádio será de acordo com a votação obtida por cada partido na federação. Fidelidade partidária: Prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República, bem como seus vices e suplentes, perderão seus mandatos se mudarem do partido pelo qual foram eleitos. Exceto se houver comprovada mudança da linha programática e ideológica do partido. Funcionamento parlamentar: A PEC não impede a criação de legendas, e sim o acesso livre a recursos públicos do fundo partidário e ao horário de rádio e TV. O candidato eleito por partido que não alcançar o mínimo nacional de votos terá garantido todos os direitos do exercício do mandato e poderá mudar de partido, mas a migração não terá efeito para fins de distribuição de recursos e ao tempo da propaganda. * Do site do PSDB
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A volta por cima do PSDB.
21/01/2017 | 23h39
O PSDB se consolidou neste domingo (30) como o grande vitorioso das eleições municipais deste ano. Dos 19 candidatos tucanos que disputaram o segundo turno, o partido elegeu 14, sendo cinco de capitais: Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Belém (PA), Manaus (AM) e Porto Velho (RO). Ao todo, serão 807 cidades em todo o país governadas por tucanos, o que mostra a força da “Onda Azul” que tomou conta do país nas disputas municipais, recebendo mais de 21 milhões de votos nos dois turnos. Sete capitais brasileiras terão prefeitos do PSDB nos próximos quatro anos: São Paulo, Porto Alegre (RS), Maceió (AL), Manaus (AM), Belém (PA), Teresina (PI) e Porto Velho (RO). É o maior êxito de um partido político nas urnas em 2016, comprovando o desejo da população brasileira de eleger candidatos do PSDB. No estado do Rio de Janeiro o PSDB ganhou a prefeitura de 02 municípios: Conceição de Macabu e Mesquita, e manteve o mesmo número 2012. Já no quesito vereadores, o PSDB elegeu 54 vereadores em todo o Estado. De 2012 para 2016, os votos no PSDB em território fluminense cresceram 331,10%, saltando de 121.265 para 522.718. Em Campos, passamos de 2.188 votos em 2012 para 11.283 votos em 2016, um crescimento de 415,67%, mesmo com toda a dificuldade que tivemos desde o início do processo eleitoral. Elegemos 01 vereador, fato que não acontecia desde 2004. Infelizmente, e não por vontade desta executiva, não conseguimos ter a tão sonhada e trabalhada candidatura própria. Decisões partidárias acima da nossa alçada selaram uma composição que não contou com a anuência da executiva local. Buscamos e apresentamos à Executiva Estadual uma composição mais afeita aos ideais tucanos. Fomos voto vencido. Vida que segue. Resta-nos agora dar um novo rumo ao PSDB de Campos, buscando em nossas bandeiras o caminho para mantermos em marcha nosso crescimento, trabalhando por candidaturas próprias para Deputado Estadual e Federal nas eleições de 2018 com pessoas que coadunem com o real espírito tucano. A “Onda Azul” que tomou conta do país não tem prazo para acabar e estará ainda mais forte nas eleições de 2018, onde nossa expectativa é recolocar o Brasil e os Estados no rumo do desenvolvimento sustentável, com responsabilidade e acreditando que a política é o valioso instrumento da sociedade democrática para superar as dificuldades que se apresentam.
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A Petrobras Renasce
21/01/2017 | 23h39
Símbolo da destruição patrocinada pelos governos do PT, a companhia, agora sob comando competente, representa a capacidade de ressurreição do país e das nossas estatais A Petrobras talvez seja o melhor exemplo de quanto o país pode melhorar depois de ter se livrado dos governos do PT. Em pouco tempo sob nova gestão, agora profissionalizada, a estatal já começou a sair do fundo do poço em que o julgo populista e corporativista que marcou os últimos anos a havia colocado. Está em marcha uma ampla reestruturação na companhia. Inclui voltar a produzir petróleo e derivados com eficiência, perseguir melhores resultados na forma de lucro e passa por não ser mais usada como instrumento de política monetária, ou seja, como arma para segurar a inflação, como acontecia nas gestões de Lula e Dilma. Contempla também desfazer-se de negócios ruinosos, concentrar-se em atividades realmente produtivas e atuar com um corpo funcional ajustado à realidade. E passa, sobretudo, pela restauração da governança na estatal, a fim de livrá-la da praga da corrupção, que lhe causou perdas reconhecidas até agora de mais de R$ 80 bilhões. A chegada de Pedro Parente mudou o panorama da Petrobras. Conhecedor como poucos do setor público e executivo bem-sucedido, implantou um plano saneador que inclui a redução do endividamento e a venda de ativos a um ritmo de US$ 15 bilhões pelo menos para os próximos dois anos. O plano de negócios também prevê redução de 25% nos investimentos, para US$ 74 bilhões, em cinco anos. As mudanças já surtem efeito. Desde a mudança de governo, ou seja, em menos de seis meses, as ações da estatal já subiram 84%. A empresa se desfez de ativos aqui e lá fora, como a refinaria de Okinawa, no Japão, uma das ruínas incorporadas à sua carteira na época das gestões petistas. Até agora, apenas neste ano US$ 9,7 bilhões foram alienados. A estatal deixará setores em que se meteu sem nenhuma eficácia: biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e petroquímica. Vai concentrar-se no que sabe fazer como ninguém: produzir petróleo, inclusive nas dificílimas condições das águas ultraprofundas do Atlântico. Neste particular, a companhia está ganhando do Congresso um verdadeiro presente, na forma do fim da obrigatoriedade de participação em todos os leilões do pré-sal, conforme previa a legislação da megalomania petista. O projeto de autoria do hoje chanceler José Serra aguarda apenas votação final pela Câmara dos Deputados para seguir à sanção presidencial. A Petrobras foi o símbolo da destruição patrocinada pelos governos do PT. Agora, sob comando competente, representa a capacidade de ressurreição do país, e das nossas estatais em especial. Desde que prosperem gestões sérias e comprometidas com a busca de melhores resultados para toda a sociedade, como a atual, e não apenas para o grupo político que se apossara do patrimônio dos brasileiros. *Reproduzido do ITV - Instituto Teotônio Vilela
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O Dória tem razão!
21/01/2017 | 23h39
Sim, o Dória tem razão quando, em entrevista à jornalista Míriam Leitão, na Globonews, disse que não é razoável, em uma sociedade que se mostra cada vez mais tecnológica, que os órgãos públicos, principalmente a prefeitura, ainda esteja no tempo dos processos amarrados com barbante. Esse é o cenário encontrado não só na maior e mais rica cidade do país mas em quase a totalidade de cidades desse imenso Brasil. A justiça brasileira, sempre criticada por sua morosidade, era o exemplo mais claro dessa realidade. Pilhas e pilhas de processos, ocupando enormes espaços e acumulando poeira até que alguma boa alma tivesse o interesse e a boa vontade de retirá-lo da pilha e dar-lhe prosseguimento. Pois bem! A justiça mudou e modernizou-se. Todos os processos são digitais. O mesmo acontece com o comércio e serviços, que utilizam as notas fiscais eletrônicas. Em ambos os casos é exigida a certificação digital. Porque nas prefeituras não se adota a mesma tecnologia? Porque temos que imprimir páginas e páginas de memorandos, ofícios e pareceres, se podemos fazer isso de forma eletrônica?!?! Certa vez, ainda no CIDAC, tendo que passar uma determinação chegada do TCE-RJ a todas as secretarias e demais órgãos da Prefeitura de Campos, tive que emitir 32 ofícios internos, os quais, sendo impressos em duas vias e tendo como capa o protocolo de entrega, resultou em 96 páginas impressas, um gasto enorme de energia, tinta da impressora, tempo do operador e, pior de tudo, dois dias inteiros para fazer a entrega de todos os ofícios, gastando-se gasolina e tempo de um servidor público que tinha que protocolar o ofício em cada órgão. Estou falando somente de um ofício expedido por um órgão pequeno como o CIDAC. Agora imagine as grandes secretarias e órgãos da administração direta e indireta, emitindo esse tipo de documento dia após dia. Quanto não se gasta de papel, energia, tinta, gasolina e tempo para fazer um serviço que pode-se fazer, com toda a segurança, em segundos?!?! O CIDAC vem desenvolvendo, com tecnologia própria, um novo sistema de protocolo e acompanhamento processual que já contempla, em seu bojo, a confecção e envio de memorandos e ofícios de forma eletrônica, assim como um sistema que gerencia todo o processo licitatório. É o primeiro passo para que tenhamos uma prefeitura realmente eletrônica, que dê ao cidadão transparência, celeridade e facilidade ao seu dia-a-dia. Muito precisa ser feito para se avançar na questão tecnológica em todos os municípios do país, mas isso somente ocorrerá se for colocado como meta de governo. Caso contrário continuaremos, por muito tempo, ajudando os fabricantes de barbante a se manterem no mercado. Pois é, o Dória tem razão!
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A PEC da Responsabilidade
21/01/2017 | 23h39
Carta de Formulação e Mobilização Política * Terça-feira, 11 de outubro de 2016 Medida que cria teto para despesas do governo é apenas o primeiro passo do esforço que ainda terá de ser feito para consertar mais de uma década de estragos nas contas públicas O governo deu nessa segunda-feira o primeiro passo efetivo para começar a trazer as contas públicas de volta à normalidade. A aprovação pela Câmara dos Deputados, em primeiro turno, da proposta de emenda constitucional que cria limites para os gastos públicos representa a primeira mudança estrutural em mais de uma década no país. Foram 366 votos a favor, ou seja, 58 além do mínimo necessário. O texto ainda terá que passar por nova votação no plenário da Câmara e depois seguirá, no mês que vem, para apreciação do Senado. Não há outra saída senão aprová-lo: nos últimos 15 anos, a despesa do governo subiu em média 6% ao ano acima da inflação, mostra a Folha de S.Paulo. Não tinha como continuar desta maneira. A vitória é, sem dúvida, indicação de força política do novo governo. Os votos superaram com folga o mínimo constitucional exigido para aprovação de projetos desta natureza. Para cada voto opositor, o governo exibiu três a favor da mudança na Constituição Federal. Os mesmos que implodiram os pilares da responsabilidade fiscal no país são agora os que tentam impedir a sua reconstrução. Vêm de novo com a mesma ladainha, as mesmas bravatas que marcaram sua experiência pretérita na oposição. Felizmente, ora sem a menor chance de sucesso. O texto aprovado, que resultou do trabalho do deputado Darcísio Perondi, melhorou o original e preservou, de forma mais enfática, os recursos para a saúde - que crescerão R$ 9 bilhões no ano que vem - e a educação, que continuarão vinculados à receita do governo. Abre-se, com a medida, a possibilidade de domar o sorvedouro de dinheiro público em que os orçamentos dos governos foram convertidos nestes últimos anos. A PEC é somente um primeiro passo para enfrentar o descalabro fiscal do país. Importante, claro, mas ainda muito insuficiente para o tamanho da encrenca deixada pelos petistas de herança para os brasileiros, condensadas nos quatro anos de déficits fiscais consecutivos a serem registrados entre 2014 e 2017, e que perfazem rombo de, pelo menos, R$ 440 bilhões no total. Sem o mecanismo, a dívida pública simplesmente explodiria, superando 100% do PIB na próxima década. Ou até mais, segundo Miriam Leitão. Com ele, o  indicador tende a estabilizar-se, ainda que num patamar alto, em torno de 80%, segundo mostra o Valor Econômico em sua edição de hoje. Há aperfeiçoamentos possíveis na PEC, como os citados por Felipe Salto e Monica de Bolle emartigo divulgado também na segunda-feira. E há, principalmente, todo um rol de reformas estruturais necessárias para disciplinar a série de desequilíbrios que os anos de governo Lula e Dilma legaram ao país, como na Previdência. O que foi feito supostamente em nome do povo está agora a cobrar enorme sacrifício deste mesmo povo. *Extraído do ITV - Instituto Teotônio Vilela
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O futuro de Campos em nossas mãos!
21/01/2017 | 23h39
  Amanhã começamos a decidir o futuro que queremos para a nossa cidade. Temos candidatos dos mais variados estilos e de diferentes matizes ideológicas. É nossa responsabilidade procurar saber sobre cada um, seus históricos, suas experiências e seus anseios para nossa cidade. Qualquer que seja o vencedor dessa eleição, terá que administrar a cidade em um cenário de profunda dificuldade, tanto nacional, quanto local, esta fruto de nossa “petrodependência”. Caberá a este gestor ter ousadia, eficiência e competência para levar a cidade a mares menos revoltos. Em todos os índices consultados, das mais diversas fontes, Campos encontra-se sempre na média ou abaixo dos índices mínimos desejáveis. É necessário mudar essa realidade. Podemos mais! Temos recursos que, se bem geridos, podem alavancar nossa cidade a ter melhores índices. 60% de tudo que é produzido em nossa cidade vem dos setores de serviços e do comércio. Estamos com a maior taxa de desemprego das últimas décadas. É preciso fomentar empregos e renda de qualidade, mas, para isso, urge aproximar o governo das universidades, onde se concentra um grande capital intelectual, que se esvai sem que consigamos aproveitar seu potencial em plenitude. Decerto que a Campos de hoje é muito melhor do que a Campos de 2008. Naquele momento havia uma cidade suja, feia, desmotivada, de moral baixa, desfigurada. A parte administrativa era um verdadeiro caos. Muito foi feito. Não há como negar! A rede de proteção social implantada foi não só desejável, mas necessária. A infraestrutura melhorou. Avançamos em diversas áreas, como saneamento, habitação e, até na educação, apesar desta ainda não estar no lugar que merece e deveria estar. Pode-se discordar de vários pontos da gestão atual, porém, este foi o grupo eleito e reeleito, portanto, implantaram sua forma de administração, cacifado pelo sufrágio das urnas. Como em toda democracia, há se de respeitar o resultado e, em querendo mudanças, participar do pleito, ganhar as eleições e implantar a forma de gestão que acha ser a melhor para a cidade. Participei desse governo por 7 anos. Sempre como um ator técnico, nunca político. Por diversas vezes abri mão de assumir cargos de secretaria para permanecer no local que conheço e domino: a tecnologia da informação. No CIDAC pude trabalhar, e muito, pela cidade, fazendo um trabalho que pouco tem visibilidade externa, porém é de grande importância interna para o conjunto administrativo. E o que fiz foi isso: trabalhar! Trabalhei a ponto de relegar minha empresa a segundo plano, o que me custou queda de clientes e, consequentemente, faturamento. Desde que saí do governo não faço outra coisa senão colocá-la de volta aos trilhos. Graças ao esforço de todos meus funcionários, estamos de volta ao “jogo” do mercado, firmes! Neste tempo que trabalhei no CIDAC pude conhecer melhor a Prefeita e posso atestar com todas as letras: passei a ter profunda admiração por ela. Vi nela uma pessoa comprometida e preocupada em fazer o melhor pela cidade. Ganhou todo meu respeito por isso. A ela sou grato a oportunidade de ter atuado em prol de minha cidade. Esta gratidão levo por toda vida, independente do lado que eu possa estar politicamente. Sou filiado ao PSDB há quase vinte anos. Meu único partido até hoje. E sou tucano por pura convicção aos preceitos do partido e da social-democracia. Entendo ter sido o PSDB, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, o grande artífice da estruturação do Brasil como um país minimamente organizado. Como Presidente da Executiva Municipal busquei incessantemente viabilizar uma candidatura própria a prefeito nessas eleições. Uma candidatura que pudesse representar o pensamento do PSDB na gestão municipal, propondo a modernização da gestão, a aproximação com a iniciativa privada e universidades, a geração de emprego e renda e a gestão eficaz da máquina pública, como temos nos exemplos dos municípios e estados governados pelo PSDB. Não foi possível. Ainda. Uma vez que esse processo saiu das mãos e diretrizes da executiva local e passou para a executiva estadual, procurei me concentrar na eleição proporcional, buscando voltar a dar ao PSDB representatividade na Câmara Municipal com vereadores efetivamente eleitos pelo partido. As eleições de amanhã mostrarão se estivemos no caminho certo. Por fim, sonho para minha cidade dias melhores. Sonho para que voltemos a ter governantes do porte de Raul Linhares, que priorizava o planejamento urbano em detrimento do planejamento político. Ações como o Projeto Cidades de Porte Médio e o Plano de Desenvolvimento Físico-Territorial Urbano de Campos (PDUC) são mostras das boas práticas de um gestor comprometido com o desenvolvimento futuro de seu município e não com as próximas eleições. Que o prefeito a ser consagrado nessas eleições mantenha as conquistas sociais, mas avance na direção de uma cidade moderna, capaz, planejada, pulsante, com pleno emprego e oportunidades para todos. Que tenha gestão efetiva e eficaz na Saúde e uma educação de qualidade. Não vislumbro uma Dubai (apesar de nosso orçamento), mas uma cidade da qual nos orgulhemos e vivamos com qualidade de vida. Este é o verdadeiro espírito da mudança. O meu voto, e de minha família, será com esse espírito! Está, literalmente, em nossas mãos!
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Fim da quarentena
21/01/2017 | 23h39
Pois, é! Agora em agosto coloco fim na quarentena a que me impus desde a saída do governo, em março. E o fiz por uma simples razão: para que meus textos sobre nossa cidade não estejam contaminados pelas emoções (positivas ou negativas). Passados 5 meses de minha saída e em plena campanha eleitoral, tenho mais do que a simples vontade de escrever; tenho a obrigação de colocar para os leitores a minha experiência durante meu período no governo (7 anos e 3 meses), assim como apontar os caminhos daquilo que o PSDB deseja ver implementado em nossa cidade, qualquer que seja o governo eleito. Estou há 18 anos no PSDB. Único partido ao qual estive filiado em toda minha vida. Sigo seus preceitos tanto na política quanto na vida pessoal e empresarial. Os preceitos da ética, da ousadia, da transparência e do diálogo. E é com base nesses preceitos, tão caros ao nosso partido, e as experiências do PSDB pelo Brasil que basearemos nossos textos. É tempo de mudanças em todo o país! Campos avançou bastante nos últimos anos, em vários setores, porém, ainda precisa avançar muito para que possamos ter uma cidade realmente desenvolvida como precisamos e, mais do que isso, merecemos! Uma administração ágil, coerente, ética, ousada, transparente e, principalmente, com viés desenvolvimentista, que garanta um aumento da qualidade de vida e de renda de todos os campistas é o que esperamos ver nos próximos anos. Será isso que discutiremos nesse espaço, a partir de hoje.
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PSDB 28 anos. Parabéns!
21/01/2017 | 23h39

“Longe das benesses oficiais, mas perto do pulsar das ruas, para fazer germinar novamente a esperança”. Mário Covas

O PSDB e a democracia brasileira nasceram juntos. O PSDB foi fundado em junho de 1988. Em outubro o Brasil ganhou uma nova Constituição democrática. Os fundadores do PSDB, que estiveram na linha de frente da resistência à ditadura, uniram-se num novo partido para enfrentar dois desafios: afastar os riscos de inoperância política e crise econômica que rondavam a democracia; e fazer dela um instrumento efetivo para a construção do país com que sonhamos. Um sonho que é a soma de aspirações muito concretas: os brasileiros querem crescer, melhorar de vida, dar um futuro melhor a seus filhos. E querem fazê-lo em plena liberdade.*

O Plano Real marcou o ponto de inflexão da degringolada econômica e política que ameaçava levar de roldão a democracia recém-conquistada. Ele deu certo porque foi bem concebido, com sólida fundamentação técnica. Mas não teria sido implementado e depois consolidado, nos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso, sem ousadia política. Foi preciso enfrentar o ceticismo, o fatalismo, o atraso, os esforços permanentes dos que buscavam desqualificar aquilo que foi, sim, uma verdadeira revolução: golpear a cultura da inflação e reinserir o Brasil no mercado mundial, reconstruindo suas perspectivas de desenvolvimento.

A liderança emergente do PSDB mudou a agenda política nacional depois de 1994. Não por capricho ideológico, mas porque entendeu que era preciso romper amarras econômicas que impediam o país de avançar na distribuição de renda e na justiça social. A nova agenda tem, por isso, uma marca claramente social-democrática. Mais mercado, mais inserção na economia global, sim. Mas sobretudo mais políticas públicas de combate à pobreza e às desigualdades; mais e melhores serviços sociais básicos com acesso universal (para todos).

Desses 28 anos, estou no PSDB há 18 anos, sendo este o único partido pelo qual me filiei, levado pelo meu amigo e companheiro Dermeval Crespo. Foi no PSDB que aprendi sobre a política e o quanto é importante participarmos do cenário político de nossa cidade. Encontrei nele, ao longo dos anos, no plano municipal, estadual e federal, pessoas sérias, capazes e comprometidas com as quais muito aprendi; um aprendizado que levo por toda a vida.

O PSDB é reconhecido por todos como um partido que possui quadros técnicos de comprovada competência que, sempre que se fez necessário, colocou no rumo certo as administrações nas quais participou. Não é diferente agora, quando o país encontrava-se sem rumo e o PSDB foi chamado, assim como em 1994, para recolocar o país nos trilhos. Nomes como Henrique Meireles, Ilan Goldfajn, Maria Sílvia Bastos, José Serra e Pedro Parente, dentre outros, fizeram parte do governo de Fernando Henrique Cardoso e foram eles, com mais outros inúmeros companheiros, que colocaram o Brasil no caminho do desenvolvimento e inserção no mercado mundial. O farão novamente, sem dúvida nenhuma.

Em Campos não é diferente. Possuímos, dentro de nosso quadro de filiados, uma enorme lista de pessoas altamente capazes de fazer Campos atravessar o difícil momento em que vive e que, certamente, será ainda mais difícil nos anos vindouros. Será necessário haver uma administração ousada, eficiente e ética, que leve nossa cidade ao rumo do desenvolvimento de forma sustentada e que nos tire, definitivamente, da "petrodependência" na qual nos encontramos. Para que isso aconteça, será necessário uma conjunção de esforços por parte da classe política, da sociedade civil organizada e da população.

Nosso sonho não é diferente dos da maioria das brasileiras e brasileiros. Assim como eles, queremos coisas simples e concretas: um país, estado e cidade mais prósperos e decentes, respeitados e justos. Um lugar onde todos possamos andar sem medo e não falte aos nossos filhos condições básicas de saúde e educação e oportunidades de trabalho para progredir com liberdade.

* Extraído do Programa Partidário do PSDB

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Educação – autonomia, consciência, saberes
21/01/2017 | 23h39
Reproduzo, abaixo, o texto que recebi de minha amiga pessoal e pré-candidata a Vereadora no Rio de Janeiro, pelo PSDB. Pessoa do mais alto gabarito e que tem enorme experiência na área educacional. Será, com toda a certeza, uma fonte de saber e idéias que o PSDB de Campos irá buscar para nos ajudar nesse grande desafio que é a educação. "A educação tem tal importância para a sociedade que não se pode tratá-la num rol de bandeiras. É base da formação de seres humanos mais completos, que desenvolvam seus múltiplos talentos, e capazes, por isso, de construírem, coletivamente, o desenvolvimento da sociedade em que se inserem. É preciso um novo olhar que aponte saídas que não ignorem o já construído ou em andamento. Mas que aponte um novo rumo. Sem terra arrasada. Mas sem reprodução do mesmo. Em qualquer pesquisa, a saúde está em primeiro lugar como o principal problema para a população. A segurança em segundo e a educação em terceiro. É a lógica da necessidade imediata e enorme. Mas precisamos sempre lembrar que a educação pode resolver, num futuro próximo, parcela importante dos problemas de saúde e segurança. E é isso que a torna fundamental para a cidadania. O que nos falta para darmos resposta mais efetiva e criativa nessa área é um projeto capaz de articular a vida real escolar, com suas imensas contradições, com a sociedade do conhecimento à qual grande parte não tem acesso fácil e a uma característica fundamental destes tempos – a individualização. Para isso, a prática educacional precisa de uma reviravolta, dando um salto, do século XIX para o XXI. Crianças ou adolescentes de uma escola diferem entre si, por sua história e experiências, e, portanto, escolas vizinhas não são iguais. Cada uma é uma. Imaginem em regiões diferentes, com realidades econômicas opostas e culturalmente diversas? Não é fácil esse terceiro milênio, tão complexo e contraditório. Por isso, consideramos ser interessante pensar que cada escola, mantendo os princípios em comum que lhe dá o sentido de rede, a partir de decisões daquela coletividade, possa construir seu próprio plano de trabalho. Autonomia das escolas, integradas por conteúdos essenciais, mas com uso radical da tecnologia em sistemas de acompanhamento e controle, invertendo a lógica do excesso de burocracia e pessoal nas atividades meio, estendendo-se também à aprendizagem, entendendo que cada um é um, com seu ritmo e cultura próprios. É mais fácil trabalhar achando que se controla o processo todo, mas, neste mundo complexo, isso é inócuo. Portanto, cortar amarras e incorporar diferenças torna o processo mais rico e eficiente. Há muitas perguntas sem resposta: o que se deve saber em cada momento da escolaridade; como lidar com a realidade concreta da escola; o que fazer para o aluno aprender; o que fazer para se aproximar dos pais e aproximá-los dos filhos, numa realidade tão difícil; como reduzir a violência interna à escola e enfrentar a violência externa; como levar o aluno a gostar da escola e valorizá-la; como avaliar aprendizagem sem preconceito; como atender alunos tão diferentes sem classificá-los; como incorporar alunos portadores de necessidades especiais se não sabemos lidar com eles; como trazer mais professores para a rede, se ela não é atrativa profissionalmente. A lista é infindável. E a resposta não é rápida, nem fácil. Aos que querem a reflexão, o sabor da resposta sábia. Diante do enorme desafio, a generosidade da dúvida sobre o já conhecido e a audácia de apostar no novo. "Vamos somar experiências, inquietudes, ideias, e construir um novo modelo juntos. Quero ouvir de cada um de vocês o que pensam sobre assunto tão complexo, mas importante e instigante. Venha conversar sobre educação."
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Lurdinha Henriques Dirigente do PSDB Carioca.
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Novo governo, novas expectativas.
21/01/2017 | 23h39

Começa um novo ciclo na história do Brasil.

Com o impeachment da Presidente Dilma Roussef, tal qual como aconteceu com Fernando Collor, em 1992, renovam-se as esperanças em um governo que priorize a gestão da máquina pública dentro de preceitos republicanos e, não, como vinha sendo feito, dentro de parâmetros de aparelhamento estatal.

Michel temer assume um país financeiramente quebrado; politicamente desgastado; externamente insignificante; totalmente aparelhado pelos “companheiros”. É hora de rever tudo.

É preciso coragem para definir e emplacar as reformas tão necessárias ao país e ele tem que ter a exata noção de seu papel histórico nesse momento. Tal qual Fernando Henrique Cardoso, que teve a grandeza de propor e fazer as reformas estruturais necessárias naquele período, mesmo à custa de sua popularidade, mas entendendo o sentido histórico de suas decisões, Temer tem em mãos a mesma oportunidade: fazer o Brasil avançar.

Reformas com a da Previdência, do Estado, Tributária e fiscal e, principalmente, uma ampla reforma trabalhista, são tão importantes quanto urgentes. Temos que inserir o país num contexto moderno, visando um papel de destaque no cenário mundial mas, para isso, Temer não pode fugir da responsabilidade que o destino lhe impôs e fazer as reformas necessárias.

Um Governo enxuto, técnico e liberal é o que eu espero ver surgir em nosso horizonte. Somente assim teremos alguma chance.

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Robson Colla

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