Ainda, segundo o médico, as crianças também não devem ir às creches ou escolas, a fim de evitar a disseminação dos vírus e contaminação dos demais alunos. O problema com frentes frias, em Campos, começou desde o mês de março e nessa semana de maio voltou a acentuar.
“Houve um aumento antecipado, dado ao pico de infecções respiratórias, desde o início do mês de março, o que habitualmente ocorre a partir de maio ou junho. Isso aconteceu porque, após um longo período de isolamento, sem aulas presenciais, as crianças voltaram ao convívio normal, o que permitiu a disseminação dos vírus responsáveis pelas infecções respiratórias”, explicou o médico.
Ele disse ainda que já houve comprovação de que a vacina é a melhor medida preventiva, reduzindo significativamente a incidência e a gravidade das infecções das vias respiratórias, como gripes, resfriados, sinusites, faringoamigdalite, otites e pneumonias, além de prevenir exacerbações das doenças alérgicas pré-existentes.
“Outros cuidados como manter a casa bem arejada e higienizada, alimentação balanceada, uma boa hidratação e proteção das crianças do frio são importantes para manter os menores livres desses vírus. Houve um aumento considerável no número de atendimentos, principalmente nas emergências, já que essas infecções se disseminam rapidamente. Por isso, além dos cuidados básicos, é fundamental que as crianças sejam vacinadas”, concluiu Ronald.