A assessoria do governador Cláudio Castro (PL) confirmou que ele estará em Campos nesta quinta-feira (13) para acompanhar os efeitos da chuva na região e a cheia do rio Paraíba do Sul no município.

A presença de Castro já era esperada para o sábado (15), dia de Santo Amaro, para a tradicional missa no distrito da Baixada Campista e também a assinatura do termo de compromisso do projeto Fênix.

Além de Campos, segundo o deputado estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) Jair Bittencourt (PP), o governador também teria agendas em Cambuci e Itaperuna, no Noroeste Fluminense, para acompanhar os efeitos das enchentes na região.

A cerimônia sobre o Projeto Fênix estava inicialmente marcada para às 9h do sábado, na Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional (Fundenor). 

O Projeto Fênix prevê ações necessárias e indispensáveis, por meio da retomada do agronegócio: vocação histórica da planície goitacá. No dia 6 de agosto do ano passado, as 22 páginas que traçam esse caminho foram entregues nas mãos do governador do Estado, Cláudio Castro.

O governador, ao lado de seu secretário estadual de Governo, Rodrigo Bacellar, recebeu o documento base das mãos dos principais autores e formuladores do projeto: Diva Abreu Barbosa, diretora e presidente do Grupo Folha; Tito Inojosa, presidente da Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan); Ronaldo Bartholomeu, presidente do Sindicato Rural de Campos; Adelfran Lacerda, professor e jornalista, representando a coordenação do Projeto Fênix; além do prefeito e vice-prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PSD) e Frederico Paes (MDB), respectivamente. Castro deixou sua análise e execução a cargo de Vinicius Farah, secretário de Desenvolvimento Econômico e de Energia do Estado.

O Projeto Fênix nasceu das discussões formuladas em 11 painéis publicados pela Folha no blog Opiniões, do diretor de redação Aluysio Abreu Barbosa, entre julho e setembro de 2020, ouvindo 34 representantes da sociedade civil organizada sobre a crise financeira de Campos. A intenção era buscar uma alternativa econômica e os entrevistados apontaram para a agricultura e pecuária; vocações que sempre moveram Campos, desde o século XVII, mas que foram sucateadas no final dos anos 90 com a bonança dos royalties do petróleo da Bacia de Campos.