Inscrições para evento da Firjan NF terminam nesta terça
Terminam nesta terça-feira (26) as inscrições para o evento “Radar Energia NF: o Norte Fluminense como polo gerador de energia no estado do Rio”, que vai trazer um panorama dos investimentos em energia previstos para a região. O debate on-line e gratuito, realizado pela Firjan Norte Fluminense, vai reunir um grupo de especialistas da federação na próxima quinta-feira (28), das 10h às 12h. As inscrições poderão ser feitas pelo link: https://bit.ly/radar-energia-norte-fluminense.
Estarão presentes Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan e diretora-geral da Onip; FernandoMontera, coordenador de Relacionamento Estratégico Petróleo, Gás e Naval da Firjan; e Tatiana Lauria, especialista em Estudos Econômicos da Gerência de Infraestrutura da Firjan. Representantes das prefeituras e de empresas de diversos segmentos também foram convidadas para o evento.
A Firjan destaca que, com esse encontro, queremos despertar nos entes públicos, no setor produtivo e em toda a sociedade, as tendências de mercado nessa área fundamental para a nossa economia. “Poucas regiões no mundo reúnem, num só lugar, tantas e variadas empresas voltadas para o mercado de petróleo e gás, que é e continuará sendo importante. Vivemos um momento crucial de transformação e de diversificação da geração de energia, e o Norte Fluminense tem tudo para se destacar nesse cenário, graças às condições climáticas propícias e à capacidade industrial de Petróleo e Gás já instalada na região”.
Norte Fluminense conta com 22 projetos de energia renovável
Um levantamento da Firjan aponta um total de 22 projetos de energia que contribuem para o cenário de transição energética, e que incluem desde fazendas eólicas offshore até plantas de hidrogênio, com potencial para diminuir a dependência do petróleo e transformar a região na Capital da Energia do país. Entre os projetos listados estão um terminal de gás natural, uma usina de energia solar, uma usina eólica, três fazendas eólicas offshore e uma planta de hidrogênio – todas no Porto do Açu. Sem contar outras 15 termelétricas: duas no porto de São João da Barra e outras 13 apenas em Macaé: duas já em operação, uma em construção e as demais já licenciadas. Os projetos farão parte do Complexo Logístico e Industrial de Macaé, que já registra a construção da Usina Marlim Azul.
Além disso, a Equinor — multinacional de energia com sede na Noruega —, assinou um Memorando de Entendimento com o Porto do Açu para concluir até dezembro deste ano, um estudo para instalação de uma usina de geração solar. A mesma empresa também iniciou estudos para um projeto de eólica offshore com capacidade total de 4 GW Os equipamentos ficariam na costa do Rio e do Espírito Santo, com cabos conectados até uma subestação em Campos. O Porto também estuda, em parceria com a mineradora australiana Fortescue Future Industries (FFI), a instalação de uma planta de hidrogênio, que permitirá a produção de fertilizantes mais sustentáveis, como a amônia verde. A usina de hidrogênio terá capacidade de 300 megawatts, com potencial para produzir 250 mil toneladas de amônia verde por ano.
Destaque em energia solar
A região também já vem se destacando na energia solar. Um levantamento da Firjan mostrou que Campos é a segunda cidade do Estado com maior número de geração distribuída por essa fonte de energia. Além disso, na localidade de Caetá, em São João da Barra, fica a primeira cooperativa do Estado do Rio, a Cosolar. Fundada formalmente neste ano, a usina com 150 placas instaladas serve a cooperados não só de São João, como de Campos e até de Macaé.
— Já temos inclusive interessados da Região Serrana, e nossa expectativa é dobrar o número de cooperados até o fim do ano, tendo em vista a série de vantagens que uma cooperativa permite. Por exemplo, não precisa mexer no telhado, o que facilita o uso por moradores de edifícios ou de quem paga aluguel. Sem contar os ganhos em escala, pois a instalação fica mais barata — conta Rodrigo Martins, um dos cooperados-fundadores da Cosolar.
Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, ressalta que a modernização energética também vem da força do petróleo na região, já que desde que este mercado foi aberto, em 1997, todos os contratos de cessão preveem o uso de 1% do faturamento bruto em pesquisas, desenvolvimento e inovação – entre os quais incluem energias renováveis.
— A partir do petróleo, a região atrai novas usinas térmicas a gás natural e também de energia solar, eólica e, em breve, de hidrogênio. Além disso, a própria indústria de petróleo e gás também investe em processos produtivos mais limpos. A indústria de petróleo e gás possui infraestrutura que ainda será usada por muitos anos, gerando emprego, renda e royalties; em paralelo, as companhias ampliam seus horizontes de atuação. E o que não falta no Norte Fluminense são projetos — conclui Karine.
Fonte: Firjan NF

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