Campos está em alto risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira (28), com a taxa de 5.4%. Até a última análise feita em novembro, o município registrava o índice de 4.4%. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informou que intensificou as ações combate ao mosquito em todos os bairros da área urbana que fizeram parte do levantamento.

Em relação aos casos da doença, a Prefeitura informou que o Departamento de Vigilância Epidemiológica irá liberar os dados relativos a este ano na próxima segunda-feira (31). Em 2021, foram registrados 102 casos positivos de chikungunya, 32 positivos de dengue e 02 positivos para zika. Já em 2020, foram 1.001 casos positivos de chikungunya e 08 de dengue. Nenhum caso de zika.

Segundo o CCZ, além das visitas domiciliares de rotina, estão sendo realizados pequenos mutirões, com agentes de combate às endemias do próprio bairro, para orientação sobre como evitar água parada e recolhimento de materiais inservíveis com o objetivo de eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. "O objetivo dos pequenos mutirões é manter a rotina das visitas de forma simultânea em todos os bairros, além de evitar aglomerações nesse período de aumento dos casos de síndrome gripal na cidade", informou o órgão.

O primeiro LIRAa de 2022 iria ser realizado entre os dias 10 e 14 de janeiro, porém devido às chuvas recentes a conclusão da pesquisa de campo do levantamento sofreu um atraso, tendo que ser adiado, consequentemente, o resultado final da análise. Para a pesquisa, os bairros da área urbana da cidade foram divididos em 19 estratos, onde 7.821 imóveis foram visitados. Ao todo 100 agentes de combate às endemias, além de supervisores e apoio técnico, estiveram empenhados no trabalho.

O CCZ alerta para que a população continue atenta e que mantenha os cuidados preventivos em suas casas, principalmente neste período de verão, quando eleva o risco de transmissão das arboviroses associadas à proliferação de Aedes aegypti.