Quanto a adesão, a presidente do Siprosep, Elaine Leão, destaca que até a Guarda Municipal aderiu ao movimento, respeitando os 30% de contingente para atender à população, o mesmo ocorrendo na área da Saúde.
“A adesão vai crescendo ao longo dos dias. Já tem algumas escolas que pararam, esperamos que amanhã a paralisação aumente ainda mais. O serviço de saúde está funcionando 30% para que a população não seja prejudicada. O movimento de greve é assim: ele vai crescendo ao longo dos dias. A greve do INSS mostra isso, começou com 20% de adesão e está em 95%. Os servidores vão entendendo a necessidade e vão tomar coragem de não respeitar ameaças”, destaca.
- Ontem (segunda-feira) em reunião, eles (representantes do Governo Wladimir Garotinho) falaram em conversar em agosto. Eu falei que é ano de eleição, e depois de 8 de julho não será possível. E se é a vontade de conceder a reposição a partir de setembro, pode ser lançada a proposta, que os servidores aceitam - informa Elaine.
Na reunião de segunda, entre os dados apresentados ao Siprosep, estão que o valor da folha de pagamento do mês de abril, incluindo servidores inativos e encargos é de R$ 93.527.231,79, e que os valores utilizados para a folha não podem ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e deve respeitar o TAG, que veda a partir de 2025 a utilização de royalties para pagamento de servidores.
- Neste sentido, qualquer discussão acerca de recomposição salarial, neste momento, deve-se ater às fontes próprias de arrecadação, não podendo, em hipótese alguma, condicionar aos cálculos a arrecadação dos recursos royalties, que é uma fonte variável - diz o secretário de Administração, Wainer Teixeira.
Até o fechamento da edição, a Folha não conseguiu novo contato com o Siprosep para pegar o balanço do primeiro dia. Já o município em nota informou: “A secretaria de Administração e Recursos Humanos tem acompanhado o funcionamento das repartições para garantir a prestação dos serviços municipais à população, ao mesmo tempo que respeita o direito de greve.”