Emprego x mídias sociais
10/10/2016 | 09h02

O tema “mídias sociais” é delicado, e talvez por isso, seja evitado escrever sobre ele. Por vezes, como dizia minha avó, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.

As chamadas mídias sociais, em especial os fenômenos Facebook e Instagram, fazem parte da vida de milhões de pessoas e são usadas diariamente. De minuto em minuto, nos pegamos mexendo em posts ou publicando atualizações, o que acaba virando corriqueiro e automático. E é justamente onde mora o perigo, pois esquecemos que estamos no mercado de trabalho. Ou disponíveis. E é aí que a coisa começa a complicar.

Vemos posts inacreditáveis todos os dias, onde as pessoas acham que quem irá ler são apenas seus amigos mais íntimos, e não profissionais ou futuros empregadores, correto? Errado.

É fato que, nos dias atuais, quem recebe um currículo ou uma solicitação de emprego, pesquisa mais sobre o possível candidato. E nada mais fácil e rápido, do que procurar seus perfis em redes sociais, podendo assim, avaliar o profissional (currículo) e o pessoal (Facebook/Instagram).

Vemos diariamente, casos que vão desde as pessoas que postam exames de sangue (!) comemorando o resultado negativo depois “daquela noite”, até simples piadas, muitas polêmicas, partidárias ou apimentadas. Não raro emitimos opiniões sem realmente conhecer o assunto, apenas passando para frente, como se fosse realmente nossa, o que escutamos ou lemos, por mais absurda que pareça.

Lembre-se que, a imagem que se forma de uma pessoa, é construída a partir do que se tem. E se vemos isso, a projeção não deve ser das melhores.

As mídias sociais devem ser usadas a favor de suas carreiras, não contra. Óbvio que, se você é mestre cervejeiro e trabalha com harmonizações, é natural que em sua página tenha muitas fotos de cervejas...mas se por outro lado você tem um cargo de confiança dentro de uma importante organização que nada tem haver com cervejas, postar constantemente fotos bebendo não é de bom tom, concorda?

Para mim o segredo é a dosagem. Para cada conteúdo polêmico (digamos assim), tenha uns 10 mais sérios. A sua página é o seu cartão de visitas e seu post, seu currículo. Sua carreira vai agradecer.

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Empresas x profissionais: quem esta errado?
03/03/2016 | 10h16
Sempre leio artigos sobre a importância das pessoas nas organizações empresariais, tirando o fato de que, óbvio, sem elas a maquina não gira. Alguns chegam a dizer que não são mais descartáveis como eram entes. Pontos como a individualidade e a qualificação, são exaustivamente abordados em entrevistas. Você com certeza já se sentiu um estranho no ninho. Em algum momento da sua vida, seja por escolhas suas, ou por obrigação. Quando você escolhe, é mais fácil pegar o boné e partir para outra. Uns conselhos aqui, uma conversa com amigos lá, uma cervejinha acolá e, pronto. Mas e quando este sentimento vem no seu trabalho? Convenhamos que não há muita vaga para seu boné. Este é o motivo da risadinha amarela nas rodas de piadas sem graças. O ser aceito, mesmo que não seja você. A inclusão. Exclusão esta que talvez, seja causada pela própria empresa. Os selecionadores tem uma ideia do que seja bom para eles, mas e a individualidade citada no primeiro parágrafo? Vejo muitos aconselhando em fazer um bom currículo. Para mim, pouco importa o layout, e sim, sua qualificação. Prefiro receber currículos diferentes, do jeito que ache mais apropriado, desde que realmente me diga sobre você. Inclusive de como escolheu o layout. A partir do momento que eu lhe dou dicas de como fazer isso, sutilmente saiu você, e entrou eu. Estes dias vi o currículo do meu pai guardado numa caixa velha. Aposentado, diz que só quer cuidar das suas orquídeas. Simples, fala somente sobre suas qualificações. O currículo, modelo 1980 e mandado pela última vez em 1997, era simplesmente maravilhoso. Era tudo que eu gostaria de receber. Não tive tempo de reparar em fonte usada, quantidade de tópicos, linhas e demais invenções. Balela. Singelo, era ele ali, preto no branco, e o que ele tinha feito, verdadeiramente feito. Às vezes, é tanto modelo diferente, que o sujeito acaba inventado ou inflando qualificações para achar algo que encaixe naquele tópico. Se realmente o que vale é a qualificação do profissional, e o retorno que este traz, ou pode oferecer a empresa, por que é analisado se ele é social (com aquelas pessoas), se conta piada ou participa de brincadeiras, que aquele determinado grupo, naquela determinada organização, faz. Trabalhei em empresas que, por algum motivo particular (nem sei se existia um), não fazia questão de frequentar estas rodas, como fazia questão em outras particulares. Sempre educado, entrava na brincadeira, nunca me indispus com ninguém, mas ali não era meu grupo. E fui avaliado e julgado por isso. Não fui um profissional de outro planeta, por que neste caso, acho que não lhe entregam seu boné, mas também não sou dos piores. Ofereci o que eu conseguia, o meu melhor. Quantos profissionais de outro planeta existem? Estes viram diretores rapidamente, ou montam seu próprio negócio. Num time campeão de futebol, quantos craques existem? Dois ou três? Aí entra uma forma de suprir isto. A qualificação. Seja qualificado, traga resultados e a empresa fará de tudo para lhe segurar. Ah, então esta aí a fórmula...Opa! Mas quanto? Mais ou menos? Sim, por que seu eu for muito, a vaga não está na minha altura e não sou especialista. Mas eu tenho 4 especializações! Então...sabe de muito. Converso com muitos amigos que se sentem perdidos, não sabem o que, realmente a empresa quer. Daí surge coisas do tipo QI, vaga fantasma, puxa saco. Esperam este direcionamento de alguém...mas não tem. Ninguém escreve sobre isto, apenas dicas de currículos e como se comportar em entrevistas. Vejo quantidades de pessoas reclamando, com ou sem emprego. Será que são os profissionais apenas os culpados, ou as empresas e seus avaliadores devem adotar outra postura?
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Experiência X Juventude: parceiros ou concorrentes?
08/09/2015 | 11h49

É comum nas empresas de todos os setores, funcionários com diferentes faixas etárias. Trabalhadores das famosas geração X (1960/70) e geração Y (1980/90) por exemplo, além de gerações mais velhas e mais novas.

E é comum também, o conflito destas gerações. Motivos óbvios não faltam, pois cresceram, estudaram e conviveram com diferentes tipos de informações, políticas e economias, além da própria criação em si.

Este conflito fica mais aparente em se tratando de um ambiente competitivo como o do trabalho. Jovens cheios de ideias, aptos por desafios, sem medo de arriscar e ansiosos de um lado, contra uma geração X por exemplo, conservadores, pragmáticos e que geralmente, estão em posição de gerencia, devido a sua bagagem. Cada qual com um ideal de vida, um valor diferente. Enquanto uns trabalham para poder consumir imediatamente o que desejam, sendo que no mundo de hoje, ter é status, outros são mais pragmáticos, preferem a segurança do investimento, desde que tenham as contas pagas por exemplo.

Isso causa um impasse. Os mais novos acham que são boicotados, que causam medo devido a sua formação atual e mais recente, enquanto os mais velhos, geralmente com salários mais altos e responsabilidades muitas vezes maiores, como filhos na faculdade por exemplo, têm a insegurança de serem descartados em troca de profissionais “sem experiências e inconsequentes”.

Fato é que as empresas dependem justamente disso, desta diferença, desde que haja qualidade e honestidade de todos os profissionais. Os novos trazem pensamentos diferentes, que nunca ninguém até então se importou ou pesquisou. Atitudes e comportamentos novos, trazendo o feedback na hora, sendo que eles próprios são os consumidores atuais. Os mais velhos, somam com a qualidade e responsabilidade administrativa, de uma geração que teve que romper barreiras e construir algo de valor, num pais onde a inflação por exemplo, não permitia o imediatismo.

A quem administra tudo isso, cabe entender este conflito, somar forças, conhecer os profissionais e suas competências, propor e ser responsável pela troca de ideias e relações, sendo que muitas vezes, estas gerações mal se encontram no café.

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Meritocracia
27/04/2015 | 11h02

Você provavelmente já escutou falar em meritocracia. Mas sabe realmente, a importância desta palavra?

Pensamos o seguinte: existe uma equipe onde o supervisor propôs um desafio e quem o cumprisse da melhor forma possível, receberia uma promoção. Há quem se esforce durante todo o tempo, se concentre e entregue seu melhor, assim como o faz diariamente. Outros se esforçam durante um período somente, e alguns pouco ajudam, digamos que mais "enganam" do que produzem. Você e alguns membros da equipe, em determinado momento, percebem esta situação e, claro, ficam incomodados. O supervisor, que fazia outras coisas, sequer notou no que estava acontecendo. Naturalmente, outros percebendo a situação, começaram a relaxar, sobrecarregando quem ainda estava completamente envolvido. E o líder? bem, quando este passava era para distribuir sorrisos.

No fim do desafio, o supervisor faz o discurso agradecendo a todos e anuncia o vencedor. E qual a surpresa? justo o cara que fez o corpo mole, que "enganou" o desafio inteiro foi o vencedor.

Difícil de acontecer? garanto que você já presenciou várias vezes esta situação...

O que acontece é que na maioria das empresas, por falta de critérios avaliativos ou até mesmo por falta de líderes atentos e comprometidos, pessoas são promovidas, ou premiadas, sem méritos.

Se você for a pessoa comprometida citada acima, com certeza ficará desmotivada, procurará outras oportunidades fora, ou pior, não se esforçará tanto, sendo que para a empresa, essa qualidade não é recompensada.

Por isso, as empresas, de todos os tamanhos, têm de deixar claro os critérios e méritos que buscam ou avaliam em seus profissionais, sempre premiando os melhores de fato, e não de aparência.
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Quem não bebe não sobe na vida, diz NYT
16/08/2013 | 03h51

Segundo o jornal The New York Times, um dos mais influentes do mundo, “beber é essencial para ter uma carreira profissional promissora e, consequentemente, ganhar dinheiro”. A reportagem publicada recentemente afirma que, quem não bebe álcool é visto com desconfiança e dificilmente consegue fechar um bom negócio.

A reportagem afirma que “as pesquisas apoiam a ideia de que os que não bebem têm dificuldades para subir na hierarquia corporativa. Vários estudos demonstraram que as pessoas que bebem ganham mais dinheiro do que as que não bebem.”. a reportagem vai além e diz que a cerveja foi um dos ingredientes importantes de Obama na corrida à reeleição da Casa Branca.

“Esperam que você beba, e beber é parte do que você faz; as pessoas ficam meio sérias se você disser que não bebe”, disse Link Christin, diretor de um programa de tratamento especial para advogados que faz parte de um centro de recuperação contra álcool e drogas que fica no estado de Minnesota, no meio-oeste dos EUA. “Se disser que não bebe, você tem que lidar com a suspeita de que não sabe jogar.”

Segundo John Crepsac, um terapeuta de Nova York, em Wall Street, os investidores que não bebem “queixam-se de que não conseguem fechar negócios, não conseguem mesmo entrar nas negociações iniciais porque não entram no comportamento de beber.”

Será mesmo?

Fonte: The New York Times

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Mercado imobiliário: fato!
17/05/2013 | 05h31

Estamos entrando numa fase que investir em imóveis já não trás tanta certeza de alto retorno financeiro, como tempos atrás.

Segundo Paulo Gala, professor de economia da FGV, apesar de estarem em um ritmo mais lento, os preços dos imóveis continuarão a subir. Em relação à procura, ela não vai abaixar, pois o Brasil oferece uma grande oferta e facilidade de crédito imobiliário.

Outro fator que justifica-se manter a alta no preço dos imóveis é o fato de que, nas grandes capitais como São Paulo, Rio de janeiro e Belo Horizonte, a demanda por novos empreendimentos continua grande. Mas em contra partida, há dificuldade em disponibilizar novos projetos no mercado, diminuindo assim, a oferta em relação a grande demanda, sustentando seus preços.

Mesmo assim você não investe por medo da bolha?

O professor Gala comenta: “Não dá para dizer que existe bolha. Em médio e longo prazo pode até surgir problemas no setor, mas por enquanto não”.

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Bolha Imobiliária? texto de Ricardo Amorim
17/05/2013 | 04h54

Este texto (ricamconsultoria.com.br) foi retirado do excelente economista Ricardo Amorin. Resolvi publicá-lo na íntegra, pois informação nunca é demais, principalmente tratando-se deste assunto, causador de muitas dúvidas e temores. E nada melhor do que um especialista em economia expondo seu parecer:

"Desde 2008, quando surgiram os primeiros comentários de bolha imobiliária em vias de estourar no Brasil, tenho analisado evidências históricas e internacionais, refutando até aqui tais alegações e concluindo que, provavelmente, os preços continuariam a subir.

De acordo com a consultoria britânica Knight Frank, entre os 53 países com os maiores mercados imobiliários globais, o Brasil teve em 2012 a maior alta de preços de imóveis residenciais: 13,7% em média. Resolvi atualizar e expandir meus estudos.

Há um ano, usei o consumo anual per capita de cimento como estimativa do grau de aquecimento da atividade no setor imobiliário em momentos de estouro de bolhas em vários países. Hoje, pelas minhas contas, este indicador chegou a 361Kg no Brasil. No ritmo médio de crescimento dos últimos 10 anos, que foi de 5% a.a., em apenas dois anos atingiríamos o nível mais baixo de estouro de bolhas, que é de 400Kg, o que sugeriria cautela. Por outro lado, o nível máximo de consumo de cimento antes bolhas estourarem, em alguns casos passou de 1.600Kg anuais per capita. Para chegar a este patamar, o Brasil levaria mais 80 anos. Por este parâmetro, poderíamos estar entre 2 e 80 anos do estouro de uma bolha. Pouco se conclui.

O segundo indicador importante é o total de crédito imobiliário disponível. Crédito permite que mais gente compre imóveis, aumentando a procura por eles e elevando seus preços. No Brasil, apesar do crescimento dos últimos anos, ele ainda é de apenas 7% do PIB, muito distante dos 50% do PIB que costuma ser o mínimo quando bolhas imobiliárias estouram. Mesmo considerando-se uma expansão ao ritmo dos dois últimos anos, que foi de 1,4% do PIB ao ano, o mais rápido da nossa história, levaríamos mais de 30 anos para chegar a 50% do PIB. Sinal de tranquilidade.

Por fim, como anda a capacidade de pagamento dos brasileiros? Levando em conta preços dos imóveis em relação à renda no mundo, chama a atenção a grande dispersão entre as maiores cidades brasileiras, com algumas entre as mais caras e outras entre as mais baratas.

Das 50 cidades mais caras do planeta, 49 estão em países emergentes, incluindo quatro no Brasil: Brasília (10ª), Rio de Janeiro (25ª), Belo Horizonte (43ª) e Porto Alegre (45ª). Por outro lado, Salvador não está mais entre as 100 mais caras do mundo, Fortaleza é uma das únicas 10 cidades entre as 50 mais baratas do mundo que não estão nos EUA, e Campinas também está entre as 100 mais baratas. Entre os 385 maiores mercados imobiliários globais, a classificação média das 11 cidades brasileiras incluídas foi 124ª, sugerindo que o mercado brasileiro como um todo está um pouco mais caro do que a média, mas distante dos mais caros do planeta. Entre os mercados emergentes, o Brasil está mais barato do que a média.

Outro aspecto favorável é que um menor percentual da renda necessário para pagamento mensal de hipotecas sugere que no Brasil temos melhor capacidade de honrar dívidas.  Além disso, comparando o preço de compra de imóveis com o custo de alugá-lo, constata-se que no Brasil alugueis elevados estimulam compras mais do que no resto do mundo. Por fim, a desvalorização do real barateou os imóveis no Brasil para compradores estrangeiros.

Em resumo, ainda que algumas cidades sugiram mais cautela, para o país como um todo, continuam valendo as conclusões do ano passado. Altas modestas ou manutenção de preços são prováveis na maioria dos casos e o risco de estouro imediato de uma bolha imobiliária nacional ainda é baixo. Se você está na esperança dos preços despencarem para comprar, espere sentado. Segundo Platão, coragem é saber o que não temer".

Ricardo Amorim Economista, apresentador do programa Manhattan Connection da Globonews

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CRM, uma ferramenta importante!
19/03/2013 | 11h01

A fidelização dos clientes depende de aplicações das soluções de CRM (sigla em inglês para gestão especial de clientes), inclusive a Microsoft está “internacionalizando” seu software de CRM para 32 países (antes era restrito aos Estados Unidos), o que facilita, e muito, quem utiliza o sistema Windows, pois contará com atualizações online.

O mais interessante é que as empresa de tamanho médio, sabem disso, mas não utilizam essa ferramenta.

Segundo recente pesquisa, somente 1 entre 4 empresas medianas dispõem de algum tipo de software específico para esse importante trabalho, que é de administrar e analisar os dados dos clientes. Isso é fundamental para saber que atitude tomar não só nos momentos de crises, ou campanhas de vendas desesperadas, mas também no futuro da empresa.

O problema é que essas empresas ligam a palavra CRM com altos gastos e pouca aceitação por parte dos funcionários, por ter o trabalho de conseguir recolher esses dados dos clientes, e assim, descartam essa importante ferramenta.

Esse trabalho é necessário dentro das empresas atuais, mesmo que seja uma simples planilha do Excel. Mas antes, é necessário conhecer os pontos fracos da empresa, para que possa haver retorno concreto e apontar soluções.

Pesquise no mercado os preços dessa importante ferramenta, e verá que há várias opções e faixas de preço.

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Dicas para a prosperidade de sua empresa!
19/09/2012 | 10h35

Seja qual for a sua definição sobre sucesso, existem hábitos comuns entre empreendedores que possuem negócios lucrativos e duradouros. James Stephenson, especialista americano em marketing e gestão, soltou uma lista bem interessante no site da Entrepreneur para ajudar os donos de empresa a prosperar. Confira:

1) Leve a sério o que você faz:  No mundo dos negócios, não dá para ser bem-sucedido se você não acredita no que vende ou nos serviços que presta aos consumidores. A motivação do dono deve ser grande o bastante para contagiar as pessoas. Seja na hora de negociar com fornecedores ou conquistar clientes, é fundamental ter seriedade, garra e saber transmiti-las aos outros.

2) Planejamento: Planejar é importante não só na hora de montar a empresa, como também no dia a dia do negócio. Crie o hábito de escrever relatórios semanais com os dados mais marcantes do período. Isso ajuda a traçar metas, corrigir erros e verificar o que já foi alcançado.

3) Fiquei de olho no fluxo de caixa: Ele é o coração de qualquer empreendimento e o sucesso da sua empresa vai depender se você sabe mantê-lo saudável. O empreendedor nunca pode esquecer de controlar as finanças e garantir que as despesas não ultrapassem os lucros. Embora a premissa seja básica, é bastante comum  negócios irem à falência por falta de organização com dinheiro.

4) Foque no consumidor: Você pode ter boas ideias, um marketing agressivo e a equipe afinada, mas não se esqueça de manter o foco nos consumidores. Produtos e serviços devem estar alinhados com a expectativa deles. A busca por qualidade, aperfeiçoamento e preço justo jamais podem ser deixados em segundo plano. Lembre-se que, no final das contas, são os clientes que  vão decidir se a sua empresa vai para a glória ou para o buraco.

5) Construa uma imagem positiva e confiável: Ter uma imagem positiva é uma estratégia interessante para aumentar as vendas. As pessoas costumam associar marcas a quem está por trás delas. Quem tem credibilidade, tem o poder de lançar tendências. Para isso, não transmita insegurança, procure manter uma postura assertiva com consumidores, parceiros e funcionários e cumpra suas promessas. Se você prometeu entregar um produto até quarta-feira, por exemplo, não há desculpas para atraso.

6) Aposte em tecnologia: Não é preciso ser obcecado por gadgets, mas tire vantagem dos avanços tecnológicos. Hoje é possível reduzir custos e aumentar a eficiência com serviços de cloud computing, softaware livres e ferramentas online. Só fique atento e escolha as tecnologias que melhor te ajudam e não aquelas que apenas impressionam.

7) Invista no time de funcionários: Investir em funcionários é de extrema importância. A maioria das pessoas gosta de aprender algo novo e elas podem aplicar esse conhecimento na sua empresa. Aposte em treinamentos, cursos e em uma gestão onde a equipe tem liberdade criativa. Colaboradores desmotivados ficam ociosos e facilitam o desperdício de tempo e matéria-prima.

8Crie uma vantagem competitiva: Defina desde o início quais são os seus pontos fortes em relação à concorrência e invista neles. Para isso, faça a seguinte pergunta: “Por que as pessoas escolheriam meus produtos ou serviços ao invés de optar pelos concorrentes”? Em outras palavras, descubra que aspectos positivos vão o separar de outros competidores. O melhor serviço? O atendimento? A melhor seleção? A garantia de prazos maiores? Preços mais baixos? E por ai vai…

9) Aprenda a negociar: Desenvolva a habilidade da negociação. Você vai precisar dela praticamente todos os dias para conseguir preços mais atraentes, fazer parcerias, buscar empréstimos e até para contratar funcionários. Procure firmar acordos onde os dois lados saem satisfeitos. A chance de serem mais duradouros aumenta.

10)  Limite suas atividades: É verdade que muitos empreendedores de sucesso são multifuncionais. Porém, é preciso tomar cuidado para não se sobrecarregar com tarefas simples que podem ser executadas por outros, ao invés de focar em questões importantes. Saber delegar é essencial para quem quer obter resultados em larga escala, além de estimular o surgimento de novas ideias.

E você leitor, que dicas daria para quem quer ter um negócio bem-sucedido? Participe!

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Ganhe dinheiro com sua idéia!
10/10/2011 | 10h51

Hoje, a inovação é fundamental para a sobrevivência das empresas. O segredo é buscar a inovação todos os dias, tanto em relação aos produtos, como em serviços. Também no âmbito profissional (pessoal), o segredo é reinventar-se diariamente, através do marketing pessoal.

Citarei uma frase que gosto muito, de W. Chan Kim em seu famoso e excelente livro “A Estratégia do Oceano Azul”, publicado em 2005, onde escreve:” Não basta ter uma grande idéia, é preciso descobrir como ganhar dinheiro com ela”.

Frase simples, que descreve bem a função do marketing atualmente. Muitas invenções, como o computador pessoal, ou o videocassete, foram criadas por empresas desconhecidas, que fecharam suas portas antes mesmo dos produtos tornarem-se um sucesso.

Mas, esses produtos têm suas criações atribuídas a empresas que os popularizaram, sabendo explorar o potencial dos produtos e utilizando o marketing a seu favor, ganhando dinheiro e fama a custas de invenções alheias.

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Sobre o autor

Fábio Pexe

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