Após cheia do Paraíba, 29 famílias ainda não voltaram para suas casas
Dora Paula Paes 17/01/2022 12:08 - Atualizado em 17/01/2022 12:20
  • Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

  • Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

  • Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

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    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

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    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

  • Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

    Famílias ainda estão em abrigo (Fotos: Rodrigo Silveira)

O susto da enchente do rio Paraíba passou, mas 29 famílias, num total de 90 pessoas, que tiveram as casas tomadas pelas águas na semana passada, continuam abrigadas pela pasta da secretaria de Desenvolvimento Humano e Social de Campos, nesta segunda-feira (17). O retorno só acontecerá com aval da Defesa Civil Municipal que está fazendo uma vistoria em cada moradia. Nesta segunda, o nível do rio Paraíba do Sul baixou para 7,73m.
Os desabrigados de Campos estão acolhidos no Colégio 29 de Maio, na Pecuária. As famílias mais afetadas são das comunidades da Coroa, Ilha do Cunha e da Beira do Dique (conhecida como Cooperleite).
Nesta manhã, o secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Rodrigo Carvalho, e o de Defesa Civil, coronel Alcemir Pascoutto, foram na Beira do Dique, junto com a primeira-dama Tassiana Oliveira. "Existem casas que não poderão ser liberadas e que oferecem risco de desabamento. A Defesa Civil está vistoriando esses imóveis e o nosso serviço social acompanha os agentes para orientar os moradores que tiverem as casas interditadas, no sentido de buscar, nos bairros próximos, o Aluguel Social", contou Rodrigo Carvalho.
A coordenação do abrigo explicou que as famílias só vão deixar o local com parecer da Defesa Civil. "As águas do rio Paraíba baixaram,mas o retorno das famílias não acontece simplesmente quando baixa a cota do rio. A Defesa Civil já esteve em algumas casas, está vendo as condições. Essas casas precisam ser avaliadas e limpas. Tem um todo trabalho para que aconteça", explicaram no abrigo.
Desabrigada desde o último dia 11, Cintia Miranda, 33, anos, moradora da Ilha do Cunha, conta que a água subiu muito rápido e não deu tempo de tirar nada. "Eu não sei como será minha volta, minha casa é um barraco de tabua e pouca coisa de tijolo.Tive que deixar tudo lá, fogão, botijão, não tive como tirar porque a água subiu muito rápido. Ficamos bem acolhidos aqui. Eu quero voltar para casa, mas acho que será meio difícil.Só a Defesa Civil vai poder dizer que posso voltar com minha família", disse.
 

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