Um porre no Bar Estrela e a destruição de tapetes para procissão
11/09/2021 07:53 - Atualizado em 11/09/2021 15:48
Por AFONSO MUNIZ, no blog "Dijaojinha" em 2014:
Com a morte do João Ubaldo em consequência de um edema pulmonar provocado por tabagismo e o depoimento de Rosinha Baldan sobre as dificuldades que encontramos diante da dependência ao cigarro e ao álcool, eu, como integrante do Bloco dos Pinguços, perambulei pelas ruas da memória e me vieram à tona duas “ocorrências” hilárias.
Vamos ao relato:
Meu querido amigo Ferdinando Costa Leite – Fred, para os mais íntimos – era frequentador assíduo do Bar Estrela/Bertolino, localizado na Av. Alberto Torres, quase em frente ao Colégio Batista.
O bar, famoso reduto de bebuns campistas, é o protagonista dos “causos” a que me refiro.
Fred tinha um fusquinha (que amava!). Em uma determinada tarde, feriado, saímos do Bar Estrela bem encomendados. Como éramos vizinhos, na rua do Rosário, peguei uma carona.
No meio do nosso caminho, na (antigamente Formosa) Tte. Cel. Cardoso, inúmeras pessoas ornamentavam a rua para a procissão de Corpus Christi.
Fred, que além de estar bem baleado, era daltônico, tocou direto, destruindo os tapetes coloridos que estavam sendo preparados para a festa.
Quase fomos linchados. Chamaram a Polícia. Queriam nos excomungar.
Ao ser interpelado, Fred simplesmente respondeu:
— Pensei que era pedágio para a Copa do Mundo!
Certa noite, Fred saiu do Bar Estrela bem baleado.
Fez sinal para um táxi, embarcou e o taxista fez a célebre e indispensável pergunta:
— Para onde?
Ao que Fred respondeu, cheio de indignação:
— Você é mesmo muito confiado, não tem nenhuma intimidade comigo e quer saber para onde vou?
Daí se conclui que o exagero no uso da bebida prejudica a saúde, sim, produzindo histórias que passam longe da sobriedade!!!!

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    Saulo Pessanha

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